Roupas, máscaras e maquiagem. O carnaval dá vida a muitos personagens que existem dentro de nós. Sob o signo da liberdade inconsequente, tudo é permitido. Alegria, alegria, mesmo que efêmera.
E eu me pintei com as cores do dia a dia. Nunca aprendi a ser outro além de mim. Me fingir Pierrot ou Arlequim nunca foi a graça do meu carnaval. Ser o de sempre já era alegoria sufiente para curtir a folia de Momo.
Mas todos temos fantasias guardadas nos armários das lembranças e vez por outra temos que colocar o bloco do eu sozinho na rua e desfilamos nossos anseios e desejos. Ninguém sobrevive sufocando eternamente os próprios quereres.
Arejadas as lantejoulas (já opacas pelo gastar do tempo), penduramos a fantasia no cabide do esquecimento até o próximo carnaval.
Um comentário:
Lindoooooooooooooo!
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