31 outubro 2008

Neílza, pede pra sair!!!!

      E lá vamos nós pra briga outra vez.

      Depois de 2 anos penando para que fosse pelo menos cumpridas as promessas da Reitoria, os Residentes da UFS - Laranjeiras resolveram ocupar a reitoria como formar de manifestação contra o descaso. Protamente foram acompanhados por outros estudantes do campus de São Cristóvão. Acompanhem os fatos pelo blog da ocupação: Ocupação da Reitoria.

Falta tanta coisa na minha janela...

      O menino era livre. Corria, pulava e cantava como nenhum outro. Era feliz também. Sorria, abraçava e sonhava como ninguém poderia fazê-lo. E adorava ver a lua todo dia a noite, da sua enorme janela aberta. Quando chovia ele saia pela janela e se banhava nas gotas que caiam, como estrelas cadentes.

      O menino cresceu. Se transformou num jovem vistoso. O brilho nos olhos, o poder nas palavras. Só que o mundo tinha mudado, já não podia mais fazer o que lhe era de agrado. A lua, ainda bela no céu, ficou mais distante: na sua janela colocaram grades, para que ninguém por ela entrasse. A chuva se transformou somente em pingos de água, sem a beleza que uma dia tiveram.

      O jovem cresceu. Já não era tão belo, pouco sorria. Não conseguia ver o que passava a sua volta, sempre a cabeça estava longe. É, finalmente virou adulto. E com a preocupação de quem tem medo, colocou uma tela, para que não mais se incomodasse com os pequenos barulhos voadores da natureza. E a lua se transformou num borrão; a chuva, em lágrimas.

      E o adulto pereceu. Caducou. E agora era somente um velho, dos que nem sobe uma escada. A dor se espalhava, do coração vazio para a pele enrugada. E foi morar num apartamento, com suas janelas apertadas. Mas elas eram livres, como o menino que sonhava. E o velho chorou ao ver: a lua, a chuva e o que deixou de viver pela estrada...

300!!! But this isn't Spartaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Acho que vocês já perceberam que eu sou chegando a números e estatícas. E aqui vai mais uma: o blog chega a postagem de número 300!

Essas postagens foram feitas ao longo de 850 dias, o que dá praticamente uma postagem a cada 3 dias. É muita falta do que fazer e menos ainda do que dizer. Hehehehe.

Se você for somar o número de postagens pela conta do blog vão dar por falta de uma. É que ela foi devidamente removida (nem me lembro qual foi nem por qual motivo). Ainda assim conta para fins de contabilidade.

Eu, quando comecei a escrever, era pura a simplesmente para desabafar sobre um momento ruim da minha vida. Eu ainda tinha 25 aninhos quando isso aconteceu. O tempo passa rápido.

Gosto de blogar quando me dá vontade, mesmo que não tenha nada para dizer, menos ainda jeito para escrever bem (Jana, qualquer coisa que você escreve me toca de algum jeito, então deixa de frescura e publica qualquer texto seu). E ainda assim algumas pessoas insistem em aparecer por aqui. A esses meu sincero "Vai procurar o que fazer". Kkkkkkkkkk.


Como tem sido costumeiro, as postagem é de madugada. Quase metade delas foram feitas esse ano. 90% do meu computador de casa. Já usei alguns programas e acabei voltando pro painel de postagem do blogger. Mudei várias vezes de layout. Conheci pessoas interessante. Fiz umas poucas amizades. Não faço planos pro blog e por isso mesmo sou feliz com ele.


PS: Veja o link do Verão Sergipe no topo da coluna lateral. Quem quiser vir eu arranjo um lugar pra ficar. =D

30 outubro 2008

Voltei para rever os amigos...

      E as férias realmente acabaram. Estou aqui nessa câmara frigorífica que chamam de sala, esperando o maldito telefone tocar com seu barulho irritante. Esperando mais algum inútil que não sabe usar um computador direito. Ou seria o cérebro?? Porque não deve ser tão complicado alguém verificar se está faltando papel na impressora e, devido a isso, ela não estar imprimindo.

      Se por um lado eu já estava de saco cheio de não fazer nada nas férias, por outro eu não consigo me sentir bem num lugar em que todo mundo quer passar a perna em todo mundo. Se vacilar alguém conta uma mentira só pra pegar seu lugar. Até diretor já veio contar mentira pro meu chefe. Sorte que foi na minha frente que ele fez isso e eu mostrei a documentação do fato para mostrar que não estava mentindo.

      Se não pagasse bem (pro que eu faço, claro) eu já tinha deixado isso aqui. E órgão público tem uma coisa muito chata chamada "apadrinhado". Apadrinhando é aquela pessoa que só está no lugar, normalmente fingindo que trabalha, devido a indicação de alguém influente. E nesse você não pode mandar, porque ele não obedece. Não adianta reclamar com o chefe, a resposta é sempre a mesma: É melhor deixá-lo quieto pra evitar problema. Mas o apadrinhado já vive arranjando problema!!!

      Para completar o pacote de terror pós férias temos os novos concursados. São pessoas que acabaram de entrar no órgão, estão aprendendo o funcionamento dos programas e tal. Mas já são colocados para ficar atendendo o público. E o público não tem paciência. Os concursados não tem experiência. O público perde as boas maneiras. Os concursados não sabem se choram ou se vão embora. E o circo pega fogo!!! E aí sobra pra quem??? Para o suporte tentar dar um jeito. Nem que seja dizendo que o sistema está fora do ar.

      Tenho certeza que em alguns dias eu vou estar querendo ficar de férias de novo...

29 outubro 2008

The end.

      É, finalmente acabou. Depois de tanta enrolação (e tantas explicações sobre dividí-la em duas) minhas férias acabaram.

      E acho que posso dizer que ainda bem acabaram. Estar de férias e ter pessoas pra sair com você, viajar, curtir, é uma coisa boa. Estar sozinho de férias na sua turma toda é um saco. A primeira parte das férias, em setembro, foi muito mais agitada. Também pudera, quase todo mundo que conheço tava de bobeira. E sobre essa parte eu já contei em posts anteriores.

      Já essa parte outubrense das férias foram mais tranquilas. Teve meu aniversário, uma viagem para Feira de Santana e só. O resto foi ficar dentro de casa, no máximo uma praia. Ou melhor, três praias. Uma foi farofada, só faltando o galeto assado pra ficar com cara de baixaria. A segunda foi de bicicleta (tinha tempos que não andava numa), percorrendo uns 10km em 40 minutos, com um sol de rachar. E a última foi hoje, com uma pessoa bem improvável. E fim.

      Estou sem câmera, sem namorada, sem dinheiro e agora sem férias. É, o destino não anda muito contente comigo...

26 outubro 2008

Colors - Amos Lee

Yesterday I got lost in the circus
Felling like such a mess
Now I’m down I’m just hanging on the corner
I can’t help but reminisce
When you’re gone all the colors fade
When you’re gone no New Year’s Day parade
You’re gone
Colors seem to fade

Your mama called she said that you’re down stairs crying
Feeling like such a mess
Yeah I hear you, you’re in the background bawling
What happened to your sweet summertime dress

I know we all, we all got our faults
We get locked in our vaults and we stay
But when you’re gone all the colors fade
When you’re gone no New Year’s Day parade
You’re gone
Colors seem to fade
Colors seem to fade

25 outubro 2008

Based on my smile

      Quando a fome aperta, qualquer migalha é banquete. E é assim que vou me sentindo nesses dias.

      Eu me fascino fácil com as pessoas e não estou acostumado a receber eleogios. Agora imagine quando alguém conversa comigo, normalmente e sem nada demais, e tudo parece flores. Tenho me sentindo dependente de uma pessoa ultimamente, até o momento uma dependência boa. Ela me faz sorrir, me faz bem. Por mais que qualquer outra coisa seja invenção da minha fertil imaginação, isso só tem me ajudado. Melhor que isso só se tivesse você por perto.

      Não tenho deixado de viver minha vida aqui, ela até anda melhor que o de costume. Só que sempre tem um pouco da minha cabeça pensando nela. O que faz? Será que está bem?? Não vou dizer que é amor, do tipo paixão. Mas é algo bem legal. Me deixa leve.

24 outubro 2008

Desculpa aí.

      Gente, esse micro-post é só para me desculpar pela falta de visita nos blogs alheios. Como passei uma semana fora, estou tentando colocar a vida nos eixos. Ainda esse fim de semana eu passo no blog de todo mundo (e comento, se possível).

23 outubro 2008

Jogos de amores são pra se jogar...

      Vez por outra fico achando que a vida poderia vir, pelo menos, com um pequeno manual de ajuda. Só para não ficar perdendo muito tempo procurando ou entendendo coisas bestas. Mas não, ela inventa de ser a coisa mais imprevisível possível. Damn it!!!

      Nesse manual deveria ter um capítulo sobre o Amor. Talvez o maior responsável pelas confusões na história da humanidade, esse sentimento maroto vive a pregar peças. Eu mesmo sou uma pequena marionete em sua mãos, esperando pelo embolar das cordas.

      Ter certas coisa que não entendo. Como o fato de sempre me dar bem com uma pessoa, mesmo que não queiramos (ou possamos). Já conversamos, discutimos, matutamos sobre esse ponto intrigante das nossas vidas e a conclusão é a de sempre: nunca chegamos a conclusão alguma.

       Não que isso me faça mal (eu acho que também não faz mal a ela), só que por vezes cria situações complicadas e contrangedoras. E a gente vai se virando na medida do possível.

      Outra coisa que não entendo do amor: pra quê sempre me arranjar a pessoa mais complicada?? Não falo somente do jeito de ser, as vezes outros fatores acabam complicando. O amor se junta ao meu coração se, noção e me prega cada peça. Tá bom, algumas vezes ele se acertam e somos todos felizes. No entanto isso tem se tornado muiiiito raro.

      Agora eu vivo pensando em músicas como "Ah coração leviano, não sabe o que fez do meu" ou "vou levando assim, que o acaso é amigo do meu coração"...

21 outubro 2008

Eu não sou dessa cidade (parte 2)...

      Gente, acho que a polícia de Feira de Santana lê meu blog. E não gostou muito. Depois deu ter escrito sobre as particularidades da cidade, algo estranho aconteceu na noite de sexta.

      Estacionei meu carro em uma praça e fui para um festinha numa das várias repúblicas estudantis do Feira VI. Até aí, tudo dentro dos conformes: cerveja demais na geladeira, vinho, batida de fruta, música e uma galera conversando. Umas duas horas depois, uma amiga resolveu ir embora e pediu para eu ir com ela para pegar o óculos que deixou no meu carro. Fomos lá e qual não é a minha surpresa quando encontro meu carro com as 4 portas e o capô abertos, 4 policias em volta e uns 8 ou 9 moradores???

      Pensei que tinha acontecido o pior financeiramente pra mim: levaram o som, minha mochila (que tinha dinheiro dentro) e tudo mais que posse encontrável. Além disso eu teria algum gasto para consertar o que foi quebrado e tal. Mas o acontecido foi outro...

      O único policial que falou comigo relatou o seguinte:

Tinham dois praibois olhando seu carro e secaram dpois pneus. Como ninguém aqui sabia de quem era o carro, nos o abrimos (vulgo arrombaram) e procuramos algum documento de pudesse nos levar ao dono. Vasculhamos tudo (vulgo revistaram) e não encontramos nada. Você está dando a falta de alguma coisa?


      Na hora eu estava preocupado com outra coisa, mas depois me perguntei o porque da polícia ter arrombado meu carro. Eles poderiam ter, simplesmente, ter passado um rádio para a central e ter pedir o levantamento da placa. Mas ele precisaram arrombar o carro pra isso. E nessa sumiram o pen drive que usava no som e o óculos escuro da minha amiga. Como eu não estava afim de arrumar confusão com a polícia, não perguntei qual dos policiais estava com os perteces, visto que os praibois só esvaziaram os pneus.

      Depois disso ficou um tanto sem disposição para continuar em FSA, mas como segunda tem uma promoção etílica interessante, fiquei lá até a terça pela manhã para poder aproveitar, mas tão cedo não retorno lá.

17 outubro 2008

Eu não sou dessa cidade...

      Estou passando o começo da minha segunda, e última, parte das férias em Feira da Santana - BA. Vim aqui pra retribuir a visita de 3 amigos no meu aniversário e encontrar outros tantos que tenho por essas bandas secas das terras baianas. E como as minhas outras duas estadias aqui foram muito rápidas, só agora deu pra perceber certas coisas da cidade.

      O trânsito aqui é um tanto estranho, com as vagas para estacionar na esquerdar das avenidas de pista dupla. Isso faz com que você tenha que ficar andando em zig-zag enquanto procura uma vaga e arranja um jeito de dobrar na próxima esquina à direito. E na faixa especial para ônibus praticamente só andam motos alucinadas. Uma quase que entra no meu carro, com a porta fechada.

      Outra relacionada ao trânsito: asfalto aqui é raridade. Ou se tem um monte de buracos ou é paralelepípedos, mas asfalto liso, preto e brilhoso (que é bom), nada. Ou melhor, deve ter umas 4 avenidas que tenham.

      O povo aqui também é um tanto ríspido pra responder ou até mesmo conversar. Aqui tam uma fábrica de Ogros, bem piores que o Shrek. Não é falta de educação do pessoal, é o jeito natural deles. Penso que a quantidade reduzida de água nessas bandas deve causar essas coisas. Ou não.

      Tem um barzinho do lado da UEFS que tem uma promoção interessante de Bohemia: na segunda feira a cada duas cervejas tomadas, uma era paga pelo bar. Exatamente isso que você leu: só paga metade das cervejas. Na terça a promoção continua, só que vai a cada 3 cervejas. Na quarta, a cada 4; na quinta a cada 5. No fim das contas a gente bebe muito e paga pouco. Ou menos do que o habitual. Além do mais seu copo nunca fica vazio (o garçom não deixa) e sempre tem cerveja no isopor. Pra terminar, os tiragostos são bons, os preços aceitáveis e o bar é limpo. Eu queria um desse em Aracaju. =D

      E aqui tem muita república estudantil e todas as festas acabam em alguma. Com muita cerveja, música e pessoas pagando mico. Por ser um único não baiano numa festa ontem o povo queria que eu fosse o pagador do mico da noite. Mas tenho uma reputação a zelar e me saí dessa. E fica a pergunta: quem inventou a peste do arrocha???

14 outubro 2008

Dia de festa.

      É, fazer festa dá trabalho. Normalmente custa mais do que o esperado. Sempre falta alguém. Mas quando as pessoas se sentem a vontade ela até que vale a pena.

      Esse ano resolvi fazer um churrasco aqui em casa e convidei gente que só a peste. Os comes e bebes começaram 10h da manhã do sábado e só terminaram depois de meia noite, após cantar meus parabéns (meu aniversário mesmo foi no domingo). Vários quilos de carne (paitrocínio), 6 caixas de cerveja, 3 garrafas de cachaça, 1 garrafa de tequila, 1 de tiquira e duas de vodka, além dos complementos alimentares. Som o dia inteiro, piscina pra refrescar os ânimos. Resultado: todas as pessoas estavam alegres, alguns até passaram da conta. E eu me divertir muito!!!

      No domingo ainda teve mais, com um almoço, algumas cervejas e uma garrafa de wisky. Para completar, os amigos.

      Presentes?? Não ganhei nenhum que fosse na forma material, mas todos os abraços e risos que vi na minha festa já me vale. Ainda recebi um telefonema especial no domingo, o que me deixou mais feliz. Para aqueles que apareceram na festa, obrigado.

      Estou viajando logo mais cedo e só retorno próxima semana. Não sei se ficarei escrevendo, mas saibam todos que ando bem feliz.

Acaboooou

      Está dada por encerrada a minha festa de aniversário. Aqui só vai ser um stop-and-go do que se passou, depois eu escrevo com mais calma.

      Desde sexta pela manhã que estava na ativa por causa do meu aniversário. Teve pizza, churrasco, gente bêbada, banho de piscina, mais gente bêbada e até contagem de carneirinhos para dormir. É, as pessoas são realmente estranhas.

      Gostaria de agradecer a todos que de alguma forma lembraram do meu aniversário. No próximo post eu falo em específico de algumas pessoas.

      Agora vou dormir que estou de férias (de novo) e logo mais tenho programação de passeio. A passagens por aqui (e pelo outros blogs que leio) vai rarear um pouco. Mas eu volto.

10 outubro 2008

Ah coração leviano não sabe o que fez do meu...

      Eu tenho um coração. Quer dizer, dois: um que fica bombeando sangue, outro que fica me arranjando problemas. O primeiro anda bem, obrigado. Já o segundo...

      Esse parere que não aprendeu. Já sofreu, foi dado e em seguida rejeitado, rasgado, dilacerado, arracado do peito. Mas sempre dá um jeito de voltar. Então fica quieto um pouco, só pra parecer que está bom, e logo arranja outro motivo pra se magoar. Ele, definitivamente, não aprende.

      Com esse coração eu converso, troco idéia, tento ensinar algumas coisas. Sempre em vão. Por mais que eu diga pra ele "Aí não, desse jeito você se ferra!" , ele cisma em desobedecer. Só que ele não paga o pato sozinho, sobra pro resto do meu eu.

      Ultimamente a conversa tem aumentado, pois já estou percebendo que ele vai aprontar mais uma. Tá se engraçando todo pro lado de alguém. Isso, em si, não é algo ruim. Eu até quero que ele se engrasse com alguém. Mas com alguém que tenha a mínima possibilidade aceitável concreta de ter algo comigo. E nesse caso a possibilidade é estupidamente ínfima de acontecer (quem dirá de dar certo). Agora pergunte se adianta alertar? Necas de pitibiriba...

      O que isso quer dizer? Que lá vamos nós, eu e meu coração arranjador de problemas, para mais uma derrota quase certa. E o outro continua bombeando sangue como se nada estivesse acontecendo.

09 outubro 2008

Só preto, sem pré-conceito.

      Já me disseram que você reflete seu humor, sua personalidade, seu estado de espírito através das cores. Ontem parei pra prestar atenção nesse detalho. E descobri que meu mundo é preto.

     Meu carro é preto, meu computador é preto (e cinza), meu celular é preto, minha câmera era preta, todos os meus tênis são pretos, mais da metade das minhas camisas são pretas. E isso me fez procurar saber qual o significado disso. Achei vários significados diferentes para a cor preta, mas a maioria falava de elegância (essa passou longe de mim), sobriedade (tenho até demais), poder (tá passeando com a elegância por aí), mistério e fantasia (minha imaginação é bem fértil). O preto permite a auto-análise, a introspecção das pessoas que buscam proteção ou afastamento ao seu redor.

     Antes de mais nada gostaria de deixar claro que não sou exotérico, não acredito em astrologia e afins. No entanto identifiquei algumas coisas interessantes nessas definições sobre a cor preta. Realmente acredito que tenho andado introspectivo, pensando mais na minha vida (e no que fazer dela). Isso pode ter de alguma forma afastado algumas pessoas que normalmente estariam mais próximas, mas esse é o preço que se paga pela sobriedade. Eu até já tentei viver a vida loucamente, mas isso normalmente não dura mais que uma noite.

     Talvez essa fase esteja passando, afinal de contas o blog acabou colorido de azul. De alguma forma, isso é influência de um sorriso que me aparece todo dia...

08 outubro 2008

Embrulha pra presente, por favor.



      Deixo aqui registrado minha parabenização pelo aniversário da Si, do Estoria estranha. Moça, muitas felicidades e continue com esse sorriso no rosto. Sempre.

      Falando em aniversário, o meu também está chegando. Vai rolar churrasco no sábado, quem não for de Sergipe, Feira de Santana, Alagoas, Pernambuco e Paraíba (esses fora convidados de outra forma) e quiser aparecer fique a vontade. =D

07 outubro 2008

Já está virando bagunça

      Se você chegou aqui agora, esse post não vai lhe dizer nada. Mas se você já dava uma passada a algum tempo, deve ter percedido que o blog mudou de cara. De novo. Mais uma vez. Novamente.

      Desde a última mudança que já tinha em mente que aquele não duraria muito. Agora o blog está com uma cara mais limpa (e ainda carrega mais rápido). Falta eu ajustar a imagem do título e ajustar as cores do texto, links e tal. Isso fica para depois das minhas poucas horas de sono.

06 outubro 2008

La fille Belle

Peut-être c'était fille.
Une fille Belle
et son joli sourire.

Ou peut-être c'était femme.
Une femme jolie
et son beau rêve.

Le visage de neige
avec un regarder déconcertant.
Son coeur palpitante
il brûle peu à peu, as pris.

Ajudem!!!

Não sou muito de entrar nessas coisas de campanhas internéticas, mas me identifiquei (em parte) com essa aqui. Não custa nada e ainda rende umas poucas risadas.

04 outubro 2008

Da vida nunca vou me arrepender...

      Esses dias dei uma parada com as músicas novas que andei escutando e resolvi escutar coisas que me marcaram. Já ouviram falar de um tal de Vinícius de Moraes? Então, o carao foi diplomata, escritor, compositor, boêmio, descobridor de grandes artistas da música brasileira e ainda teve tempo de casar 9 vezes. É por essas e outras que ele é meu ídolo.

      Escutando as músicas dele fico me perguntando como alguém consegue pensar em coisas tão lindas e simples quanto ele. Não espere muito rebuscamento nas frases, isso não era com ele. Simplesmente ele amava uma mulher, escrevia sobre isso e transfomava em uma linda canção. Pérolas musicais como Pela luz dos olhos teus, Eu sei que vou te amar, Samba de Orly, Para viver um grande amor, Tarde em Itapoã e, pra mim a melhor, Minha namorada. Ele não escondia que o amor tem fim, que a pessoa ia sofrer. E ainda assim mostrava todo amor que ela sentia pela musa. Sabe aquela coisa de "que seja infinito enquanto dure"? Resume tudo.

      Também resgatei aqui Eu preciso dizer que te amo, com Cazuza e Bebel Gilberto. Parece coisa de amor adolescente, inocente. Aquilo que as pessoas chamam de química é o que se passa na música. Quando a pessoa se dá conta já está entregue.

      E eu estou feliz porque ganhei um coração!!! E isso fez o meu se alegrar e sorrir. =D

      Concordo com o Claudio Nucci, que falou na sua música Toada: da vida nunca vou me arrepender.

Eu preciso dizer que te amo

Quando a gente conversa
Contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos
E eu não sei que hora dizer
Me dá um medo, que medo

É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo
Tanto

E até o tempo passa arrastado
Só pra eu ficar do teu lado
Você me chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
E nessa novela eu não quero
Ser teu amigo

É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo, tanto

Eu já nem sei se eu tô misturando
Eu perco o sono
Lembrando em cada riso teu
Qualquer bandeira
Fechando e abrindo a geladeira
A noite inteira

Eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que eu te amo, tanto

03 outubro 2008

Doce solidão

      Acabo de me despedir de uma grande companheira. Tivemos um ótimo convívio no último ano, um retribuição de carinho de ambas as partes. Eu sabia que uma hora iríamos nos separar, no entanto não é fácil quando chega o momento. Enfim, seja feliz na sua nova vida (cuida bem dela Renatinha).

      Eu aprendi muito com ela. Claro, me dediquei a ler e praticar, mas sem as facilidades que ela me deu talvez já ouvesse desistido. Nada melhor que ser entendido quando se está perdido.

      A sua vinda foi problemática, parecia que nunca chegaria. Do Nova Iorque para São Paulo, depois Ilhéus, uns dias em João Pessoa e finalmente Aracaju. Ou seja, ela já viajou mais que eu. Kkkkkkk.

      Foram muitos momentos legais: Passeios à Serra, viagens pelo nordeste, festas, shows. Ultimamente não estavamos nos vendo como era costume, o tempo era escasso ou a disposição era pequena. Enfim, preguiça.

      Vou sempre perguntar como andas, não se preocupe. Canon S5, você pra mim é inesquecível.