31 janeiro 2010

Pagina virada

"Onde foi nossa magia?
Nosso mundo encantado
Foi sofrendo lado a lado
Que o amor perdeu a cor...
Chegamos ao fim tá doendo sim
Eu chego a perder a voz
Só resta chorar e se desculpar
Pelo que restou de nós..."

29 janeiro 2010

Recadinho de geladeira

      Logo mais estarei indo para a Caueira (praia do município de Itaporanga D'Ajuda) e só volto domingo. Sei que ninguem vai morrer por sentir minha falta, então até a volta.

28 janeiro 2010

Recomeço

      Mais um dia está começando, mais uma página virada. Tudo que eu era ontem, ainda sou hoje. E mais um pouco.

      Se algo termina um dia, outras tantas começam no mesmo instante e se não parar pra colocar as coisas em ordem, fico sem saber o que fazer. Aconteceu comigo no final do ano passado, dei um tempo em tudo que poderia dar e arrumei minhas idéias. Várias ainda ficam foram de ordem e não devo resolvê-las por enquanto. Outras tantas pedem solução urgente.

      E tem uma que não vejo solução aparente. Não com a percepção que tenho no momento. Já passei por coisas parecidas antes e consegui me recuperar. Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima. Mas fazer isso é deixar pra trás o que realmente me faz falta. E já tem tanta lacuna da minha vida, tenho medo que ela se torne um vazio.

      Queria não estar passando por isso, nem ter ouvido e lido o que tive que ouvir e ler. Cabe a mim aceitar esse fardo, sob pena de deixar de ser eu mesmo.

      Recomeçar não significa esquecer tudo. Quer dizer, tão somente, que posso fazer tudo diferente.

27 janeiro 2010

Cada dia, uma página


"A vida é um livro em branco
Do qual não escrevemos nem fim, nem começo
Autores somos somente do meio.

Não procure índice ou prólogo
nunca se sabe
quantos capítulos em cada livro cabe.

Cada dia, uma página
com suas letras e imagens
e não se preocupe com as margens.

O ponto final é o menos desejado
e por mais que seja esperado
não será realmente o fim
enquanto as histórias do seu livro
continuarem a serem contadas...

25 janeiro 2010

Sinopse 3

      Pra começar: Me lasquei!!! Atrasei um POUCO meu festival. Estou com um saldo MUITO negativo, devido à preguiça e ao desconforto térmico. Logo, a culpa não é totalmente minha. Acho.

      Do dia 15 até hoje (se passaram 10 dias) assisti somente 2 filmes. Em casa acabei vendo "Gaiola das loucas", filme de 1996 com Robin Williams e Gene Hackman. Comédia deliciosa, conta um pouco dos problemas que pessoas gays tem que passar nessa vida. Além do mais, Robin Williams é um tremendo ator. Recomendo muito, principalmente para quem anda precisando rir um pouco.

      O outro filme fui ver no cinema: Sherlock Holmes. Estava com uma certa expectativa quanto a essa película, pois já li vários dos contos do detetive britânico. E, sinceramente, não gostei. O diretor quis mostrar uma caracterização muito diferente dos escritos, o que me fez ter má vontade com o filme. Acho que só os últimos 20 minutos tem algo parecido com o que já tinha lido. Como aproveitei uma promoção e paguei 3 reais no ingresso (além do filme, ainda tinha direito a ar-condicionado nesse calor dos infernos), não vou reclamar mais. Mas não recomendo.


Placar: 7 filmes em 15 dias.

23 janeiro 2010

Torrando



     O mês de janeiro vai chegando ao fim, o Pre Caju está na rua (e longe de mim, ainda bem) e o calor continua matando. Ou seja, é verão. \o/

     Meu festival pessoal de filmes está beeeem atrasado, mas nada que uma maratona no final de semana não resolva. Acho que uns filmes mais animados vão me fazer bem.

     Queria muito um arcondicionado. Ou uma chuva. E que depois não ficasse aquele tempo abafado. Isso me desanima. =P

20 janeiro 2010

Droga!!

      Eu só queria dormir. Acho que não é nada demais. Na verdade, uma necessidade básica do ser humano. Só que não tenho conseguido.

      Ontem o dia foi atípico. Não acordei quando queria, perdi a hora para o trabalho e ainda estou com sintomas de virose. No trabalho foi o marasmo de sempre, com o aditivo da moleza corporal. Chegando em casa, pensei que ia conseguir descansar, mas o calor não deixou. Saí no final da tarde para ajudar alguém que merece toda a minha dedicação. Voltei para casa cedo, pensando em logo poder dormir. Enganado estava eu...

      Tomei um banho para refrescar, deitei cedo e tentei dormir. Depois de várias horas rolando na cama sem sono, resolvi escrever isso aqui. Não vai me dar sono, no entanto passa o tempo.

17 janeiro 2010

Felicidade, passei no vestibular!!

      Não, não fiz vestibular de novo. Aproveitei o refrão da música do Martinho da Vila, que vira hit nas AMs durante o final de semana do resultado do vestibular da UFS, para deixar aqui minhas felicitações ao meu irmão gordo e a minha vizinha.

      Pra começar, meu irmão é Phoodda. O guri é muito cdf. Já tinha passado no vestibular da UFPE, chegou a ir pra lá mas não deu certo. Depois de 2 anos, sem estudar nada, com menos vagas por causa das cotas, e ele fica em 4º lugar no curso de Sistema de informação.

      E depois, mas não menos phoodda, a aprovação da Maisa para medicina, tendo como complicações quase as mesmas coisas que meu irmão (exceto que ela estava estudando para o vestibular). E a felicidade da família foi tanta que hoje fecharam a rua e fizeram festa do dia inteiro. Bebida, comida, música (tá, algumas de gosto duvidoso, mas ela podia tudo hoje), vários carros na frente da minha garagem impedido que eu pudesse sair de casa, amigos, vizinhos. Enfim, a farra foi boa. Ou melhor, está sendo boa, porque ainda escuto música e gritos vindo do outro lado da rua. Nesse momento me parece um arrocha. Kkkkkkkkk

      Dia de morgação e maresia em casa. Enfim, hoje é domingo.

16 janeiro 2010

Das banalidades*

      Imitanto um pouco minha amiga Sibelle, venho reproduzir um diálogo engraçado que aconteceu a alguns segundos:

(telefone toca, eu atendo) - Alô?

-Ué, porque você me atendeu? Não era para atender não!!

-Desculpe, não sabia. Da próxima vez manda uma mensagem antes dizendo que não é pra atender. Beijos!

- Beijos!

Ouvindo o tempo passar



      Faz uns 3 ou 4 dias que fiz minha primeira lista de reprodução de verdade no micro. Tenho uma pasta chamada "Playlist", com as músicas que gostei dos artistas novos que andei ouvindo, porém ela é bastante eclética. Para ajudar no clima dos últimos dias, refinei a lista.

      Uma mistura de melancolia e solidão que me fazem pesar mais a sério na vida. E também tem outro detalhe: ouvir as vozes maravilhosas de cantoras como a Ceumar, a Cibelle e da Zoe Deschanel (essa é mais atriz que cantora) fazem um bem para a alma. Mas não tem somente mulher não. Mick Jagger, por exemplo, também dá o ar da graça por aqui.

      A lista toda tem mais de 50 músicas e não vou aqui ficar escrevendo todas. Mas segue as mais indicadas (por ordem que aparecem na minha lista, não por preferência):

01 - Diga-lhe que mando a meia - Bicicletas de Atalaia (banda sergipana)
02 - Silenciosa - Monica Salmaso
03 - Change is hard - She & Him
04 - Old habits die hard - Mick Jagger
05 - Lá - Ceumar
06 - Esplendor - Cibelle
07 - Natural luz - Ellen Oleria
08 - Xote da saudade - Fulorando
09 - Tap at my window - Laura Marling
10 - Santa Chuva - Marcelo Camelo
11 - Años - Mercedes Sossa
12 - Mesmo sozinha - Nando Reis
13 - Nada pra mim - Patu Fu
14 - Passarinho - Tiê
15 - Ontem - Villa Carmen (outra banda sergipanda)

      Bem, fica a dica. Inté mais.

15 janeiro 2010

Sinopse 2

      Cinema é sempre uma surpresa, não? Pelo menos os bons filmes me fazem pensar assim.

      Fui tentar terminar de ver "A festa da menina morta", dessa vez sem o sono como companhia. E sabe de uma coisa? O filme é ruim. Como a Clara escreveu no comentário do post anterior, não entendi que mensagem o diretor quis passar. Também não tive saco para vê-lo até o final. Talvez seja um filme para pessoas que gostam de filmes complexos.

      O segundo filme da sessão foi "A rosa púrpura do Cairo". Sempre tive a impressão que era um filme dramático, como Casablanca. Ledo engano!! É uma deliciosa comédia, que usa o encanto do cinema como base para sua história. Não sou muito fã de filmes antigos, mas esse está recomendado. =D


Placar: 5 filmes em 5 dias.

14 janeiro 2010

Sinopse

     Mantendo a programação do festival "100 filmes em 100 dias", assisti "21g" nessa quarta. O filme é ótimo e muito recomendado, praticamente indispensável. E traz dois dos melhores atores que conheço: Sean Penn e Benicio del Toro.

     Já era fã do Sean a muito tempo, por trabalhos como "I am Sam" (Uma lição de amor), "Sobre meninos e lobos" e "Os últimos passos de um homem". Na mesmo época de "Sobre meninos e lobos" eu vi "21g" e me vi fã do seu trabalho. Depois disso ainda vi "A grande ilusão" e "Milk". Nunca viu nenhum desses filmes? Então corra atrás deles. RÁPIDO!!!

     Já o Benicio del Touro eu prestei atenção mais recentemente. Também tem trabalhos maravilhosos como "Os suspeitos" (melhor filme de suspense que já assisti), "Traffic" e "Snatch". Mais recentemente vieram "Sin City", "Che" e "Coisas que perdemos pelo caminho". Esse último também já entrou na contabilidade do projeito, pois o vi na terça feira. Isso já dá 3 filmes em 3 dias. \o/

     Mas eis que eu estava empolgado e tentei aumentar a minha marca. Fui de filme nacional. A primeira tentativa foi "A dama da lotação", filme da época que o Nuno Leal Maia era garotão. Baseado no livro de Nelson Rodrigues, não consegui ver nem 30 minutos de filme. Não por ele ser velho e ter aquele clima de chanchada, mas por achar fraco mesmo. Acredito, porém, que na época que foi lançado deve ter feito estrago.

     Para não cometer o mesmo erro duas vezes, fui ver "A festa da menina morta". Só que estava cansado e com sono. Até o momento que dei pausa, o filme estava muito parado, praticamente se arrastando. Vou dar uma segunda chance a ele.

Placar: 3 filmes em 3 dias.

Conto noturno



      "Depois de uma noite num bar, hora de voltar para casa. Muita coisa se passou na cabeça até que a terceira ou quarta dose de destilado esterelizasse tudo. Agora, já tinha esquecido o que lhe incomodava e andava pela rua deserta, escura. Os postes pouco faziam, iluminando pequenos pedaços da calçada logo abaixo deles. A noite fria e solitária lhe fazia companhia, seguindo seus passos vacilantes.

      No caminho, alguns transeuntes e prostitutas procurando diversão barata e sem compromisso. Aquela área da cidade, que já fora punjante um dia, hoje nada mais era que um decadente distrito comercial. Como acontece na maior parte das áreas assim, durante a noite virava uma terra de ninguém. Ou de todos, depende de como você prefere ver.

      Estava cansado de caminhar, havia trabalhado muito o dia inteiro e bebido mais do que o normal para uma quarta feira. Tomou então um beco para cortar caminho. Quem entra num beco e sai do outro lado, nunca mais é o mesmo. Nos becos tudo se concentra. E tudo se desfaz.

      Becos deveriam ser evitados à luz do dia, quem dirá na escuridão da noite. Mas isso não era uma opção para o momento, era uma necessidade, quase um imploro do corpo. Sem muito pensar a respeito adentrou no beco. Em pouco tempo já havia sumido no breu misterioso.

      E aos poucos foi se sentido vigiado, como se as parades tivesses olhos e os lixeiros tivesse boca. Sussurravam coisas sem nexo, confundindo ainda mais sua mente alcoolizada. Sem perceber, seus passos foram ficando menos firmes. Menores. Era difícil distinguir qualquer coisa naquela escuridão. Procurou uma parede para se apoiar e seguir em frente, mas essas também haviam indo embora com a falta de luz. Em pouco tempo estava acometido por uma sensação estranha, um sufuco. Então caiu.

      Sabia que estava no chão porque suas mãos apalpavam o mesmo lugar que os joelhos se choracaram. Não havia dor. Havia medo. Logo ele, acostumado aos caprichos da noite sombria. Começou a sentir a garganta seca, os olhos afogados. Chorou.

      Houve um barulho. Um estalo. E então, um golpe lhe atingiu as costas. Pensou que não teria mais chance de viver. Não importa o que fosse, ele não tinha mais forças nem coragem de revidar. Fugir? Sem chance. Alguns segundo se passaram até conseguir abrir os olhos e no entanto viu quase que todo sua vida passar. Não como um filme, mas como um álbum de fotos, daqueles velho e já sem emoção. Quando a contra-capa do cobriu a última foto, ele percebeu o que lhe havia derrubado: um gato.

      Apagou. Como num sonho, se viu num mundo diferente, porém familiar. Prestando atenção no que lhe cercava, encontrou tudo aquilo que lhe amedrontava. Seus temores e fraquezas estavam ali, todos expostos e encarando-o. Percebeu que só sairia dali, só despertaria quando tivesse derrotado todos eles. Um a um eles foram caindo, até que não restou mais nada.

      Não sabe quanto tempo esteve ali, deitado. Não sabe o que se passou no mundo naqueles momentos em que esteve distante, mas ainda era noite. Levantou, decidiu para que lado seguir e foi em frente. Ainda zonzo, trôpego e desorientado, porém sempre em frente. Ao chegar no final do beco, percebeu que o sol nascia em alguma direção, deixando o mundo mais claro. Nessa hora sentiu como se uma parte dele tivesse desprendido do seu corpo enquanto esteve dentro do beco. Se sentiu leve. Renovado. Decidiu que era hora de mudar de vida. E seguiu na direção oposta a sua casa. Já não era o mesmo para chamar aquilo de lar.

13 janeiro 2010

Mesmo sozinho*



"Uh... Baby!
Sabe do que eu sinto saudades?
Do seu sorriso de manhã
E do quarto tão desarrumado"


*Música do Nando Reis

12 janeiro 2010

7ª arte



     Desde meados de novembro passado que eu tinha um objetivo: zerar minha lista de filmes a assistir. Tudo parecia ir bem até que um bom acontecimento (agora tenho um quarto só para mim) me tirou a possibilidade de vê-los. Como sou brasileiro (não desisto nunca e sempre dou um jeitinho), acabei roubando a poltrona reclinável da sala e levando-a para o quarto. Agora sim eu tenho um quase-cinema em casa. Só falta uma tela maior.

     Então ontem comecei meu projeto pessoal "100 filmes em 100 dias". Até o dia 20 de abril pretendo ver os 100 filmes da minha despretenciosa listinha. Alguns eu já vi, mas pretendo ver novamente por achar que a primeira experiência não foi completa. Outro tanto são filmes indicados por pessoas de opiniões valiosas, logo merecem minha consideração. A grande maioria são apostas mesmo. Na medida que for assistindo (e achando que vale a pena) vou dando aqui dicas ou avisos de "atenção" contra as atrocidades.

    Para começar o festival, escolhi "Foi apenas um sonho", com o casal Titanic (Leonardo DiCaprio e Kate Winslet). Um drama sutil, sobre como nossos sonhos de vida se perdem. O final é pesado e quem tem problemas com gravidez e aborto não deve assistir o filme. Recomendo!

11 janeiro 2010

Estrada de nós dois...

      O final de semana passou voando. Como a muito não fazia, me divertir com meus amigos pelas ruas de Laranejeiras, pelos espaço da República, pelas areias da Aruana. "Tanto riso, ó; quanta alegria" - diz aquela bela música de carnaval. E houveram sim os risos e a alegria, como também existiu a cerveja, o calor e tristeza. Só achei que faltou uma coisa. Um alguém.

      Um alguém para segurar minha mão, me dar um abraço apertado, servir de escape. Não nasci para viver na farra, por mais que seja a farra que me seja agradável, pois eu gosto mesmo é do meu mundo tranquilo. E ele anda um tanto intranquilo demais...

      Não existe alegria completa quando sua cabeça está pensando numa pessoa que não está com você, não quer você. Não vou mais um vez agor impulsivamente, estou cansado desses arroubos, desses exageros. Isso não me faz demonstrar que você* é especial, me faz mostrar que não sei o que fazer. E dessa vez eu sei o que vou fazer (só não sei se vou conseguir).

      O tempo há de ser meu amigo e meu guia. Tenho medo do que você* pode fazer (mais contigo do que comigo), mas não me cabe mais tentar mudar nada. A escolha não foi minha.

      Meus desejos vão continuar os mesmos enquanto eu acordar te vendo no porta-retrato. Ainda são teus olhos que me dão bom dia. Pena que são só os olhos...

      Quem sabe, talvez um dia, ainda escutemos essa música e lembraremos como esse tempo difícil foi importante. Necessário.

Outra vez
Nós de novo outra vez
Contra todas as certezas vim
Enfrentando a correnteza
E te encontro outra vez
Quem diria, outra vez
Que presente de surpresa assim
De repente a natureza nos propiciou
Nós de novo, amor
Vem
Quero te propor
Vem
Seja como for
Nem me lembro de tristeza em mim
Não há como essa beleza encontrar um fim

Outra vez
Nós de novo outra vez
Eis o tempo da clareza enfim
Plena de delicadeza
Nosso jogo outra vez
Novo dia,
Nossa vez
Que nobreza de puro marfim
Nos seus olhos a certeza de quem regressou
Ao primeiro amor
Foi
Tempo que passou
Foi
Tempo que chegou
Preparando a estrada de nós dois
Nem importa o que essa vida vai trazer depois.

Estrada de nós dois - Bruna Caram

10 janeiro 2010

Everything i own

You sheltered me from harm
Kept me warm, you kept me warm
You gave my life to me
You set me free, set me free

Of all the years I ever knew
Those finer ones I spent with you

I would give everything I own
Give up my life, my heart, my home
I would give everything I own
Just to have you back again

You taught me how to cry
I don't know why, just don't know why
You told those lies to me
You set me free, set me free

Of all the years I ever knew
Those finer ones I spent with you

I would give everything I own
Give up my life, my heart, my home
I would give everything I own
Just to have you back again
Just to hold you once again

If there's someone you know
That won't let you go
And is taking it all for granted
You may lose them one day
Someone take them away
And you don't hear a word they say

I would give everything I own
Give up my life, my heart, my home
I would give everything I own
Just to have you back again

Revirando meu baú de velharias, achei essa música...

Ontem eu sambei...



      O afastamente de fim de ano do blog me fez não divulgar mais uma vez o verão aqui no estado. Para quem leu o relato do ano passado, vou avisando: é tudo no mesmo esquema. E ainda melhorou um pouco.

      Não estou no mesmo pique do ano passado, mas ao menos fui para o primeiro evento do Verão Sergipe de 2010. O festival de Laranjeiras, no seu primeiro dia, foi muito bom. Pra ficar melhor só faltou um pouco mais de vento (e uma chuva).

      Grupos folclóricos desfilando pelas ruas calçadas em pedras antigas da cidade faziam as saudações a quem reverenciou mais do que os shows de artistas renomados que aconteceriam mais tarde. São Gonçalos, taieiras, sambas de cocos, parafusos. Esses eram alguns tipo de apresentações. Quem viu, gostou.

      Para fechar a noite, Vanessa da Mata e Olodum. Primeiro entrou a cantora mineira, que fez todo mundo cantar. Já a percussão baiana botou o povo pra dançar.

      Como os relatos andam menos empolgados do que o normal, deixo aqui o link para o site com mais informações sobre as festas: Verão Sergipe.

08 janeiro 2010

Gotas e lágrimas.

"A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor"

     Tom criou isso em algum momento da vida. Entendo o que ele quis dizer com "lágrima de amor", só não sei se como algo que acontece sempre com quem ama ou se é somente sobre términos.

     Eu, agora, ando derramando tais lágrimas. Não porque achar que é o fim, mas por achar que é algo que faz parte do processo de amar. E em breve elas viram gotas de orvalho de novo.

07 janeiro 2010

Drão

"O amor da gente é como um grão
tem que morrer pra germinar..."



"Não há o que perdoar
por isso mesmo é que há de haver mais compaixão..."

06 janeiro 2010

Leve desespero

      O ano começou trazendo novos ares e ainda assim perdura em mim uma sombra. Como se pouco houvesse mudado, algo me incomoda. Mais que a própria mudança.

      Sabia que a simples mudança de datas num calendário não faria com que tudo fosse diferente, que todo o meu pessimismo se dissipasse. Para somar a esse resquício de 2009, um fato e uma notícia me fazem querer voltar a achar que nada vai dar certo.

      O fato em si foi muito doloroso e ainda assim acredito que ele veio para corrigir alguns problemas. No fim, ele vai fazer crescer o que nunca deveria ter sido podado.

      Já a notícia me preocupa mais, pois é algo crítico. É o tipo de coisa que não se quer que aconteça, mas elas acontecem. Agora é torcer e desejar o melhor para que o final seja feliz.

05 janeiro 2010

Olá

      Esse texto nao é fruto de um impulso. É resultado de vários momentos de escritas e edições. Não é muito meu jeito de escrever, mas dessa vez achei que precisava ir com calma.

      A razão desse texto é exatamente onde você o lê: o blog. Não vou falar aqui o que acho ou o que deixo de achar de blogs, do que gosto ou do que me faz escrever. Dessa vez escreverei sobre como e quanto ele mudou minha vida. E, acreditem, não foi pouca coisa.

      No princípio foi para desabafar e colocar pra fora toda amargura e tristeza que tinha dentro de mim devido ao fim de um namoro. Como em toda primeira vez a coisa toda foi estranha. Por mais que possa haver um mínimo de privacidade é díficil se expor a todos de uma hora para a outra. E decidi também que preservaria o nome das pessoas sempre que pudesse. Me restou, então, escrever.

      A primeira postagem não foi a mais difícil. Eu costumo lidar bem com novas situações, me sindo a vontade com uma certa facilidade. Complicado mesmo foi depois de algumas postagens tentar entender o que se passava. Estava eu escrevendo para alguém ler ou somente para me livrar dos pensamentos? Depois que encontrei parte da resposta, aí sim blogar virou um prazer e, por vezes, uma necessidade.

      Comecei contando pequenas histórias do dia a dia, sobre as músicas que escutava e um pouco de como me sentia. Relendo algumas das postagens iniciais me relembrei do que se passou em cada dia desse. Pra mim isso é o me mantem escrevendo: me ajudar a relembrar um sentimento, uma cor, um lugar e, principalmente, pessoas e momentos.

      Sempre achei que blogs pessoais (como esse meu) fossem um meio de comunicação de via única, que o retorno seria mínimo. Puro engano. Se no começo os comentários partiam de pessoas que já me eram próximas na vida real, ao longo do tempo esse perfil mudou bastante e desconhecidos se tornaram o público principal. Eu também fui me sentindo mais a vontade para comentar nos blogs alheios, chegando ao ponto de conseguir uma namorada (bem real, nada de virtual)!!

      Com algumas pessoas eu perdi contato, com outras eu estreitei mais e assim cheguei a conclusão que o blog se tornou mais uma porta de entrada ao meu conjunto de relações pessoais. Não vou listar aqui os nomes, porque sei que vou esquecer de vários, mas deixo aqui aberto todo meu contentamento com cada comentário que li e com cada palavra que troquei por msn ou telefone ou pessoalmente.