29 março 2008

Como vai você, eu preciso saber da sua vida...

 

     Para quem anda curioso sobre como eu ando, vou deixar claro: estou vivo.

     Minha saúde anda reclamando de mais cuidado, meu trabalho de mais atenção, meus amigos de mais presença. Todos tem razão, mas cada coisa seu tempo. Minha saúde vai ser a primeira a receber atenção. E isso quer dizer que terei problema. Kkkkkkkkkkkkkk

     Meu trabalho anda me torrando demais a paciência, as vezes fica insuportável. Mas preciso dele por enquanto. Então fica do jeito que tá.

     Por último, mas não menos importante, meus amigos. Esses estão aí pra sofrer mesmo, logo podem aguardar um pouco mais para a minha volta ao que seria chamado de uma vida normal.

     Algumas coisas são culpadas disso. Uma delas é o monitor que comprei pra mim, fico aqui revendo minhas fotos nele. Muito mais legal. A outra são os dvds de House. Série muito interessante, vale a pena conferir (acho que já falei isso antes em algum lugar).

     Bom, por enquanto é isso.

Cada dia que passo sem sua presença sou presidiário cumprimdo sentença

 

Porque você foi embora?

A vida não é mais a mesma, é deserta.

Aqui dentro a tristeza é certa:

será que você está lá fora?

 

Não sei onde te procurar,

talvez esteja também perdida.

Se lhe encontrar será bem vinda,

quando quiser sabe onde me achar.

 

As cores perderam o brilho,

nos sons já não há mais melodia.

O tempo só existe pra passar o dia,

segue o destino em seu trilho.

 

Mas há de voltar a me fazer companhia

e tudo ficará como estava, bem.

Quem sabe o amor volte também,

mas sinto é falta da alegria.

25 março 2008

Viver é o primeiro passo para morrer...

 

... e não adianta pensar diferente,

no entanto isso não me faz sofrer 

nem me impede de ir em frente.

 

Não choro os mortos,

o que já não existe não há como de volta trazer.

Por alguns isso é difícil entender;

prefiro ainda celebrar os vivos.

 

Assim segue o rumo disso que chamam existência,

Em virtude ou decadência.

E sempre será assim:

para cada começo, existe um fim.

Vaya con Dios

 

Estou aqui a lutar

contra pensamentos que corroem minha sanidade.

O tempo não passa, o fim não chega.

Nessa estrada sem rumo, sobrevive a nulidade.

 

O futuro também não chegou, o passado não existe mais.

O vácuo toma conta, não deixa restos.

A mente luta e no fim padece

Daquilo que chamam tristeza.

 

Se não temo a morte

nem vivo a vida,

talvez não existir

seja a única saída.

22 março 2008

Eu bebo sim e estou vivendo, tem gente que não bebe e está morrendo...

 

     Se eu bebesse mais... não estaria com cálculo renal agora. Pode parecer brincadeira, mas é verdade. Claro que a alimentação tem a ver também, mas o consumo maior de álcool teria me ajudado. Vou passar a beber com mais frequencia.

     A dor do cálculo já foi embora, mas o incomodo e os efeitos dos remédios ainda estão aqui. Dor no peito, pit stop a cada 20 ou 30 minutos para urinar, um tanto de falta de apetite. Por essas e por outras que odeio remédios

     O final de semana tem sido o mais parado possível, quase nem tenho saído do quarto. E não tenho usado a net. Então vocês podem estar se perguntando o que estaria fazendo. Pois bem, vendo TV. Pode parecer estranho, eu também odeio TV tanto quanto remédios. Só que dei a sorte de pegar alguns capítulos de House e Heroes passando. Como nunca tinha visto nenhum dos dois antes, parei pra ver. Gostei muito de House, enquanto Heroes me parece confuso. Quem sabe se eu assistisse do começo fosse diferente.

     Bom, vou aqui voltar ao meu final de semana agitadissimo. Huahuhauhau.

19 março 2008

Pedrinha miudinha...

 

     Bem miúda mesmo. Tem uns 5 milímetros de diâmetro, se muito. Em geral passaria despercebida por qualquer um, no máximo seria um cisco. Mas esse pequeno corpo pode se tornar um perigo, só depende de onde ele estiver.

     E essa madrugada dele resolveu dar uma volta pelo meu corpo, mais precisamente saindo do rim direito e se alojando na bexiga. É gente, estou um cálculo renal.

     A causa ainda não é muito bem explicada, pois estou com inflamação no rim. Então pode ser que o cálculo tenha causado a inflamação ou vice-versa. Para mim isso não faz muita diferença, o difícil é suportar esse trem rodando pelo meu corpo.

     Até umas 3 pouca da manhã de hoje estava tudo normal, até que acordei com uma dor insuportável no abdomem. Corri pro banheiro e nada. Continuava doendo. Voltei para cama. Tentei o banheiro de novo. Cama. Banheiro. Cama. Banheiro. Até que a dor chegou a tal ponto que desisti de brincar de correr de um lado para o outro e chamei a ambulância da Unimed. Depois de medicado a dor baixou do nível fatality para o very hard. E ainda havia a suspeita de ser apendicite. Como a dor não baixou mais, fui para o Hospital Renascença. Isso eram 6h da matina.

     Chegando lá foi soro e medicamento na veia, o que aliviou bastante a dor. Foram passados alguns exames, sendo que a ultrassonografia só funcionava a partir das 9h. Eu até pensei que seria um dos primeiros a fazer, mas me colocaram lá no final da fila. Então só fui fazer o exame depois de 11h. Nesse tempo já havia colocado a macaxeira com legumas e glúten da noite anterior para fora.

     No ultrassom verificou-se a existência desse pequeno cristal passeando pela bexiga e a inflamação no rim. Agora que estava tudo em panos limpos, hora de voltar para casa, certo? Errado. Ainda fiquei tomando chá de maca até às 15h.

     Agora é beber água até dizer chega e esperar o cálculo sair. E a semana santa já começou bem...

17 março 2008

Parabéns, Aracaju!!!

     Hoje minha bela cidade natal completa 153 anos de existência. De uma pequena vila que existia no litoral se transformou numa cidade agradável para ver e viver.

     Com suas virtudes e seus defeitos, Aracaju city continua sendo a cidade que mais se aproxima dos meus anseios. Ainda calma, com muito lugares tranquilos; tudo fica perto, não se leva mais do que 40 minutos para se chegar onde se deseja (excetuando os congestionamentos que começa a aparecer); boas opções para as coisas mais necessárias da vida cotidiana. Não quero viver numa megalópole, não me dou bem com isso. Tive uma experiência com Salvador que não deu muito certa...

     Acho que o que mais faz falta aqui são opções culturais que não sejam tão pasteurizadas, porque dessas já existem possibilidades variadas. Um cinema mais barato e fora do shopping também seria interessante.

     Muitos se queixam do caráter provinciano, pois todo mundo conhece todo mundo. Isso para mim não é defeito; é virtude. Quando quero ficar só tenho para onde ir. E se saio de casa sem combinar nada com alguém sempre encontro um para fazer companhia.

     Espero que daqui a alguns anos eu possa escrever que a cidade melhorou e, quem sabe, ficou mais bonita.

     Finalizo o post com um trecho de uma música de Ismar Barreto, que já não se encontra entre nós. O nome é Viver Aracaju:

" e quando o dia raiar, vou ver o dia nascer

te amo Aracaju, resolvi te viver."

O que não mata, envenena.

     Pode parecer perda de tempo, mas gosto de usar o orkut para algumas pesquisas socio-psicológicas, pela facilidade de fazê-las. Não são de cunho científicos, meramente curiosidade sobre o comportamento das pessoas que se propõem a participar dessa rede social.

     Após constatar que o casamento anda em alta por lá, descobri que a inveja é o alimento/bem/objetivo mais precioso vida virtual das pessoas que lá habitam. Pesquisando rapidamente você acha mais de 1000 comunidades que falam coisas do tipo "Sua inveja é meu sucesso", "Sua inveja é meu ibope" e "A inveja é foda". E isso levou-me a questionar o que leva a isso. Tenho alguns indícios.

     Primeiro: o rastro digital que o orkut permite deixar. Antigamente era de boca em boca, no máximo um bilhetinho, que aconteciam os comentários maldosos sobre alguém. Hoje em dia vai na base do scrap ou até depoimento. E aí com existem muitas pessoas desligadas no mundo, isso acaba passando. Logo todo mundo está vendo e comentando. Com as novas possibilidades de bloqueio isso foi minimizado, no entanto não resolve 100%.

     Segundo: é mais fácil expalhar fofoca por meio virtual. Porque perder tempo telefonando e gastando saliva para comentar algo com algumas pessoas se você pode fazê-lo para milhares ao mesmo tempo???

     Terceiro: As pessoas andam se achando os centros das atenções. Já vi competição para ver quem tem mais amigos, mais fãs e até mais scraps!!! Será que isso ajuda na hora de conseguir emprego ou mesmo um relacionamento sério?

     Quarto: as fotos. Agora o registro do que acontece não é somente guardado pela memória fotográfica, mas também pela memória da máquina digital, do celular, do player de música. E aí depois vai para a visualização mundial.

     E fico me questionando o que as pessoas fazem com tanta inveja que sentem delas. Se alguém souber me diz, porque para isso eu não tenho resposta...

Far away, so close

     I'm blues yet. Maybe i need to go out, maybe i need drink more. The only certain that i have is the incertain of my life.

     Sometimes i believe that everything is gonna be wrong. My job is Ok, i don't have nothing to worry me, but anyway i lost my faith in the world. Somebody help me, please.

     I need love to live. Does anybody wanna give me a little bit of?

13 março 2008

Seu morrer não chore não, é só a lua...

     Ainda ando na maré de falta de vontade para a vida. Se eu pudesse parar com ela, sumir e voltar algum tempo depois, faria isso agora. É bom esquecer da vida, às vezes.

     A conjutura de idéias na minha cabeça me faz não querer sair do meu quarto, ficar aqui escutando música, lendo. E tudo isso me leva a mais idéias, que geram mais introspecção. Acho que é uma crise que todos aqueles que acabam procurando respostas mais profundas passam em algum momento da vida. Uns mais cedos, outros mais tarde; alguns, nunca.

     E para me ajudar nisso tudo estou aqui com muita música nova para ouvir e absorver. Coisas diferentes do que estou acostumado a ouvir com paciência.

     Assisti ontem Sangue Negro, o último dos filmes que queria ver nessa temporada do cinema. Filme longo, achei que poderia ser mais curto, mas nem por isso deixa de ser um ótimo filme. E DDL mereceu o Oscar de melhor ator.

     Fiquem aí que meu universo me chama.

10 março 2008

Só para constar.

     A inspiração continua longe (acho que preciso de umas insônias). Falta de vontade de ficar no micro cada dia aumenta mais. Calor incomodando muito. É, acho que vou me mudar pro Alasca. Ou para a Sibéria. Talvez o freezer da cozinha.

Cana e bala

Escorrendo por suas veias asfálticas,

me deparo com uma situação peculiar:

a mata atlântica que aqui existia

para cana de açúcar cedeu lugar.

 

A diversidade vegetal vira monocultura de monocotiledônea

de todos os tipos de caule só resta o rizoma,

de onde se extrai álcool e açúcar, e até se aproveita a palha

mas as vidas que são exploradas para tal não há dinheiro que valha.

 

Mas ainda será realidade, este meu sonho caramelizado:

a natureza, com sua doce vingança,

transfomará tudo num mar de álcool (e morrerão afogados)

Alagoas e sua cana.

Tempo quente e pé na estrada...

     Final de semana resumido ao título. Uma viagem cansativa ida e volta para Recife, com pausa em Maceió, onde o único momento de alívio com relação ao calor era no arcondicionado do carro. Nem ventilador tava resolvendo o problema...

     A ida foi tranquila, uma viagem de 6:30 direto pra Recife, somente parando para beber água. Constatação: o Litoral do Nordeste acima da foz do São Francisco é lindo. O tom do mar varia do azul-turqueza-vindo-do-caribe ao verde-esmeralda-coisa-de-cinema. Se alguém realmente comanda isso tudo que chamamos de vida, ele deveria estar com raiva de Sergipe. Ou não queria que Alagoas não servisse apenas para plantar canta.

     Bom, depois de meus pais resolverem o problema deles lá, me mandei pra casa de Ledinha, não queria ficar perto de pessoas com clima de baixo astral. E resolvemos ir ao cinema, assistir Persepolis. Ótima animação em P&B, merece uma visita. Depois paramos no bar do Raul para eu jantar e tomamos umas cervejas quentes. De lá foi pra casa tentar dormir no calor de Hellcife.

     No outro dia voltamos para Maceió depois do almoço, chegando lá para umas 17h. Depois de um banho saímos para comer um tiragosto com minha tia e o namorando. Final de noite foi sofrendo num colchão de mentira, além do já citado calor.

      De manhã, café tomado e estrada. Numa viagem de 6h de Maceió para Aracaju (!!!), com muito pinga pinga em praias do litoral alagoano, cheguei exausto em casa. Doido por minha cama e um vento frio. Ainda bem que no trabalho tem arcondicionado. =D

07 março 2008

Voltei Recife, foi a necessidade que me trouxe pelo braço...

     Mais alguns dias sem inspiração. Qualquer hora passa...

     Só vim aqui deixar registrado que daqui a pouco estarei viajando para Recife, a fim de resolver uns problemas familiares. Se possível farei uma visita aos amigos de lá, mas o tempo vai ser curto e tenso. Boa sorte a mim.

     Na volta ainda farei uma parada em Maceió, onde tentarei encontrar com os amigos de lá também. Boa sorte novamente.

     Até a volta.

05 março 2008

Under the bridge

     This days i ain't felling good. Do you know when the only thing to do is let the time pass? So, i like this. Or almost. How in that music: Sometimes i fell like i don't have a partner, sometimes i fell like my only friend is the city a live in...



     I do not have written last days because i have not had patience to spend some minutes in front of the computer. Neither to read. Neither to listen music. Neither...



     My job is killing me, everyday have something to drive me crazy. And this week the boss is travelling, so he rest of people do the party at work. Sometimes won't bother me, but a whole week is too much.



     Well, let me go. Maybe tomorrow i find may way home...

02 março 2008

Ninguém merece

     O que a necessidade não faz com a minha pessoa, além de pregar algumas peças nessa humilde pessoa que lhes escreve?

     Pois então. Tive de ir ao shopping Jardins por conta de uma necessidade urgente: deveria revelar um filme para entregar o resultado na forma de index ainda hoje a noite, visto que só terminei de bater as fotos hoje pela manhã.

     Cheguei lá por volta das 18:30. E aí veio o primeiro susto: filas quilométricas para entrar no estacionamento do shopping. Nem arrisquei, estacionei o carro no posto de gasolina em frente. Não iria mais cedo pois o serviço só está disponível no minilab a noite (coisas de cidade grande). A previsão de devolução era às 20h. Como não iria me sujeitar a sair de lá pra voltar em pouco mais de uma hora, comprei uma revista e fiquei fazendo hora. Grande burrada essa minha.

     Eu odeio shoppings. Só me servem para cinema e pagamento de contas fora do horário normal de funcionamento de bancos. Uma vez por ano, no máximo duas, eu compro roupas lá. E só. Se shopping em dia normal já me causa urticárias, imagine LOTADO de pessoas querendo comprar??? Um monte de crianças loucas correndo e gritando de um lado pro outro, milhares de celular tocando ao mesmo tempo, conversas mil pelos corredores. Um inferno em forma de centro comercial.

     Outra coisa interessante a se observar é o tipo de roupa que cada um usa no shopping. Em geral eu vou de short, camiseta e havaianas. Mas me parece que rola desfile de moda por lá e não me avisaram. Das bizarrices ao fora de contexto tem de tudo. É só sentar e esperar, até dar para rir um bocado.

     Após escutar uns berros infatins no meu ouvido e quase ser melecado por milkshake do Bob's, chegou a hora de pegar meu filme. Estava com tanta vontade de ir embora que nem vi como ele ficou, indo correndo entregar para minha professora. O melhor foi o alívio de ter saído daquele lugar.

01 março 2008

Acorda e vem ver...

Acorda e vem na janela

ver o sol que nasce no horizonte,

a água que jorra da fonte,

uma flor linda e bela.

 

Levanta e aproveita o dia,

que a vida se faz lá fora

e com o passar das horas

seu calor a noite esfria.

 

E quando o sono chegar

a madrugada, amiga e companheira,

velará um sono de paz

 

e com o silêncio que a brisa traz

tudo permanecerá dessa maneira

até o sol raiar.