O ano por aqui começa atrasado. Com todos os problemas acontecidos, janeiro só serviu para conta os dias do calendário. O ano é bissexto, acho que isso ajuda em minimizar a perda de alguma forma. Um prêmio de consolação.
Não ficarei remoendo o que já passou e não trás prazer algum em ser relembrado. Deixo isso para uma próxima análise psicológica temperada a drama e lamentação. Talvez eu devesse olhar com mais carinho o que tem acontecido de bom. Talvez eu pudesse sorrir mais um pouco. Quem sabe eu esqueço o que passou.
Promessas. Várias. Nem todas serão cumpridas. Talvez os 3000 km pedalados ao longo do ano. Ou então os 250 filmes. A reforma do quarto. Todas as visitas prometidas. Quero me ver livre de algumas amarras que fazem parte de mim. Quero mais irresponsibilidade com a razão.
Outro dia vi um beija-flor do meu lado, quando tirava o carro da garagem para ir trabalhar. Nem me dei conta, naquele momento, de quanto tempo eu não via um beija-flor. Não sei se eles existem tanto quanto antes. Não sei se temos menos flores (menos aromas e menos cores também). Só agora percebo o quanto foi bonito ver o beijo. Feliz da flor.
3 comentários:
so white bread
Meninooooo!!! estou espantada de tão encantada, como você escreve bem, brinca com as palavras e nos faz viajar, pensar e meditar, como a vida é boa quando leio seus poemas.... só tenho uma coisinha a dizer:
Obrigada por Compartilhar, obrigada por nos deixar participar deste mundinho tão particular e tão seu, e que diante da colocação de suas palavras nos faz perceber que nada na vida é tão fácil, porém há formas belas de se expor o que nos vai à alma.... Mais uma vez...
Muito Obrigada!
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