Por onde começar?!?!?! Nem sei direito o que dizer. A viagem foi ótima. Valeu cada momento.
Para começar, o antes da viagem. Minha câmera chegou antes de eu viajar(aaee) e isso já foi motivo para me alegrar. Sinal de que as coisas iam dar certo. O onibus era novo, logo era limpo e não fazia barulho. Mas os passageiros... Roncavam demais!!! Eu e meu sono leve não gostaram muito disso não. Cansei demais na viagem, mas nada que fosse acabar com meu bom humor (e minha disposição).
Chegando em Recife, uma boa supresa: Tai e André já me esperavam lá. Engraçado, era só a segunda vez que a via, mas parece que nos conhecemos a anos. No cominho pra pousada, ja fomos conversando. Cheguei na pousada, tomei banho, deixei minhas coisas e fui pra UFPE. De onibus.
Quando vou conhecer algum lugar novo, gosto de andar de onibus para ver como a cidade é aos olhos dos moradores. Sempre tem algo interessante no caminho. As pessoas, as paisagens. Quando puderem, tentem fazer o mesmo.
Chegando na UFPE, fui conhecer uma pessoal de biblioteconomia. Galera gente fina. A Ciça e o Beto. A conversa no laguinho foi ótima. Mas pena que não encontrei com os dois depois. Lá no laguinho também conheci a Bia. Mas essa tem mais história até o fim do post.
De lá fomos eu, Tai e Bia pro shoppping Boa vista almoçar. Eita comida boa. E a conversa também. Essas duas me fizeram rir muito nessa viagem. Demos um volta no shopping e Bia comprou algumas coisas. Ficamos esperando Icaro chegar, e quando ele chegou ela foi embora. Daí fomos comprar os móveis do escreitórios deles (gente chique é assim mesmo).
Terminada sessão compras, fui pra pousada. Estava doido para ir pro show de Alceu Valença no Marco Zero, mas a chuva e o cansaço do povo não permitiu. Acabei indo assistir a um filme no cinema. Depois dormi.
Acordei cedo (6h da manhã) no sábado. Tomei café e fui dar uma volta por perto da pousada. Esperei Tai me ligar pra me dizer o programa do dia. Queria ir pra Porto de Galinhas, mas ela mais um vez cortou meu barato. E me disse que o programa ia ser supresa. Com um ligeiro atraso de 1h e 15 min, ela e Bia me pegaram para irmos ao primeiro lugar. E fomos visitar o sobrinho dela, Rafael, que completa 4 meses quinta feira. O menino é uma gracinha (e até foi com minha cara, um fato raro). De lá fomos almoçar no Makro. Comida boa e barata. Mas o cantor não acertou nas músicas. Fazer o que?
Agora chega a melhor parte. Já ouviram falar no Brennand? Se você for a Recife, não deixe de visitar. Além de muito bonito, o lugar é maravilhoso no quesito cultura erudita. Um quase museu. Além da estátuas espalhadas pelos jardins, estavam acontecendo duas exposições: uma sobre o brasil holandês, com documentos, fotos, mapas, peças e tudo mais que se possa imaginar; e outra sobre história medieval e suas espadas, armas, cavaleiros e costumes. Inperdível. Pena que as exposições era proibidas de serem fotografadas.
Saindo de lá, já achando que a tarde estava ganha, fomos pra Olinda. Mas antes, nos encontramos com Luca e Daniel, dois amigos de Bia. Galera gente finissima (ne verdade, com uma única exceção, todas as pessoas que conheci era muito legais). E depois de muitas piadas no caminho, chegamos a Olinda. Lugar lindo. Me lembra muito o clima do Pelourinho em Salvador, tento pelo aspecto físico (ladeiras de paralelepipedos, casa pequenas e coloridas, várias igrejas) quanto no aspecto da pessoas (muito flanelinhas, gente vendendo lembraças e comidas, muita batucada). Fomos conversando e vendo o lugar. Quem me conhece sabe que prefiro muito mais uma boa conversa com boa companhia à uma farra (mas essa é importante também). Um pôr de sol lindo, boas gargalhadas e a sensação de que a viagem já valeu a pena.
Ainda aguardando a programação da noite, tive duas más noticias: Bia não ia mais sair e Tai teve um indisposição e também ficaria em casa. Ai fui fazer a outra coisa que tinha pra fazer: visitar os sergipanos erradicados em Recife. Galerinha da bio. E depois de muitos telefonemas, lá estou eu indo pro Recife antigo. Era lindo demais passar por aquelas pontes e ver a cidade a noite. Tenho que voltar para bater umas fotos (que desculpa esfarrapada, kkkkkkkkk).
Lá chegando, procurei o Burburinho, barzinho onde a galera ia se encontrar. Lugar muito legal, tinha quase todo tipo de gente. Encontrei duas pessoas queridas que a muito não via: Diele e Tarcísio. Acompanhando eles, 3 canadenses: Karine, Felipe e Mariane. Galera alto astral. E que fala muito bem portugues. Ri que me acabei com os três. Mas ainda faltava mais gente. Cadê a Ledinha e Luis? Estavam chegando. Nesse tempo, pastel de tudo quanto é saber e algumas cervejas. Ia rolar show lá, uma galera queria ir, outra nem tanto. Chegam Leda e Luis. Mais conversas e risadas. Luis de cabelo novo (feio, por sinal. Kkkkkkkk), Ledinha linda como sempre. Mais cervejas, mais pastel. Agora tem a Cláudia, uma portuguesa elétrica. Doida mesmo. E a noite ia seguindo. Didi e Tarcisio iam embora. Eu e Ledinha pegamos carona (ia dormir na casa dela). Mas antes de ir pra casa, paramos num boteco pra tomar mais umas e conversar. Aproveitei a fome e pedi um churrasco. Lá pras 3 e alguma coisa de manhã resolvemos ir pra casa. E lá chegando, mais conversa. Depois que Ledinha resolveu dormir, fiquei reparando no apartamento e no movimento da rua. Isso eram quase 5h da manhã.
Nesse instante Luis chega tocando a campanhia. Ele tinha dado a chave a Leda. Lá se ia meu sono. Ele entrou e foi deitar. Quando resolvi cochilar (tinha que acordar 7:30 da matina), chega Tiago, um portugues que mora com eles. Nessa hora vi que meu sono era pura ilusão.
No horário marcado, acordei Ledinhae fomos na padaria. Tomamos café, me despedi dela e fui pra UFPE, afim de pegar um onibus de volta pra pousada. Tai, preocupada, resolvou ir me buscar. Se por um lado queria andar de bus sozinho, por outro eu tava muito cansado.
Na pousada tomei banho, arrumei minhas coisas e esperei a hora de ir pra rodoviária. Meus anjos da guarda da viagem, Tai e Bia, foram me levar lá. Deu um aperto na hora de me despedir na rodoviária, mas a vida é assim. E lá vou eu de volta pra Aracaju...
Mas a viagem não acabou. O onibus quebrou saindo da rodoviária. Tivemos que esperar quase 30 min pra trocar de carro e o que veio era velho e sujo. A viagem não podia ser perfeita, né?
Volto com saudades de todos e tudos. Tai e Bia principalmente.
Agora os comentários:
- Tai: Porque se preocupar tanto??? Adorei a viagem!!! Não trocaria nada (mentira, só a fraude mesmo). De resto você foi perfeita. Te amo!!!
- Bia: Você foi demais. Ri muito com você. Espero manter contato com a sua pessoa, hehehehe. E não ligue pra fraude. Não lhe serve e nada.
- Ledinha: Temos que tomar outras naquele boteco. Nada como uma conversa roots. Beijos.
- Todos os outros: Abraços e muito obrigado pelos momentos proporcionados.
Dessa vez não tem músicas. Não tive tempo de ouvi-lás direito.
Ufa, post gigante. E nem contei os detalhes...