Continuando a letra C, a minha cantora preferida das novas que conheci. A Ceumar tem uma das vozes mais doces que conheço. Os arranjos das suas músicas são simples, o repertório dela é bem escolhido e passo horas ouvindo um única musica dela. Escutem "Lá", "Seus olhos", "Banzo", "Maldito costume" ou qualquer coisa que encontrarem.
Chico Cesar, cantor e compositor paraibano, não precisa de maiores apresentações, acredito eu. Apesar de não estar tão em voga como a vários anos atrás, ainda tem muito a ser ouvido. "Benazir - (ao vivo)", "À primeira vista", "Mand'ela" e "Pensar em você".
Agora indo para um parte mais independente e alternativa da música nordestina, Cidadão Instigado. Tive o prazer de ver um show deles aqui em Aracaju e foi muito bom. Mistura de rock com um pouco de brega, as letras são muito doidas. Coisa que gostei bastante. "Como as luzes", "Escolher pra quê" e "Os urubus só pensam em te comer".
Comadre Florzinha, chegou sua vez. Não posso dizer que ela seja uma coisa nova pra mim, pois escuto-a desde 2003. No final do ano passado ela lançou um novo disco depois de anos e valeu muito a pena a espera. Pode escutar qualquer música que é boa. Qualquer uma mesmo.
Na mesma categorização da Ceumar está a Dea Trancoso. O disco "Tum-tum-tum" é melodicamente lindo. Música que dá vontade de morar num sítio longe da cidade, ficar deitado na rede e se sentir bem. "Canarim do mato" e "Benzim veloso".
Diretamente do Recife, temos Eddie e seu rock com frevo e/ou maracatu. Enfim, se alimentando da cultura local pra fazer coisa nova. Infelizmente não vi o show deles aqui. "Bairro novo - Casa Caiada", "O baile de Betinha", "É de fazer chorar" e "Me diga o que não foi legal".
Subindo um pouco de estado, chegamos ao Ceará de Ednardo. Conhece "Pavão misterioso"? Então já conhece algo dele. Escute também "Artigo 26" e a versão de "A palo seco".
Voltando pra Pernambuco, Karina Buhr fez um belo albúm solo. Cantora, compositora e instrumentista da Comadre Florzinha, experimentou fazer algo diferentes, com outro tipo de sonoridade. Fez muito bem (mas espero que não acabe com o C.F.). "Menti pra você", "Mira ira" e "Virá pó".
Quem gosta de samba? Eu gosto, principalmente daqueles feitos por causa do amor e da dor. Esses mais animados não são do meu feitio. E adorei Mart'nália. Também tive o prazer de ver um show dela no começo do ano. E pare um pouco de ler isso aqui e ouça "Cabide", "Chega", "Entretanto" e "Pé do meu samba".
Ainda na letra M, faço todas as apologias ao Mestre Ambrósio, banda que infelizmente se desfez. Pode escutar qualquer coisa deles que vale bastante a pena. "Pé de calçada", "Sois", "Fera" e "Usina (tango no mango)".
Dando uma pequena pausa na lista. Sei que o texto não tá nenhuma maravilha, mas não teria inspiração pra textos legais pra todos os artistas. E cada hora mais escrevo menos sobre cada um. Kkkkkkkk. Agora imagina falar sobre os mais de 100 filmes que prometi a muito tempo e ainda nem comecei.... Voltando à música.
Mombojó é do Recife, vem com sotaque e tudo mais. E tem um som mais "low profile", menos agitado. E isso não tem nada de ruim. "O mais vendido", "A missa", "Saborosa" e "Cabidela".
Tem vozes que são lindas por si só. Outras são bonitas em determinadas situações. É aquela coisa de nem todo mundo canta qualquer coisa e fica bom. Acho que o segundo caso é o Mônica Salmaso. A voz dela é linda demais, relaxante, confortante. Mas ao contrários da Ceumar, que me agradou com vários ritmos e estilos de músicas, a da Mônica só me agradam em canções mais lentas. E cada uma com arranjo mais maravilhoso que a outra. Corra agora mesmo e ouça "Silenciosa" e "A violeira". Depois pode ouvir qualquer outra coisa dela.
Voltando a Pernambuco, mas saindo do Recife, ten a Orquestra Contemporânea de Olinda, que vai na receita de frevo+alguma coisa. E fica quase sempre legal. "Brigitti", "Durante o carnaval" e "Ladeira".
Mudando de letra, mas não de estado, Otto. Esse é mais uma redescoberta (estava sem ouvir os discos mais novos dele) que necessáriamente uma novidade. E o som continua bem bacana. "6 minutos", "Crua", "Bob", "Pelo engarrafamento", "Indaguei a mente" e "Lágrimas negras".
Falar um pouco de uma artista do meu estado. Patrícia Polayne retornou ao circuito musical local depois de anos rodando o Brasil. Seu disco "O circo singular" é ótimo de cabo a rabo. "Arrastada" e "Sapato novo" pra começar, por favor.
Agora estamos no Rio, com o suingue de Pedro Luis e a parede. Percussão, guitarra e tiradas interessantes nas letras. "Caio no suigue", "Maquina de escrever", "Rap do real" e "Pena de vida".
Não sei de onde é a Renata Rosa e depois de muito tempo escrevendo esse texto, estou preguiça de procurar. E isso não faz a mínima diferença, faz? As músicas dela me lembram muito os grupos folclóricos de reisados que vejo por aqui. "Brilhantina", "Corta o pau" e "Lá em São Paulo".
(tá quase acabando, faltam dois)
Não sei se já falei da Tiê. Se falei, tô aqui repetindo; se não falei, estou me redimindo. Escute TUDO dela. Qualquer coisa. Agora!!! "Passarinho", "Assinado eu" e "Te valorizo".
Pra fechar a lista, um artista alagoano (por opção), coisa que não estou acostumado. Wado é uma grata surpresa do outro lado do São Francisco. "Ontem eu sambei", "Frágil", "Fortalece aí" e "Amor e restos humanos".
Então, acabou. Pelo menos por agora. Vou criar coragem pra fazer as resenhas dos filmes. Um dia.
Chico Cesar, cantor e compositor paraibano, não precisa de maiores apresentações, acredito eu. Apesar de não estar tão em voga como a vários anos atrás, ainda tem muito a ser ouvido. "Benazir - (ao vivo)", "À primeira vista", "Mand'ela" e "Pensar em você".
Agora indo para um parte mais independente e alternativa da música nordestina, Cidadão Instigado. Tive o prazer de ver um show deles aqui em Aracaju e foi muito bom. Mistura de rock com um pouco de brega, as letras são muito doidas. Coisa que gostei bastante. "Como as luzes", "Escolher pra quê" e "Os urubus só pensam em te comer".
Comadre Florzinha, chegou sua vez. Não posso dizer que ela seja uma coisa nova pra mim, pois escuto-a desde 2003. No final do ano passado ela lançou um novo disco depois de anos e valeu muito a pena a espera. Pode escutar qualquer música que é boa. Qualquer uma mesmo.
Na mesma categorização da Ceumar está a Dea Trancoso. O disco "Tum-tum-tum" é melodicamente lindo. Música que dá vontade de morar num sítio longe da cidade, ficar deitado na rede e se sentir bem. "Canarim do mato" e "Benzim veloso".
Diretamente do Recife, temos Eddie e seu rock com frevo e/ou maracatu. Enfim, se alimentando da cultura local pra fazer coisa nova. Infelizmente não vi o show deles aqui. "Bairro novo - Casa Caiada", "O baile de Betinha", "É de fazer chorar" e "Me diga o que não foi legal".
Subindo um pouco de estado, chegamos ao Ceará de Ednardo. Conhece "Pavão misterioso"? Então já conhece algo dele. Escute também "Artigo 26" e a versão de "A palo seco".
Voltando pra Pernambuco, Karina Buhr fez um belo albúm solo. Cantora, compositora e instrumentista da Comadre Florzinha, experimentou fazer algo diferentes, com outro tipo de sonoridade. Fez muito bem (mas espero que não acabe com o C.F.). "Menti pra você", "Mira ira" e "Virá pó".
Quem gosta de samba? Eu gosto, principalmente daqueles feitos por causa do amor e da dor. Esses mais animados não são do meu feitio. E adorei Mart'nália. Também tive o prazer de ver um show dela no começo do ano. E pare um pouco de ler isso aqui e ouça "Cabide", "Chega", "Entretanto" e "Pé do meu samba".
Ainda na letra M, faço todas as apologias ao Mestre Ambrósio, banda que infelizmente se desfez. Pode escutar qualquer coisa deles que vale bastante a pena. "Pé de calçada", "Sois", "Fera" e "Usina (tango no mango)".
Dando uma pequena pausa na lista. Sei que o texto não tá nenhuma maravilha, mas não teria inspiração pra textos legais pra todos os artistas. E cada hora mais escrevo menos sobre cada um. Kkkkkkkk. Agora imagina falar sobre os mais de 100 filmes que prometi a muito tempo e ainda nem comecei.... Voltando à música.
Mombojó é do Recife, vem com sotaque e tudo mais. E tem um som mais "low profile", menos agitado. E isso não tem nada de ruim. "O mais vendido", "A missa", "Saborosa" e "Cabidela".
Tem vozes que são lindas por si só. Outras são bonitas em determinadas situações. É aquela coisa de nem todo mundo canta qualquer coisa e fica bom. Acho que o segundo caso é o Mônica Salmaso. A voz dela é linda demais, relaxante, confortante. Mas ao contrários da Ceumar, que me agradou com vários ritmos e estilos de músicas, a da Mônica só me agradam em canções mais lentas. E cada uma com arranjo mais maravilhoso que a outra. Corra agora mesmo e ouça "Silenciosa" e "A violeira". Depois pode ouvir qualquer outra coisa dela.
Voltando a Pernambuco, mas saindo do Recife, ten a Orquestra Contemporânea de Olinda, que vai na receita de frevo+alguma coisa. E fica quase sempre legal. "Brigitti", "Durante o carnaval" e "Ladeira".
Mudando de letra, mas não de estado, Otto. Esse é mais uma redescoberta (estava sem ouvir os discos mais novos dele) que necessáriamente uma novidade. E o som continua bem bacana. "6 minutos", "Crua", "Bob", "Pelo engarrafamento", "Indaguei a mente" e "Lágrimas negras".
Falar um pouco de uma artista do meu estado. Patrícia Polayne retornou ao circuito musical local depois de anos rodando o Brasil. Seu disco "O circo singular" é ótimo de cabo a rabo. "Arrastada" e "Sapato novo" pra começar, por favor.
Agora estamos no Rio, com o suingue de Pedro Luis e a parede. Percussão, guitarra e tiradas interessantes nas letras. "Caio no suigue", "Maquina de escrever", "Rap do real" e "Pena de vida".
Não sei de onde é a Renata Rosa e depois de muito tempo escrevendo esse texto, estou preguiça de procurar. E isso não faz a mínima diferença, faz? As músicas dela me lembram muito os grupos folclóricos de reisados que vejo por aqui. "Brilhantina", "Corta o pau" e "Lá em São Paulo".
(tá quase acabando, faltam dois)
Não sei se já falei da Tiê. Se falei, tô aqui repetindo; se não falei, estou me redimindo. Escute TUDO dela. Qualquer coisa. Agora!!! "Passarinho", "Assinado eu" e "Te valorizo".
Pra fechar a lista, um artista alagoano (por opção), coisa que não estou acostumado. Wado é uma grata surpresa do outro lado do São Francisco. "Ontem eu sambei", "Frágil", "Fortalece aí" e "Amor e restos humanos".
Então, acabou. Pelo menos por agora. Vou criar coragem pra fazer as resenhas dos filmes. Um dia.
3 comentários:
Tiê é linda, valia falar dela cantando Desculpe o Auê.
:)
Wado é o melhor... Alagoano de opçao e coração...
esse sabe valorizar o que minha terra tem
=P
huuauahuahuuahuahua
=D
=*
só falto lampirônicos
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