Outro dia fiquei observando um passarinho no jardim. Um bem-te-vi lindo, grande e alegre que cantava por algum motivo. Talvez fosse só por cantar mesmo, tenho desistido aos poucos de encontrar a razão de tudo. Talvez seja a hora de sentir mais, de maneira pura e simples.
Ver esse passarinho me fez lembrar de que um dia passarinhos simbolizavam bem mais que um bicho que voa. Era o símbolo de um amor. Então procurei por esse amor. Ele se foi. Não deixou nem um bilhete de até logo. Nem um adeus.
Foi-se a época em que pássaros, tsurus e músicas me lembravam um amor. Um amor que se vai é um amor a menos e ter menos amor não pode ser bom. Andam faltando amor às pessoas. Um amor perdido não significa um novo amor a ser encontrado. Significa só que você tem menos amor que antes. E eu quero amor a mais, quero amar mais. Quero amor.
Esse passarinho que simbolizava um amor nunca foi preso. Não existia gaiola que o prendesse. Não se prende um amor. Ou ele foge pela grade ou ele entristece e morre. O meu se foi. Sei que cuidei dele o melhor que pude e o deixei livre para ficar o quanto quisesse. Ou partir quando quisesse. Ele partiu.
Não espero ele voltar e nem irei atrás dele. Se nos encontramos ao acaso uma vez, terá de ser o acaso a nos unir de novo. Eu tenho amor em mim, que dou e tomo quando e a quem quiser. Não peça, não cobre e nem compre o meu amor. Conquiste-o. Sem guerras, sem lutas, sem sangue. E assim como o amor-passarinho, ficarei pelo motivo de querer ficar.
O passarinho foi embora e meu amor perdeu a forma. Anda amorfo por aí. Uma hora encontro um novo molde e o transformo em um amor diferente. Talvez num amor-fotografia, num amor-filhote-de-cachorro ou até num amor-amor (esse é difícil de explicar). Pode ser outro amor-passarinho. Desde que seja amor.
Ver esse passarinho me fez lembrar de que um dia passarinhos simbolizavam bem mais que um bicho que voa. Era o símbolo de um amor. Então procurei por esse amor. Ele se foi. Não deixou nem um bilhete de até logo. Nem um adeus.
Foi-se a época em que pássaros, tsurus e músicas me lembravam um amor. Um amor que se vai é um amor a menos e ter menos amor não pode ser bom. Andam faltando amor às pessoas. Um amor perdido não significa um novo amor a ser encontrado. Significa só que você tem menos amor que antes. E eu quero amor a mais, quero amar mais. Quero amor.
Esse passarinho que simbolizava um amor nunca foi preso. Não existia gaiola que o prendesse. Não se prende um amor. Ou ele foge pela grade ou ele entristece e morre. O meu se foi. Sei que cuidei dele o melhor que pude e o deixei livre para ficar o quanto quisesse. Ou partir quando quisesse. Ele partiu.
Não espero ele voltar e nem irei atrás dele. Se nos encontramos ao acaso uma vez, terá de ser o acaso a nos unir de novo. Eu tenho amor em mim, que dou e tomo quando e a quem quiser. Não peça, não cobre e nem compre o meu amor. Conquiste-o. Sem guerras, sem lutas, sem sangue. E assim como o amor-passarinho, ficarei pelo motivo de querer ficar.
O passarinho foi embora e meu amor perdeu a forma. Anda amorfo por aí. Uma hora encontro um novo molde e o transformo em um amor diferente. Talvez num amor-fotografia, num amor-filhote-de-cachorro ou até num amor-amor (esse é difícil de explicar). Pode ser outro amor-passarinho. Desde que seja amor.
2 comentários:
"tenho desistido aos poucos de encontrar a razão de tudo. Talvez seja a hora de sentir mais, de maneira pura e simples."
O amor é e sempre será bem vindo por aqui, ainda bem. E que ele chegue, o amor-amor :*
A quantidade de amor é sempre a mesma dentro da gente. O que atrapalha não é o coração, e sim a cabeça. Por isso que o conselho é: sim, para de pensar tanto..
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