14 setembro 2010

Morangos e vinhos na madrugada adentro

"Eu sei o que você quer
não adiantar disfarçar
peça o que quiser
não se limite enquanto estiver
me sentindo em você.



Um vinho, por favor
que a noite será longa
mas nada de taças para brindar
eu quero provar
o vinho na sua boca
na sua barriga
entre suas coxas.

A cada gole
um desejo:
a cada seu,
um meu
a cada você,
um eu.
Sem pressa
invadindo.

Sussuros, gemidos, rangidos
nossos sons na madrugada
não me importa mais nada
que já não esteja aqui.



A cada mordida, um pedaço
Vermelho, suculento e molhado
de mim ou de morangos roubados
me faça sentir santo
queimando de tanto pecado.


És poço, és rio, és mar.
Me afogue e não se afaste
me apague o fogo
e logo serei eu
a te fazer suar.

A distância é tão enorme
que se perde no meio de nós

e será meu corpo que pesará sobre o teu
enquanto dorme."

3 comentários:

Jú... disse...

caral... que erotico, sensual... desejo!!!

Anônimo disse...

adentrou o universo da sensualidade com extremo bom gosto ao escrever este poema.

Day Pinheiro disse...

tão gostoso ler qt foi viver...rs

muito, muito, muito tentador.