28 fevereiro 2011

Mensalidade - 02/2011

      O mês mais curto do ano foi... curto. Ele chegou, disse "oi" e foi embora. O carnaval já é logo ali, então deixa eu me apressar pra não tomar muito o tempo de vocês.

Leitura

Alice no país das maravilhas - Através do espelho - Lewis Carroll - Acho que não preciso falar muito desses dois daqui, né? Psicodelia pura isso aqui. Viagem de ácido deve ser algo parecido com isso. Ou seja, dá barato. kkkkkkkkkk


Música

Hein? - Ana Cañas - Esse aqui é o segundo disco da moça e devo confessar que prefiro o primeiro. Não que o disco seja ruim, mas as músicas não me agradaram, não me despertaram. Gostei de "Esconderijo" e "Sempre com você" é legalzinha.

Deus e o diabo no liquidificador - Cérebro Eletrônico - O som dessa banda me lembra muito o de outra, chamada Nevilton, com a diferença que o vocalista da Cérebro tem "menos" voz (o que não impede do som ser interessante). Rockizinho bom de ouvir, algumas músicas são até dançantes. Gostei de "Cama", "Decência", "O fabuloso destino do chapeleiro louco" e "Os dados estão lançados".


Escaldante Banda - Garotas Suecas
- Acho que não dei sorte hoje, é o segundo disco dos três que ouvi em que não me identifiquei com o som da banda. As músicas me pareceram muito artificiais, sem vida. Os arranjos são bons, o povo canta afinado e tal, mas não rolou o feeling. Se salva "Sunday night blues"

Abril - Jan Felipe - Brasileiro de nascimento, francês de criação, Jan faz um som minimalista e experimental. Não posso dizer que gostei, mas ruim não é. Talvez com mais algumas escutadas eu consiga definir uma opinião sobre esse trabalho. "Abril", "Assim como" e "Como será?" valem a pena uma conferida.

My beautiful dark twisted fantasy - Kanye West - Não sou muito fã de Rap, gosto só de algumas músicas de artistas variados. No geral o que me faz curtir essas músicas são o ritmo, a batida. Então eu fui experimentar ouvir um disco de Rap, coisa que não fazia desde algum disco a muito lançado do Eminem. E Kanye West me fez perceber que há qualidade nesse estilo de música estilizado pelos clipes de mulheres quase sem roupa+rappers cheios de ouro+carrões. Nem sei se posso dizer que o disco é de Rap mesmo, pode ser de rock ou de R&B, depende só de como você o percebe. Pode ouvir o disco todo sem medo, mas se quer um ponto de partida vai de "All of the lights", "Dark Fantasy", "Devil in a new dress" e "Runaway".

Where the wild things are Original Soundtrack - Karen O and the kids - Trilha sonora do filme homônimo (no Brasil: Onde vivem os monstros), é tão bonita e emocionante quanto o filme. Nunca viu? Faça esse favor a você e corra atrás de uma cópia para vê-lo. É lindo. O disco também e "Worried shoes" é uma música do carvalho!!

Poeira leve - Adriana Maciel - Nunca tinha ouvido ou lido falar sobre essa cantora até uns dois dias atrás, quando li uma resenha sobre esse disco num dos sites que me servem de fonte musical e resolvi arriscar. O disco é uma coletânea de sambas com arranjos diferentes (mas nada experimental), ideal para aquelas horas de bom humor, quando só queremos manter a paz de espírito. Ele é bom de cabo a rabo, sem resalvas. "Acabou chorare", "A televisão", "Juízo final" e "Tô".

Atleta do cotidiano - Alex Mono - uvi esse disco 4 vezes, em momentos bem distintos e nenhuma delas ele me ganhou. Não sei dizer exatamente o que faltou ou o que sobrou. Música pra mim é sentimento, ela tem que causar alguma coisa em você, seja repulsa ou alegria, algo bom ou ruim. E esse disco não me fez sentir nada. Se alguém quiser arriscar...

Apanhador só - Apanhador só - É só tocar o primeiro acorde e o vocalista cantar a primeira letra que só me lembro de outra banda: Nevilton. Os sons são parecidos, o vocalista parece ser o mesmo. Apesar de uns arranjos mais "rock" a sensação que sinto é a mesma. O som é legal, gostoso de ouvir. "O rei e o Zé", "Bem-me-leve", "Peixeiro" e "Pouco importa".

Slow motion ballet / Eu sou do tempo em que a gente se telefonava - Blubell - Dois discos completamente diferentes. O primeiro, de acordo com a própria cantora, ela não gosta muito poque a produção foi feita sem a opinião dela. O segundo foi produzido pela própria. Se tivesse que escolher um dos dois, ficava com o primeiro. Disco com várias baladinhas, algumas em inglês ou em francês, é mais palatável. O segundo me pareceu uma sequência de músicas iguais. Quem já viu o seriado Aline, da globo (eu não conheço), vai reconhecer a música de abertura. Do primeiro escolhe 3 músicas qualquer. Do segundo, "Chalala" (as duas versões) e Velvet wonderland.

Adrobó / Diminuto - Carlinhos Brown - Outra vez dois discos completamente diferentes, com resultado bem diferente dos resenhados acima. Sou fã do trabalho do Carlinhos, não necessariamente da carreira solo dele. Adobró vai numa linha parecida com Omelete man, com percussão, guitarras e uns pequenos arranjos eletrônicos, resultando numa salada musical. "Tantinho" é gostosa de se ouvir e "Yarahá" tem uma levada bacana. O disco Diminuto é uma reunião de bolerinhos, sambinhas, pagodinhos e baladinhas (porque será que o nome do disco é esse mesmo) bem gostosinha de se ouvir. Vale a pena ouvir ele todo e escolher as que são mais ao gosto pessoal. Pra mim foram "Centro da saudade", "Mãos dengas", "Romântico ambiente" e "Você merece samba".


Vídeos

Filme - 30 dias de noite: Dia sombrio - Esse aqui é continuação de 30 dias de noite, que eu não vi e com certeza não vou ver. Filme B sobre vampiros, com uma boa produção e péssimas atuações. Nem vou gastar muitas palavras com ele.

Filme - Piranhas -  Pra começo de conversa, digo que esse é um dos piores filmes de TODOS os tempos! Vê-lo em alta definição só exacerbou a falta de qualidade e o resultado final foi... ótimo! Vou explicar: esse é o tipo de filme que não se deve levar a sério, não se preocupe com roteiro, atuações ou montagem. Longe de ser um "Tubarão" da vida, tem uma carga obcena/sexualizada muito alta. Se você entendeu o que eu quis dizer, vai dar muita gargalhada com ele. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Filme - Cisne negro - Começou a temporada "Filmes do Oscar". E de forma BEM tensa. Natalie Portman está absurda como uma bailarina que vai perdendo a noção da realidade à medida que vai se envolvendo com o papel que ganhou na peça, tudo isso temperado ao um controle excessivo dasua vida por parte da mãe e uma nova concorrente no eleco. Além do drama psicológico temos bastantes cenas de erotismo e sensualidade. Quanto disso é verdade, quanto é imaginação? Filme que vale todos os centavos do seu ingresso!

Filme - Bravura indômita - Mais um filme de Oscar (na verdade foram várias indicações), que merece todas as críticas positivas que li internet a fora. Jeff Bridges (ele de novo) roubando a cena novamente, fazendo outra vez um personagem bruto, marcado pela vida e que se espera que seja alheio ao que se passa a sua volta. Novamente com problemas de bebidas. Novamente magnífico. Porém não fica só nisso, uma fotografia linda e árida, com dois personagens de apoio bem construídos. Filme primoroso.

Filme - O Ritual - Dos filmes que vi ultimamente no cinema, foi o menos impactante, e por mais que pareça ser um filme de terror devido ao cartaz, se trata de um drama. Não sei se foi pelo fato de tê-lo visto minutos depois de Bravura indômita, que ficou por algum tempo ocupando a minha mente, mas ficou faltando algo para prender minha atenção. Ainda assim vale uma assistida, principalmente pelo Anthony Hopkins.

Filme - O discurso do rei - Dos filmes que queria ver era o mais misterioso pra mim. Todas as críticas diziam que era um bom filme, sem nada de estraordinário, mas com um conjunto de fatores que o faziam favorito ao oscar de melhor filme. Como não ligo pra estatueta e sim para o que eu sinto do filme, la fui eu encarar mais um filme. Primeiramente, discordo quanto ao fato de não ter nada estraodinário. O que Colin Firth fez como ator principal é primoroso!! Deu pra sentir a agonia que ele sofria quando não conseguia falar por causa da gageira. O Geoffrey Rush também está muito bem no filme, enquanto os outros personagens basicamente completam as cenas, mas nem por isso se pode dizer que o filme é mediano.

Filme - Inverno na alma - Eu tinha uma certa expectativa quanto a esse filme depois de ter lido a sinopse. Pelo título e pelo enredo, seria uma filme denso, árido. Não foi completamente. Alguns momentos o filme começa a ficar bem tenso, mas logo depois se acalma. No fim fica uma sensação de que ninguém responde as perguntas, porém tudo está nas entrelinhas. Gostei da atriz (Jennifer Lawrence) que faz a personagem principal. Fica aqui a indicação para ser assistido.


Apresentações

Peça teatral - A grande serpente - Grupo Imbuaça - Não me lembro a última vez que vi uma peça de teatro, acho que foi uma encenação de Yerma a 2 ou 3 anos atrás. Apesar de ser frequentador assíduo do teatro Tobias Barreto (o maior e mais moderno de Sergipe, a menos de 15 a pé da minha humilde casa), quase nunca vejo peças de teatros. Se houvessem mais como essa, do Imbuaça, provavelmente eu me mudaria pras escadarias do teatro. Peça intimista (a platéia ficava no palco, em volta dos atores), produção maravilhosa, atuações precisas e um tema (pecados) delicioso fizeram essa uma hora de apresentação passar voando. Melhor de tudo: foi de graça. Quem não viu (ficou em cartaz 2 semanas), perdeu muito.

Show - Lulu Santos - Vou avisando de início: não fui ver esse show de boa vontade. Gosto das músicas do Lulu Santos e já fui a alguns shows dele, mas nos últimos tempos era só uma repetição da mesma apresentação. Dessa vez tiveram algumas coisas diferentes, tanto com relação as músicas propriamentes tidas quanto a presença de palco. Foi um show divertido e com uma platéia animada (algumas pessoas próximas estavam animadas até DEMAIS). Como foi gratuito, valeu a participação.

Show - Monobloco - Vou avisando de início: fui assistir esse show com as melhores expectativas possíveis. Na verdade, eu sai de casa 18:30 de um sábado, dirigi 110km (ida+volta) e fui dormir 8h da manhã do domingo por causa DESSE show. E valeu muito a pena!!! Quem já foi a um show do Monobloco sabe o quanto ele é animado, não tem muito espaço para descansar. Vá lá que o calor era grande e eu não sou das pessoas que mais dançam em show. Sem dar espaço para maresia, os cariocas comandados pelo Pedro Luis quase matam o povo de esgotamento físico. Para ficar perfeito só faltou uma lua cheia e o show ter sido na areia da praia, ao invés do calçadão da Caueira. Mas são só pequenos detalhes...

Show - Nando Reis - A 3 anos atrás eu vi um show de Nando Reis que foi absurdamente bom. Divertido, agitado, músicas bem encaixadas. Esperava algo parecido com isso agora e me decepcionei. Basicamente só rolou as músicas melancólicas/dor de cotovelo do cara, não senti empolgação por parte dele. Isso me fez perder a empolgação com o show.

Show - Alceu Valença - Antes de falar do show em si, contesto aqui a participação do Alceu na programação de shows do verão. Ele já toca vários anos seguidos aqui, por causa do São João, então pra quê trazê-lo também no começo do ano. Se era pra colocar forró que se trouxesse artista ou banda que nunca tivesse tocado aqui ou que tivesse tocado pouco. Voltando ao show em si, nada de diferente, exceto a roupa que ele usou e o discurso sobre música que não entendi nada. A apresentação não foi ruim, mas nada de diferente que eu não já tenha visto (ou deixado de ver por opção própria).

Show - Naurêa - E olha que salvou a noite de sábado! Eles que já tem o segundo melhor show do ano pra mim (primeiro vem Monobloco, com pouca distância) desbancaram as "atrações nacionais" da noite. Tiveram problemas com a iluminação algumas vezes (mas isso é tradição do Projeto verão, algum dia de show o palco fica sem luz, quando não sem som também), mas não arredaram o pé de animar o povo. Fico triste pela banda porque eles pediram pra platéia gravar e fazer fotos do show porque queriam usar esses registros no próximo DVD que vão lançar e aí se acaba a luz. Tem problema não, próximo show vou estar com minha câmera lá!!

Então é isso aí. Aqui em Aracaju vai ter muito calor e muito frevinho no carnaval. Eu acho que vou ficar mais com meus filmes e minhas músicas, mas nunca se sabe. Aproveitem as dicas.

27 fevereiro 2011

Colagem



Eu sei, você já parou de contar as estrelas do céu
E eu não, eu não posso mais te ajudar a dizer onde estão
Seu olhar pesado me prende ao solo
E eu sei, eu não posso mais flutuar
entre estrelas do céu que você apagou

Falta tanta coisa na minha janela
Como uma praia
Falta tanta coisa na memória
Como o rosto dela
Falta tanto tempo no relógio
Quanto uma semana
Sobra tanta falta de paciência
Que me desespero

Falta um pouco de luz nos seus olhos
e me dá saudade o seu rosto brilhando ao sol
Falta um pouco de amor no seu corpo
e eu não posso te dar pois em mim faltará também

Sobram tantas meias-verdades
Que guardo pra mim mesmo
Sobram tantos medos
Que nem me protejo mais
Sobra tanto espaço
Dentro do abraço
Falta tanta coisa pra dizer
Que nunca consigo

Eu sei que você vê tudo o que eu faço
Eu sei que você lê tudo o que escrevo
Escrevo pra você

As partes em vermelhos são da música "Estrela", do Ludov. As partes em verdes são da música "Sobra tanta falta", d'O Teatro Mágico. Isso tudo sou eu conversando comigo.

For your consideration

      Ultimamente tenho recebido comentários no blog de pessoas que até então nunca tinha deixado sua opinião. Eu fico muito contente com isso e gostaria de agradecer a elas e a todas as outras que um dia já me presentearam com um pouco das suas próprias palavras.

      Em outros momentos já expressei o quanto esse blog me é importante e o quanto ele já me deu alegrias. Não são poucas as pessoas que passei a conhecer fora do âmbito dos meus textos e, mesmo não conhecendo todas pessoalmente, fazem hoje parte da minha vida. Gosto encarar essas experiências com o desconhecido, não me prendo ao que muitas pessoas chamariam de "modo tradicional de conhecer novas pessoas". Sou um pouco mais ousado.

      Eu, particularmente, não gosto de ir no blog de alguém que comentou no meu e simplesmente deixar qualquer recado de agradecimento. Acho uma falta de consideração. O que também não me obriga a comentar em todos os blogs que leio. Opinião é coisa importante e só dou pitaco quando acho que o que eu tiver a escrever é válido. Tenho aqui guardado alguns dos endereços das pessoas que comentaram aqui recentemente. Fica aqui meu compromisso de ler e tentar entender um pouco de cada um deles. Só então me sentiria a vontade para comentar.

      Mudando um pouco de assunto, final do mês está chegando e uma nova leva de indicações artístico-culturais está pra sair. Aguardem.

25 fevereiro 2011

These days

      Queria sossego. Queria carinho. Cafuné. Um abraço apertado. Um beijo molhado. Um olhar apaixonado. Queria um amor.

      Mas o que eu tenho agora? Uma falta de energia, de disposição. Estou doente. Me arrasto pelo lugares, esperando só a hora que voltarei pra cama.

      E o que me dão? Alguns motivos pra eu não deitar mais tranquilo a noite. Confusões. Atitudes idiotas e, de certa forma, covardes. Não comigo, mas nem por isso deixa de me incomodar.

      Só posso dizer: obrigado por tudo. Agora vou dormir.

20 fevereiro 2011

Aceitação



      Os dias não andam fáceis por aqui. A cabeça ainda teima em pensar besteira, o coração brinca com coisa séria. Seria o caso pra internamento?

      Eu podia tentar escrever um desses meus poemas ridículos. Podia tentar escrever um dos meus contos que só agradam a mim e mais uma meia dúzia de pessoas que talvez leiam isso aqui. Poderia tentar fazer uma música e fingir que sou daqueles que transformam em beleza e arte a dor da vida e de viver. Poderia, também, esperar amanhecer e sair pra pra fotografar o que que vai nascer em pouco tempo. Dia esse não vai mudar em nada, independente do que eu faça.

      Vou, mais uma vez, aceitar minha derrota, de quem lutou contra si mesmo (e contra o tempo) e nem ao menos fez valero esforço do adversário. Tenho mais cicatrizes de derrotas que troféis de vitórias. Nem sempre foi assim, mas já nem sei ao certo onde isso começou a mudar. Sou, sim, um derrotado. Sem perspectivas de mudar. E talvez isso explique minha estado atual, onde não atraio ninguém ou nada de bom. Eu não acrescento, só subtraio. Melhor, então, é fazer como estão fazendo: mantendo a distância segura para não ir para o burado comigo.

      Sempre, desde que me dou por gente, eu tive potencial pra ser alguém. Não qualquer alguém. Um alguém importante, valioso. Mas minha própria soberba, disfarçada de humildade, não me deixou perceber que só se é alguém se se fizer merecer ser. Nascemos ninguém e nos tornamos aquilo que fizermos valer. Eu valho pouco. Talvez nada.

      Melhor, agora, talvez seja eu me afastar das pessoas e começar a ser alguém. Sendo alguém vou me achar no direito de querer alguém. E aí, então, alguém também me queira.

13 fevereiro 2011

Respostas

      "Estava na praia caminhando, vendo o dia partir e a noite chegar. Então resolvi perguntar pro vento o que ele tinha pra me dar.

- O que eu trago não tem dono,
pois não é possível guardar.
Usufrua do que é útil
e deixe o resto pra lá.

      Assim me respondeu o vento. Então eu respirei o ar que em meus pulmões cabia, enquanto sentia o abraço do vento que me aquecia.

      Estava na praia caminhando, no céu as estrelas brilhando e o frio a chegar. Então resolvi perguntar pro mar o que ele tinha para me dar.

- O que eu trago não tem dono,
pois não é possível guardar.
Aquilo que me tomar
a mim haverá de voltar.

      Assim me respondeu o mar. Então molhei meus pés nas ondas, enquanto elas beijavam a areia.

      Estava na praia caminhando, a lua no mar a mergulhar e o sol a nascer. Então resolvi perguntar para a moça que passava o que tinha para me dar.

- Não tenho nada de posse,
só trago o amor em meu peito
se cuidar dele direito
será como se teu fosse.

      Assim respondeu a moça. Então ela me abraçou, me beijou, me aqueceu. Então o vento soprou por sobre o mar, os dois ao mesmo tempo dizendo:

- O que é teu não há de ser pedido
o tempo, esse sim, lhe dá o que certo
por mais triste que seja o incerto
o melhor vive escondido.

11 fevereiro 2011

Faz sorrir.

"Eu não preciso de muito dinheiro, graças a Jah"

      Sou uma pessoa de hábitos simples e que gosta do que é prático. Pra me deixar feliz basta alguém que eu goste por perto. Se puder té várias, a alegria está garantida, bastando apenas deixar o tempo passar.

       Falando no tempo, essa entidade é engraçada, de vez enquando faz umas travessuras. Como explicar você ter conhecido alguém a mais de 10 anos atrás, ter estudado na mesma turma que ela por alguns anos e apesar de nunca terem tido problemas, não terem sido amigos... e por uma coincidência da vida, ter encontrado essa pessoa com uma amiga em comum, na fila de filme, começarem a conversar e então se aproximarem em alguns meses mais do que naqueles anos do colégio? Pra mim isso é brincadeira do tempo e dessas eu não reclamo. Só agradeço.

      E apesar de resgatar algumas coisas da memória, lembrando de coisas antigas (fatos e fotos), é o presente quem está trabalhando para tudo dar certo. Riso fácil.

07 fevereiro 2011

Piegas*

"A gente ama enquanto pode
esquece quando é preciso
e aprende que só vale a pena lutar
por aquilo que vale a pena possuir.

Sou capaz de ser feliz no meu pior momento
sustentado pela minha melhor lembrança
O destino escolhe quem entra na minha vida
mas eu decido quem fica.

Tenho certeza que vivo intensamente
cada minuto de minha vida
e tudo que fiz e faço
não me arrependo, aprendo!

Lembrar é fácil para quem tem memória
esquecer é difícil para quem tem coração
mais nunca se pode esquecer
que o nosso primeiro e último amor é... o amor-próprio.

Peço que Jah me dê serenidade
para aceitar as coisas que não posso mudar
coragem para mudar as que posso
e sabedoria para saber distingui-las"


Encontrei esses versos vagando pela madrugada na internet. Breguinha, piegas, mas eu gostei. Não achei a autoria, então não posso creditar.

PS: Fiz algumas pequenas alterações na estrutra, sem mudar o sentido original.

01 fevereiro 2011

If you tolerate this...

      Não sei se quem lê meu blog sabe, mas eu sou um tanto velhinho. Claro que isso dentro dos meus conceitos. Além desse fato, eu tenho uma curiosidade com músicas e artistas muito grande, que juntada a minhas habilidades básicas para a língua inglesa me dão um vasto oceano a ser aventurado.

      Quase todo dia eu me deparo com informações novas, que me fazem melhorar minha visão sobre a cena musical e descobrir novos artistas. Abençoo e agradeço a Internet por isso tudo. Eu sou uma pessoa que vive das emoções que o mundo me proporciona, apesar de acharem que sou muito racional e, por vezes, frio.

      Ultimamente ando com uma música na cabeça que devo ter passado uns 10 anos sem ouvir. Parei pra prestar atenção na letra quando fui tentar tocá-la no violão, porque alguém (eu) tem que cantar enquanto estraga a música nas 6 cordas. Confesso que não sou de procurar letras ou ficar prestanto muito atenção pra entender o que se canta, sejam músicas nacionais ou internacionai, então é normal eu demorar muito pra realmente entender o que a música quer dizer. Vacilo meu. Enquanto eu vou corrigindo essa minha falha de atitude, fiquem aí com a letra da música em questão:

If you tolerate this your children will be next

The future teaches you to be alone
The present to be afraid and cold
So if I can shoot rabbits
Then I can shoot fascists

Bullets for your brain today
But we'll forget it all again
Monuments put from pen to paper
Turns me into a gutless wonder

And if you tolerate this
Then your children will be next
And if you tolerate this
Then your children will be next
Will be next
Will be next
Will be next

Gravity keeps my head down
Or is it maybe shame
At being so young and being so vain

Holes in your head today
But I'm a pacifist
I've walked La Ramblas
But not with real intent

And if you tolerate this
Then your children will be next
And if you tolerate this
Then your children will be next
Will be next
Will be next
Will be next
Will be next

And on the street tonight an old man plays
With newspaper cuttings of his glory days

And if you tolerate this
Then your children will be next
And if you tolerate this
Then your children will be next
Will be next
Will be next
Will be next