Os dias não andam fáceis por aqui. A cabeça ainda teima em pensar besteira, o coração brinca com coisa séria. Seria o caso pra internamento?
Eu podia tentar escrever um desses meus poemas ridículos. Podia tentar escrever um dos meus contos que só agradam a mim e mais uma meia dúzia de pessoas que talvez leiam isso aqui. Poderia tentar fazer uma música e fingir que sou daqueles que transformam em beleza e arte a dor da vida e de viver. Poderia, também, esperar amanhecer e sair pra pra fotografar o que que vai nascer em pouco tempo. Dia esse não vai mudar em nada, independente do que eu faça.
Vou, mais uma vez, aceitar minha derrota, de quem lutou contra si mesmo (e contra o tempo) e nem ao menos fez valero esforço do adversário. Tenho mais cicatrizes de derrotas que troféis de vitórias. Nem sempre foi assim, mas já nem sei ao certo onde isso começou a mudar. Sou, sim, um derrotado. Sem perspectivas de mudar. E talvez isso explique minha estado atual, onde não atraio ninguém ou nada de bom. Eu não acrescento, só subtraio. Melhor, então, é fazer como estão fazendo: mantendo a distância segura para não ir para o burado comigo.
Sempre, desde que me dou por gente, eu tive potencial pra ser alguém. Não qualquer alguém. Um alguém importante, valioso. Mas minha própria soberba, disfarçada de humildade, não me deixou perceber que só se é alguém se se fizer merecer ser. Nascemos ninguém e nos tornamos aquilo que fizermos valer. Eu valho pouco. Talvez nada.
Melhor, agora, talvez seja eu me afastar das pessoas e começar a ser alguém. Sendo alguém vou me achar no direito de querer alguém. E aí, então, alguém também me queira.
Eu podia tentar escrever um desses meus poemas ridículos. Podia tentar escrever um dos meus contos que só agradam a mim e mais uma meia dúzia de pessoas que talvez leiam isso aqui. Poderia tentar fazer uma música e fingir que sou daqueles que transformam em beleza e arte a dor da vida e de viver. Poderia, também, esperar amanhecer e sair pra pra fotografar o que que vai nascer em pouco tempo. Dia esse não vai mudar em nada, independente do que eu faça.
Vou, mais uma vez, aceitar minha derrota, de quem lutou contra si mesmo (e contra o tempo) e nem ao menos fez valero esforço do adversário. Tenho mais cicatrizes de derrotas que troféis de vitórias. Nem sempre foi assim, mas já nem sei ao certo onde isso começou a mudar. Sou, sim, um derrotado. Sem perspectivas de mudar. E talvez isso explique minha estado atual, onde não atraio ninguém ou nada de bom. Eu não acrescento, só subtraio. Melhor, então, é fazer como estão fazendo: mantendo a distância segura para não ir para o burado comigo.
Sempre, desde que me dou por gente, eu tive potencial pra ser alguém. Não qualquer alguém. Um alguém importante, valioso. Mas minha própria soberba, disfarçada de humildade, não me deixou perceber que só se é alguém se se fizer merecer ser. Nascemos ninguém e nos tornamos aquilo que fizermos valer. Eu valho pouco. Talvez nada.
Melhor, agora, talvez seja eu me afastar das pessoas e começar a ser alguém. Sendo alguém vou me achar no direito de querer alguém. E aí, então, alguém também me queira.
4 comentários:
Tuas palavras são tão lindas e doces...
isso me deixou muito, muito triste.
presta atenção: você é uma das pouquíssimas pessoas que eu conheço, que tem muito POTENCIAL. pra tudo.
e se há aguém que esta mantendo distancia de você, certamente é porque você é brilhante demais pra ela. e eu digo com conhecimento de causa: assusta mesmo. mas é pq vc é incrivel demais.
eu sei que isso é só um momento, e que vai passar... por isso, não leve a sério o que disse. por favor.
Nossa, acho que não só eu estou tendo dias ruins. Podemos nos ver? e conversar?
beijos
acredito muito nessas conversas internas.
às vezes não tão boas, secas... frias...
mas acho necessário se trancar em si e perceber como o seu "eu" transborda.
viver é fechar os olhos se enxergando por dentro e quase instantaneamente, acordar com a certeza dos passos mais forte ainda.
bons ventos pra ti, moço.
deixo um beijo.
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