Escorrendo por suas veias asfálticas,
me deparo com uma situação peculiar:
a mata atlântica que aqui existia
para cana de açúcar cedeu lugar.
A diversidade vegetal vira monocultura de monocotiledônea
de todos os tipos de caule só resta o rizoma,
de onde se extrai álcool e açúcar, e até se aproveita a palha
mas as vidas que são exploradas para tal não há dinheiro que valha.
Mas ainda será realidade, este meu sonho caramelizado:
a natureza, com sua doce vingança,
transfomará tudo num mar de álcool (e morrerão afogados)
Alagoas e sua cana.
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