19 abril 2010

... para onde sopram os ventos.


O pulmão, a falta de ar. Um sufoco, um engasgo.
No peito ainda cheio de vazio, calado. Cansado. Rasgado

Um alívio. Um tempo, um fôlego. Oxigênio para a alma.
Mas que ar se respira, com um furacão a sua volta?

Então infle e preencha. Se complete.
Absorva o que vier. O que puder. O que será?

A vida nos vive, nos mata. A cada momento.
De dentro pra fora. De fora pra dentro.
Para onde sopram os ventos.

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