17 maio 2010

Like a million parachutes

Cai a chuva lá fora
milhões de paraquedas
cada gota a me lembrar de você*
Seria saudade, seria desejo?
Não sei...

Se dobrássemos o tempo
juntando as duas pontas da nossa história
o presente e o passado emparelhados.
De onde demos o primeiro beijo
até onde deixamos de ser
Nós
pra nos tornarmos eu e você.

Daquele banco, a visão de um casal
Veríamos as mãos dadas
os passos na areia molhada
os sorrisos e os abraços
e cada uma das nossas lágrimas.
E havia chuva. A promessa.
Meu corpo, seu corpo
um só
separados por nós mesmos
enfim.
Mas não o fim.

Olhando pra trás,
nossos últimos passos
nossas marcas,
o mar se encarregará de guardar.
Nunca serão apagadas.

Um ciclo termina
para outro começar.
O final não se explica
nem se pode mudar
eu só tenho a certeza
de contigo ir a qualquer lugar.

2 comentários:

Anônimo disse...

Obrigada, de verdade. Meu dia não ia ter beleza sem você. E estamos conseguindo :)

Amanda Mezêncio disse...

Todo amor sincero se torna indiscutivelmente sublime. E é assim que traduzo tuas palavras e todo esse amor que você carrega contigo. SUBLIME!