19 março 2011

Grãos

      Dias atípicos pelas bandas de cá. Ainda sobrevivendo com o estoque que fiz de boas lembranças, mas precisando reabastecer o mais depressa possível. Até lembrança tem prazo de validade.

      A rotina acaba transformando pequenos atos de carinho em coisas sem importância e isso vai aos poucos acomodando as pessoas. No fim, ou temos uma relação mecânica ou a não temos relação. Nenhuma das duas me parecem uma boa escolha.

      Ando sentindo falta de carinho, de mimo, de dengo ou do que mais queiram chamar. Sou uma pessoa independente, no entando não sou auto-suficiente. Preciso de algo que não posso eu mesmo gerar.

      E como vocês acham que me sinto quando encontro uma singela mensagem de "Beijos" no meu msn (deixada quando eu não estava no computador) de uma pessoa com quem não tenho muito contato (e anda sumida ultimamente), mas de quem gosto um tanto? Felicidade é o nome disso. É também felicidade que me vem nas veias quando passo algum tempo conversando com alguém e ganho um sorriso como retribuição. São essas coisas que me fazem falta.

2 comentários:

Ana Cláudia disse...

Estava aqui pensando...
Faço minha suas palavras...
Engraçado como a gente mesmo com uma rotina movimentada; consegue parar e pensar e sentir. Mesmo que for sentir a falta, o vazio. Sentir que somos seres que precisam do outro e que não poderiam passar a vida sem ter o próximo.

Elsy Myrian disse...

Agradeço aos céus quando tenho a oportunidade de encontrar espaços com composições muito bem construidas, mostrando o talento inegavel do autor. Fiquei encantada com seus textos e gostaria de postar alguns em meus blogs, se vc autorizar. Abraços de paz.