13 março 2011

Repeat

      Olá você que está lendo essas linhas. Tudo bem? Espero que sim. Comigo não vai tão bem.

      Eu poderia escrever aqui como foi meu dia. Cortei o cabelo hoje (um dia ainda deixo ele crescer só pra poder tirar sarro de mim mesmo. Ajudei minha mãe a dar uma geral na casa. Escutei umas músicas bacanas. Mas isso não tem a mínima graça.

      Também poderia falar sobre as besteiras que me vem na cabeça de vez enquando. Acho que você já deve ter um pouco de noção do que estou falando e se não tem, dá uma lida no blog. Escolhe umas 4 ou 5 postagens aleatórias. Isso pode não ser tão legal, mas pode valer a pena.

      Então pra que estou gastando tempo aqui escrevendo? Para dizer o quanto certas coisas acontecem, se repetem e eu não aprendo com isso. Porque? Essa minha idiota mania de ter fé nas pessoas. Isso só serve para eu ficar assim, chateado. Acho que quem faz isso não se importa muito. Eu ganho um câncer, o mundo ri de mim. Por aí.

      E sabe o que acontece se eu reclamo? As pessoas ficam magoadas, dizem que sou insensível. Beleza.

      Não vai ser por isso que vou mudar, eu sei bem disso. Teriam que fazer uma merda cabulosamente absurda para me deixarem descrente das pessoas e assim eu começaria a tocar o terror. Ainda não foi dessa vez e é melhor não abusarem.

      Vou dormir que ganho mais que esperar o mínimo de respeito das pessoas.

3 comentários:

Jú... disse...

é... ainda ter fe nas pessoas talvez seja um grande problema meu tbm

=*

Day Pinheiro disse...

me.do

Eduardo Janú disse...

cara, vi isso ai e lembrei do seu blog.
Não sei de quem é
mas creio que vá curtir



Eu, Você e Nós, agora

Não sou mais sua
você não é mais meu.
Estou em você e você está em mim
marcado, grudado, colado
no meu pensamento, nas minhas ações, no meu dia-a-dia
na minha dor e na minha alegria.
Sou você
e você sou eu.
Somos. Fomos.
Aquilo que você foi, está colado em mim.
Como uma cola forte, que gruda
em cada parte do peito. E isso aperta, dói, dá um nó.
Tentar tirar?
É como arrancar aquela cola já seca,
mas a pele vem junto.
Como arrancar da lembrança, da memória, tudo o que foi?
Está grudado. Não sei se sai mais.
Descascar a cola é como tirar uma parte de mim:
você.
Já não somos um do outro. Somos de outros.
O que restou foi um sentimento, enorme.
Existem lanças a penetrá-lo. Como agulhas.
Basta ativar a lembrança
que sinto suas pontas espetando.
São feitas dos risos e das lágrimas, que juntos, vivemos.
O peito ainda dói, as pernas tremem, a barriga dá viravoltas, os olhos marejam.
Parece que nunca terminamos.