Já fazem alguns dias que ando mole e sem ânimo. Tudo por causa de uma sinusite.
Eu sei que eu poderia estar melhor, mas como ia advinhar que o antiflamatório que tinha na minha casa estava fora da validade? E nesse meio tempo ainda não fiquei exatamente de repouso como o recomendado. Bem, isso faz parte do processo. =P
Hoje comprei um antiflamatório na validade e a semana santa vem aí pra eu poder descansar. Já já eu estou bom de novo.
30 março 2010
Medpack
25 março 2010
Origem das espécies
Darwin, para quem não sabe, foi um naturalista (na época dele não havia divisão entre as diversas ciências ditas "da terra e da vida": geologia, biologia, etc.) que lançou ao mundo a Teoria da seleção natural, de forma a justificar a evolução das formas de vida. Para muitos ele foi um divisor de águas quanto ao pensamento humano. Afinal de contas, não se mata Deus à toa. E Deus, àquela época, era o início e o fim de tudo.
O filme não tenta retratar as experiências, as viagens e os pensamentos de Darwin. Isso seria algo muito extenso para pouco tempo de exibição. O que se vê na produção é como o ser humano Darwin se viu atormentado com tudo que se passava em sua cabeça, entre idéias e alucianções. Mostrava que, antes de tudo, ele era falho. E frágil também.
Esperava algo completamente diferente, afinal de contas, como estudante de biologia, toda a minha área de estudo se encontra sob total influência das pesquisas de Darwin. Eu imaginava que o filme seria um quase documentário que trouxesse alguma revelação quanto a maneira que o levou a chegar na Teoria da seleção natural. Talvez isso se deva ao fato de eu esperar um dia também fazer uma grande descoberta (quem estuda ou trabalha com ciência e não pensa assim, favor mudar de ramo), então saber como ele fez me ajude a fazer também. Mas o filme quebrou o mito "Darwin" que eu tinha para mim. Agora sei que sou mais capaz de fazer uma descoberta. E sei também que isso só acontecerá se eu superar meus limites.
O tio Ben, do Homem Aranha, falou que grandes poderes trazem também grande responsabilidades. Acho que Charles Darwin sabia o tamanho da responsabilidade que tinha enquanto escrevia seu mais famoso livre. E quase subumbe a todo esse poder.
Não sei quanto a vocês, mas para mim esse é um dos melhores filmes da minha vida. Não pela qualidade da atuações (em sua maioria, medianas), mas pelo seu significado a minha pessoa.
24 março 2010
Outonizar
Aqui na minha cidade só existem duas estações: verão e inverno (já falei disso algum dia). Dizem que elas são bem definidas, mas esse ano foi um tanto quanto exagerada essa definição.
O verão está cada vez mais quente, reclamei muito disso por aqui. Ao menos não tivemos racionamento esse ano. E ele, o verão, acabou em alguma hora da tarde desse último sábado e começou o outono. Como isso aqui não existe, começou o inverno mesmo.
A transição foi bem marcada: sábado pela manhã. sol forte e calor. Durante a tarde, nublou. A noite, uma tempestade. Simples assim. Desde então chove tode dia, por vezes, pouco; noutras, bastante.
Uma coisa é boa nisso tudo: a temperatura diminuiu razoavelmente, passando a níveis aceitáveis. O ruim é que passeio de bicicleta virará algo complexo de acontecer.
23 março 2010
Primeiro passo de uma longa caminhada...
Ontem fui na universidade tentar começar a resolver meus atrasos para me formar. Sei que já falei isso outras vezes aqui, mas ao menos dei o primeiro passo. A jornada vai ser longa e cansativa, e eu ei de terminá-la.
Ainda não é colocar a mão na massa. Ou melhor, na lama. Primeiro tenho que desatar uns nós burocráticos, além de me explicar para minha orientadora porque levei quase 3 anos para fazer minha mono. É mais tempo que uma gestação e um partoo, eu sei. Mas tenho lá meus motivos.
Espero essa semana estar com tudo resolvido, para realmente dar início depois da semana santa. Aguardem notícias.
21 março 2010
Chuva na janela
A programação do final de semana não foi exatamente a esperada, mas nem tenho muito o que reclamar. Só de uma coisa: meu irmão.
Tem um site sobre cinema, HQ, videogames e otras cositas más chamado de Judão. Um dos lemas de lá é: gordo só faz gordice. Meu irmão mais novo é gordo. O resto da associação eu deixo pra vocês fazerem. ¬¬
Havia somente ele em casa a noite. Começou a chover alucinantemente. A janela do meu quarto aberta. Ele jogando videogame. O barulho alto da chuva caindo. Aperta botão, direcional. Pausa pra ir no banheiro. Um quarto cheio de água, cama encharcada. Claro, não era o dele.
Cheguei em casa tarde, pensando em tomar um banho e descansar, mas que nada. Tinha quase 10l de água pra tirar só do chão do quarto, fora o colchão ensopado. Ainda bem que um travesseiro fugiu do dilúvio. Pior de tudo é perguntar porque ele não foi ao menos olhar se as janelas da casa estava fechadas e ele dizer que "Sei lá". Na próxima espero que queime o videogame dele.
19 março 2010
Correndo atrás do texto perdido
Bem, como tinha dito alguns dias atrás, estou voltando a minha vida de blogueiro. Por completo.
Escrever aqui não é só jogar palavras. Tem o feedback também, sentir um pouco pelos comentários. E por isso comento no blog alheio, sempre que acho que cabível. Não tenho tanta blogs listados porque agora só listo o que leio e comento.
Já fiz amizades por causa do blog. E agora estou vendo serem criadas novas linhas nessa teia cibernética. Vejo duas pessoas que nunca se falaram começarem a se comunicar porque conheceram um o blog da outra através do meu. Isso é bacana demais!!
Tirei o atraso, li os últimos posts de cada blog e comentei. Agora é manter o ritmo.
17 março 2010
155 anos
Quase que não sai na data, mas é só pra constar: Aracaju hoje completa 155 anos. Ainda tá em forma, mas se não tomar cuidado, fica acabada. kkkkkkkkkkkk
16 março 2010
All thing must pass
Ainda ecoam na minha mente as músicas que ando pensando nesses últimos dias. Por elas mesmas e pela fase da vida que elas aconteceram. Sei que isso só vai passar quando eu escutá-las bastante ou se algo de diferente chamar minha atenção.
Em geral são músicas em inglês (foi na época que comeceu a entender o que elas queriam dizer), de bandas que fizeram muito sucesso naquele momento e que hoje, em sua maioria, não fazem parte mais das atrações mais pedidas ou nem existem mais. O que é uma pena.
Cada época tem seus conceitos culturais. Os pessoais também mudam ao longo do tempo, mas juro que não consigo entendar as músicas de hoje. É tanta banda "que vai revolucionar" a música, por semana, que acabo nem prestando atenção. Parece que a relação é mais superficial. Tenho que atentar, no entando, para o fato de estar chegando próximo dos 30 anos e saber que sou de outra geração, diferente da que domina agora as opiniões. Então fico com meus clássicos pessoais.
Atualmente o que mais gosto é exatamente o que menos se fala. São artistas que fazem trabalhos mais introspectivos e menos barulhentos. E desconheço uma única música de muitas bandas que escuto pessoas me falarem. Não é nem questão de má vontade, é que já me acostumei a achar todas iguais. Quando me surpreendo, me alegro.
Falando nessas coisas todas me lembrei da época que fazia coletâneas das minhas músicas em fita cassete. Sim, sou dessa época. Era um tal de rec+pause, play e stop, fitas de ferro, cromo e mais não sei o que. E que fita comprar? A de 45, a de 60 ou a de 90 minutos? Ah, meu player de fita era muito bom: duplo deck, auto-reverse e nem precisava virar a fita pra escutar o lado B. Sem falar no controle remoto. =D
Depois disso tudo, vou começar a fazer outra coletânea com essas músicas que passam na minha cabeça. Aí, quem sabe, eu coloque a lista aqui.
15 março 2010
Flashback
Percebi o que se passava comigo depois de rever um capítulo do desenho do Pequeno Príncipe. Terminei de reler o livro esses dias e ele me fez lembrar de algumas coisas de quando eu era mais novo. Fui atrás do desenho (que é baseado no livro, mas não é nem um pouco fiel a história escrita) e me deparei com meu passado. Aquela fase de fim de infância e começo de adolescência, em que estamos nos libertando das primeiras amarras parentais.
Aí comecei a cantar (na mente), Losing my religion, do R.E.M. e Mr. Jones, do Couting Crows. Do meu antigo pogobol, do supertrunfo, do meu Pense Bem. Do corre corre das brincadeiras na minha rua.
Desde que acordei não parei de colocar minhas velharias pra tocar. E assim vou me sentindo mais novo. =D
11 março 2010
De relampiê
A vida longe de computador ainda segue. Livros, filmes, festinhas, namorada. Vez enquando é bom fazer essas coisas (mas não esqueço do meu cantinho virtual não).
Já sei que não vou atingir a meta do festival de filmes. Faltando perto de um mês eu ainda não cheguei a 50 filmes, mas, por outro lado, já estou terminando de ler o 5 livro. E escutando novas músicas também. Mart'nália é MUITO BOM de escutar. Fica a dica.
Acredito que próxima semana, no mais tardar, eu volte a escrever mais por aqui. Então não sumam. =D
PS: Ju, me chama pro próximo jantar, tá? ;)
08 março 2010
XX
08 de março. Muita gente fala, comemora ou protesta. É dia internacional da mulher.
Data instituída como forma de manifestação contra o preconceito de gênero. Ainda hoje existe esse tipo de ato burro, sem o mínimo de fundamento. Não conheço atividade em que se possa dizer que o sexo realmente é algo importante para diferenciação. Só espero que esse tipo de pensamento não demore a mudar.
Prefiro não comemorar e esquecer o resto do ano. Prefiro continuar tratando a todos e todas em igualdade. Preconceito é algo sem sentido. E se um dia eu pisar na bola, depois peço desculpas.
06 março 2010
A cada pedra no caminho, anarriê: *
Todos nos deparamos com problemas pela vida. Essas são as pedras. Algumas são pequenas, nem percebemos. Outras são enormes, parecem montanhas. Mas desconheço pedra que não possa ser transposta. Seja só ou com ajuda alheia; seja dando a volta, passando por cima ou mudando de caminho. E as pedras ainda ensinam.
As pedras são diferentes pra quem olha. Posso ver uma pedrinha enquanto alguém enxerga um morro. Isso não impede de ajudarmos alguém com elas. Precisamos, sim, saber como ajudar.
Tem quem queira carregar a pedra. Com o tempo elas se acumulam e começam a pesar. Fica a dúvida: jogar todas foras ou só algumas, pra carregar outras?
Tem quem prefira chutar. Se a pedra for pequena, não vai ser problema. Se ela for grande ou estiver bem presa no chão, vai machucar. Bastante.
Existe a possibilidade de não mexer na pedra. Contornar, escalar. E deixa a pedra no lugar. E seguir em frente.
O título desse escrito é uma frase de uma música da Cumadre Florzinha. Depois da frase lá de cima, ela termina assim:
Força, Jú
04 março 2010
Cantoria
"Era casa, era jardim
noites e um bandolim
Os olhares na varanda
e um cheiro de jasmim..."
Tem alguns dias que estou com essa músicas na cabeça. Para quem não conhece, se chama "Era casa, era jardim" e é de autoria do Vital Farias (mais conhecido como o autor de Aí que saudades d'oce). Já tive o enorme prazer de ver um show dele e posso garantir que é algo maravilhoso.
Desde que o vi e ouvi cantando-a, algo ficou marcado em mim. Uma letra pequena e simples, uma melodia gostosa, uma voz poderosa... me fizeram perceber com mais atenção os últimos três versos:
"E ninguem nem percebia
que o real e a fantasia
se separam no final."
Que horas percebemos que elas já se separaram? O que muda? Queria muito saber e, assim, pode entender.
02 março 2010
A título de curiosidade
Esses dias ando distante. Distante do computador.
Saindo de casa, lendo, dormindo, assistindo filmes. Acaba não me sobrando tempo (e nem ânimo) para ficar teclado. Acho que um leve enfado de teclados.
Mas em breve eu estou de volta.