16 julho 2009

A cada tragédia..

      ... os urubus cercam a carniça. E o que era quase que restrito a TV agora se espalha por todos os meios de comunicação.

      Queda de avião, morte de alguém, polêmica de fulano, cicrana que aprontou mais uma. Como hoje qualquer coisa filme ou bate foto e consegue mandar o material pra internet em pouco tempo, as fofocas são quase em tempo real.

      Realmente não entendo porque se publicam esse tipo de coisa. Para quê contar que uma modelo caiu na passarela ou que uma cantora qualquer foi pra uma boate e saiu bebada?? Tem gente que paga por isso?? Não sei melhor fazer uma reportagem mais sérias e úteis? Sou a favor de que as concessões públicas de radiodifusão sejam usadas com caráter educativos e sociais. Nada de programa do ratinho, da márcia ou o que quer que fosse parecido.

      Não vou dizer que diploma de Jornalismo é completamente inútil, mas onde fica o senso crítico de quem escreve matérias encomendadas? Talvez se eles se negassem a fazer esse tipo de coisa os donos de emissoras/editoras tivessem mais vergonha na cara pra fazer matérias mentirosas a seu bel prazer. Sou a favor da diversidade ideológica, mas sou contra acusações sem provas. Dia desses um jornal publicou uma ficha policial falsa da Dilma Roussef na época em que ela era combatente da ditadura. Ela foi processar o jornal e o mesmo alegou liberdade de expressão. É cada uma...

      Todo meio de comunicação deveria ser obrigado a dar espaço para esclarecimento quando alguém se sentisse ofendido sobre algo veículado. Da mesma forma que a pessoa que se defendesse, ao fazer isso, usasse informações falsas ou mentisse, deveria ter de pagar multa e agravamento em algum processo judicial que viesse a ocorrer.

      Mas nada disso adianta se as pessoas não tiverem educação e conhecimento, porque só assim se consegue melhorar a vida de uma população. O resto é engodo pra vender em banca. Ou na livraria.

2 comentários:

DBorges disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
DBorges disse...

É informação. E o povo adora um escândalo.