No jogo da sorte sempre dei azar...

 

     Postagem número 215!!! Eu deveria ter feito enxame na postagem 200, mas acabei me passando. Agora fica aqui o registro.

     Eu tenho até o fim do dia para postar mais duas vezes e continuar minha escalada linear de aumento de postagens por mês. Não sei se o farei, por acreditar que isso é besteira minha, coisa da minha cabeça de fazer números. Veremos.

     Cada dia que passa me faz ter mais certeza de que não sou muito afeito ao convívio social. Desculpa Jú, mas não tive disposição para ir à sua colação de grau. Galera da Bio, vou tentar ir na de vocês mais tarde, mas não garanto nada...

     Já soube hoje que sexta vou trabalhar. =/

    Sem mais.

Mensageira dos Anjos

A mensageira dos anjos 
Com seu cabelo lilás 
Aperreava os demônios 
Que habitam as catedrais 
Do meu peito de menino 

A deusa mãe da preguiça 
Falava tão devagar 
Era o sussurro da brisa 
Era o balanço do mar 

Como uma estrela cadente 
Entrou na minha morada 
Bebeu da minha saliva 
Saiu e não disse nada 

E eu fiquei sem demônios 
Um anjo torto marcado 
No céu da boca, no peito 
No meu corpo tatuado 

We'll never feel bad anymore

     Certas coisas na vida não podem faltar pra ninguém. Uma delas são bons momentos com os amigos. Se tiver mais um plus na história, como uma cerveja gelada ou um lugar bonito e agradável, então bem se discute. E são essas coisas que andam me faltando um pouco. Mas por culpa minha, admito.

     Esse final de semana de pra lembrar o pouco a sensação disso. Domingo fui assistir o jogo do São Paulo no Orlando Dantas. Tudo bem que meu time perdeu, mas ainda assim foi muito bom estar com o povo. Depois disso tivemos algumas esticadas. Resultado disso foi que saí de casa 16h e voltei às 2h da manhã da segunda.

     Dormir tarde nunca foi problema. Só que a coisa muda de figura quando tenho que levantar cedo pra fazer esforço. Aí complicada um pouco.

     Acordei me arrumei, peguei dois malacas e fomos pra lagoa redonda, região que fica um pouco ao norte de Pirambu e possui, como já diz o nome, algumas lagoas e riachos. A intenção era conhecer um pouco da região e depois descansar num barzinho. Então vamos lá!!

     Primeiro deixamos o carro no bar e fomos andando até uma queda d'água no meio de algumas dunas. Levamos aproximadamente uma hora essa caminhada, parando em vários momentos pra tirar fotos ou analisarmos algumas características ambientais da região. Isso que dá ficar andando com biólogos.

     A queda é muito relaxante. Água gelada e com sombre no meio de dunas escaldantes. Que maravilha. Mas nossa alegria durou pouco, pois chegou o povo da farofada pra se apossar do lugar. Na volta fizemos outro caminho: retornamos pela beira da praia. Como se vê na foto do post, o lugar é feio a beça.

     Nesse caminho encontramos gafanhotos coloridos, girinos e corujas; conversamos sobre um monte de coisas (BJ, ainda vou escrever sobre a nega que não fazia sentido), ficamos vermelhos feito camarão. Mas a recompensa vinha no final.

     Depois de mais uma hora e meia de caminha pra voltar ao bar, sentamos pra receber o que é de direito: uma cerveja estupidamente gelada, acompanhada de uns pastéis deliciosos. Isso tudo dentro de um rio, debaixo de uma sobra. Pena que a grana estava curta...

     Qualquer dia desses volta pra terminar de conhecer a região. E o resto do cardápio também. Hehehehe.

Raiou

 

Lá fora o mundo gira e aqui tudo igual

os papéis largados na cama, as fotos no mural.

A noite já se vai, caí o véu sombrio

levado pela aurora e seu vento frio.

 

E já se ouve os cantos daqueles que voam

com seus sons, suas melodias entoadas.

Entre os finos galhos da árvores orvalhadas

esperam o momento da nascente revoada.

 

Quando os primeiros raios cruzam o infinito horizonte

a vida se transforma: em luz, em brilho, em cor.

E na aurora imaculada que se espalha sobre o monte

o sol anuncia que já raiou.

Delicate - Damien Rice

 

We might kiss when we are alone
When nobody's watching
We might take it home
We might make out when nobody's there
It's not that we're scared
It's just that it's delicate

So why do you fill my sorrow
With the words you've borrowed
From the only place you've known
And why do you sing Hallelujah
If it means nothing to you
Why do you sing with me at all?

We might live like never before
When there's nothing to give
Well how can we ask for more
We might make love in some sacred place
The look on your face is delicate

So why do you fill my sorrow
With the words you've borrowed
From the only place you've known
And why do you sing Hallelujah
If it means nothing to you
Why do you sing with me at all?

So why do you fill my sorrow
With the words you've borrowed
From the only place you've known
And why do you sing Hallelujah
If it means nothing to you
Why do you sing with me at all?

Ei, você aí, quer ser meu amiguinho?

 

     Pessoas que lêem esse blog e possui um próprio, favor deixar  um comentário com o endereço para que eu posso colocá-lo na lista de blogs indicados. Obrigado.

     Eu leio vários blogs e acho interessante como as pessoas fazem amizades através deles. Eu mesmo já fiz algumas. Mas tão raro quanto um tubarão abissal albino* é eu  conseguir adicionar blogs na lista de indicados.

     Não sei se é porque que tem um blog não gosta do meu e acha que vai se queimar (cuidado Grazi), ou se quem visita não tem blog, além daquelas que já estão na lista. Só sei que nunca aumenta a lista aí do lado.

     Se já foi difícil indicar 3 blogs do meme anterior, imagina o outro que já me repassaram: ter que indicar 8 blogs!!! Estou recrutando pessoas até em comunidade do orkut para poder passar o meme em frente. =/

     Caso você não tenha um blog, mas tem um amigo que tem, ou um amigo do amigo, ou um conhecido do vizinho da tia distante que mora no interior, me indique. Ou indique a mim. Tanto faz, o que importa é que a existência do meu e do outro blog sejam sabida por ambos os blogueiros.

     Conto com a ajuda de vocês.

The show must to go on...

 

    Oi eu aqui travez!!! E dessa vez para tentar cumprir uma tarefa espihosa: responder e repassar um meme.

     Bom, para quem não sabe, meme é a versão blogueira das correntes. Algum bloqueiro recebe um e responde.  No final repassa para outros bloqueiros. Simples assim.

     Meu problema com memes é um só: para quem passar!!! Não tenho muitos conhecidos blogueiros (nem pessoas que comentem no meu blog). Mas vamos lá.

     A Grazy me repassou a obrigação de dizer 5 discos que marcaram minha vida e um que eu esteja ouvindo no momento. De antemão venho dizer que 5 discos é muito pouco. Se ainda fossem 12, já quebrava um galho. Isso que dá ouvir muita música.

     Os discos que vem a seguir não são os 5 que mais marcaram minha vida, mas alguns entre muito que fizeram isso. Qual o motivo de estarem aqui e agora?? Bom, proximidade com o momento que vivo agora.

     1 - Californication - Red Hot Chilli Peppers (CD)

        Esse aí me lembra o final da minha vida escolar. Escutei esse CD pela primeira vez na casa de um amigo meu e foi paixão a primeira vista. Bom de cabo a rabo, marca também a volta da banda a rota de sucesso. Acabei comprando um original no Bompreço por módicos R$ 12,90, antes dele virar sucesso e começar a custa mais de R$ 26 em qualquer lugar que se procurasse. Ouvi muito com bons amigos meus.

     2 - Ao vivo no Cine Íris - Los Hermanos (DVD)

        Na verdade eu queria poder colocar os 4 discos e esse DVD na conta, mas como só vale um... vai o DVD tem músicas de 2 discos e ainda extras que mostra um pouco de como foi feito o terceiro disco. Esse registro perfeito do show da banda aconteceu quando eu mais escutava Los Hermanos. Era quase de chorar! E pra completar no extras tinha pedaços de show da turnê de lançamento do disco, sendo que deles foi no antigo Tequila, aqui em Aju. E eu estava lá no dia!!!!

     3 - Ao vivo - Paralamas do Sucesso (CD duplo)

        Mais um golpe que dou na lista. Esse CD duplo é formado por um disco ao vivo e outro de estúdio. Ambos perfeitos!! Paralamas ainda estava em grade fase e eu cantava o disco todo sem parar. Tive que me apoderar de um exemplar do meu vizinho para poder escutá-lo melhor, mas devolvi depois de uns 5 anos. Inteiro. =D

     4 - Cross Road - Bon Jovi

        Brega sim, mas marcou uma fase muito legal da minha vida. E tem muitos clássicos da minha aborrecência. Alwaaaaaaayyyyyyyyysssssssssss!!!!!!!!!!!!!

     5 - Como é que se diz eu te amo - Legião Urbana (CD duplo)

       Legião foi uma das bandas que mais ouvi na vida ( acho que isso aconteceu com 75% da pessoas da minha idade). Foi difícil decidir entre esse e Músicas para acampamento, mas fiquei com esse porque o disco que ganhei foram minhas primas que me deram. Gosto muito delas, só que moramos longe e a vida não tem deixado a gente se ver. Saudades delas.

     Agora a parte difícil. Pra quem repassar a batata?? Uma conclusão eu tiro disso: tenho que interagir mais com a comunidade blogueira.

      Que Quel, Flavinha e Camila resolvam a parada.

     É isso aí.

No silêncio da noite, abro a janela do meu quarto e me debruço nela

 

     Momenos difíceis à vista!! Nada de preocupante, calma. A dificuldade advem de algumas escolhas que terei de fazer, mesmo que nenhuma delas seja urgente.

     Primeira: trocar de carro ou de câmera??? O primeiro somente consome recursos financeiros (não penso em ser taxista ou carreteiro), independente do modelo, marca e ano. A segunda me dá possibilidade de ganhar uma grana as vezes, quem sabe sempre. Se resolver trocar de carro tem que ser o mais rápido possível pois já tenho comprador do abacate que eu guardo na garagem. Já a câmera teria que esperar até junho ou julho. Só uma coisa é certa: a aquisição de um automaticamente adia a do outro em pelo menos 3 ou 4 meses. Quem sabe mais...

     Segunda: minhas férias estão marcadas para julho. Só que nesse mês estarei de aula na UFS, logo não poderia fazer nenhuma viagem legal. Remarco ou arrisco uma greve na UFS?? Ano passado apostei na greve e me dei bem. Até demais. =D

     Agora uma decisão: resolvi virar escritor! Não, não estou falando em ter vários blogs, mas sim de escrever um livro. Quem sabe um dia ele seja até impresso. Já tenho idéia para dois, só que sei que assim como tudo que resolvo na vida, pode ser que fiquem só no plano da vontade. Quem sabe só pela metade.

     Minha idéia é escrever um capítulo por mês (abril/08 não conta), publicando aqui no blog para as pessoas acompanharem. E não haverá mudança devido a pressão pública. Não é novela da globo.

     Trabalhar de tarde tem me feito voltar ao normal no quesito trabalho. Ainda bem.

     Sugestões: procurem pra escutar em algum meio humanamente possível = When the sun goes down - Artic Monkeys; Unplayed Piano - Damien Rice; One word - Anouk; Delicate - Damien Rice; Island on the Sun - Weezer; O amor é infinito - Banda Reflexus.

On the island on the sun

 

     Ontem conseguir ir para a 3ª eliminatória do Coverama, mais uma contribuição de Alexandre Hardman para a noite sergipana. Nas duas anteriores não consegui ir porque sempre me apareceu alguma coisa urgente. Mas ontem deu pra ter uma idéia de como as coisas estão indo por lá.

      Sobre as bandas em si, existe muita variação de qualidade. Umas cantam e tocam bem, mas não se paramentam como a banda original; outras fazem o inverso, se caracterizando como a banda copiada, mas não tem lá muita qualidade técnica. O que eu acho melhor?? As duas coisas.

     Sei que não para uma banda ter cada integrante igual à banda original, porém não custa nada ser vestir e agir como a própria. Não precisa ser fã, mas como aquilo é um concurso, que a banda toque direito. =P

     Tirando as atrações, foi bom sair de casa de novo, fazia tempo que isso não acontecia. Melhor ainda foi encontrar várias pessoas. Uma delas era a primeira vez que encontrava pessoalmente; outra, acho que era a terceira. Foi muito interessante para o meu momento ver pessoas diferentes.

     Mas como vício pouco é bobagem, acabei indo para uma festinha dos velhos amigos. Coisa light, todo mundo sossegado. Umas cervas, salgadinhos, conversas e um som legal rolando. Não dava para querer mais, na situação em que me encontro.

     Mais tarde tem filme na mostra internacional do cinemark. Querô, às 19h. Ah, o filme é brasileiro. =D

Comoção ou audiência?

 

     Acabo de ver mais uma reportagem da Globo sobre o caso da morte da Isabella Nardoni, está passada no Jornal Hoje. E o que vejo é mais um show de horrores para ganhar audiência e, consequentemente, dinheiro. Bizarro, pra não dizer desprezível.

     Porque esse caso ganhou tanta repercussão, já que não passa de mais uma tragédia brasileira? Todos os dias acontecem coisas parecidas, ou até piores, e nem por isso temos um repórter para está em cima fazendo uma matéria.

    Em primeiro lugar, o que se passou aconteceu com uma família de classe média e isso chama mais atenção do que se fossem com pobres. E a Globo só faz matéria pra quem tem dinheiro.

    Também é importante ver que a própria emissora já sentenciou o caso desde que começou a fazer a, vamos chamar assim, cobertura do caso. A pressão que tem feito vai repercutir no resultado final. Ou você acha que um juiz vai liberar o casal, que ficou preso sem motivo, com um monte de gente pedido a cabeça deles pelas ruas?

     Que tipo de promotor é esse que fica dando entrevista e falando sobre como andam as apurações, se o caso corre em sigilo de justiça? E onde já se viu dizer que existe porcetagem de solução de caso, antes do seu fim? Porque se se pode dizer a porcetagem é porque já se pode dizer o resultado final. E aí eu pergunto: pra que Justiça?

     Talvez isso tudo deva ser porque a Globo não tem nenhuma crise política ou fincanceira pra estampar em seus meios e assim desestabilizar o Governo.  Deixa só aparecer uma que o caso Isabella sai do ar.

     Isso mostra o quanto nossa mídia é "democrática". O que aconteceria se o Governo Federal não prorrogasse a concessão para funcionamento aberto da Globo?? Tenho até medo de pensar...

     Então cuidado com o que você lê, ouvi e vê. Ou a próxima matéria do Plantão da Globo pode ser sobre a morte do cachorro do FHC. E aí vamos ter uma comoção nunca antes vista na história desse país. Hehehehe.

 

PS: Quem realmente está comovido com esse caso? E quando falo em comoção me refiro a chorar, ficar preocupado, enfim, psicológicamente abalado.

Um raio de luz...

 

Um vale, sem cor, sem aroma

sem borboletas a voar.

Sem flores, sem mel

sem pássaros a cantar.

 

No rio que corta o vale

não nadam peixes,

nem há sapos a banhar-se.

Somente o limo.

 

No vale há vida,

mas não há alegria.

E há quem pergunte

existe vida sem alegria?

 

E num dia, sem avisar,

chegou ao vale um raio de luz

enviada pela alegria

como cartão de visita.

 

No começo o vale estranhou

todo aquele calor iluminado,

aquele brilho ofuscante,

o som harmônico vindo de todos os lados.

 

E o vale vai mudando,

no passo lento e cadenciado da natureza

e por onde se olhe agora

há um pouco de beleza...

Até o fim raiar...

 

       Sentado numa pedra a beiramar, já não há o que fazer.

Uma folha que cai, uma brisa que passa.

       O sangue que nas veias corre lhe diz que não a nada a temer.

A tristeza imensa, a alegria escassa.

       No vai e vem da ondas, eu me perco em mim mesmo

indo e voltando para algum lugar que não conheço.

       E gasto as horas do dia assim, assado, a esmo

e com o chegar da noite megulho em mim, adormeço.

       Em sonhos que mais se parecem a realidade, eu luto

contra aquilo que me transformou em sofrimento.

       Já não me resta muitas forças para reagir, eu fujo

e me escondo na parte mais escura do firmamento.

       E sentado na pedra eu espero o dia que se aproxima:

a luz do dia, o calor, o mar.

      E sentado na pedra eu espero o que se a mim se destina

até o fim raiar.

I lost myself

 

Em algum lugar do caminho eu me perdir

e por mais que procure

não me acho.

 

Mas acho que em algum lugar ainda existe

um pouco de mim guardado,

esperando ser achado.

 

E talvez seja a última reserva da minha essência,

do que me forma,

do que me faz.

 

Já não sei se é melhor seguir em frente,

se fico parado,

se volto atrás.

 

Talvez eu me encontre por aí sorrindo,

sentando em algum lugar

esperando.

 

Ou talvez me veja parado, chorando

me distocendo em lágrimas,

sofrendo.

 

Por mim e (muito mais) por outros

meu coração

sofreu.

 

Se me encontrarem, avisem-me

e talvez eu, de novo,

consiga ser eu.

No vazio do meu quarto.

 

     Daqui onde estou vejo a luz de uma vela. Tênue, tensa, tenebrosa. Sombria como toda luz de vela. Sombras.

     Vejo a luz transformar meus medos em imagens, em monstros, espreitando e esperando uma oportunidade de me alcançar. Fecho os olhos para eles sumirem, eles invadem minha cabeça.

     E a noite se torna um tormento no vazio do meu quarto. Somente eu e a vela, que vela a minha agonia e não revela o que me atormenta.

     Pior do que quando a escuridão toma conta é quando a luz não resolve. E aí não há saída...

Feelling like such a mess...

 

     Acho que muitos já notaram minha apatia e distanciamento faz um bom tempo. Tirando uma única pessoa, que tenho conhecido aos poucos e por isso pode não perceber, o restante já acendeu a luz amarela. Pois bem, eu já acendi a vermelha.

     Não tenho conhecimento médico, psicológico ou psiquiátrico para isso, mas acredito a cada dia que passa que estou em processo depressivo. Posso estar enganado, óbvio, no entanto eu não estou normal. Definitivamente.

     Perdi o ânimo para quase tudo. Praticamente só faço ouvir música e assistir a alguma coisa no computador. Fora isso, só trabalho.

     Esse sábado eu tinha eu até pensei que isso tivesse mudado, mas foi só impressão.

     Não, ainda não cheguei ao ponto de cortar os pulsos ou me flagelar, mas não estranhem se eu sumir mais um pouco.

Não pare na pista... se você para o carro pode te pegar!!

 

     Algumas iniciativas governamentais são dignas de aplausos. Afinal de contas, como é que vamos ficar inerter as piadas e cenas que são feitas para nós, a grande plateia??

     Aracaju possui a algum tempo um sistema de ciclovias espalhadas pela cidade, de forma que é completamente viável você se deslocar por boa parte da capital sergipana sem ter que dividir espaço com os carros. Isso é louvável.

     O que não é louvável é fazer o serviço pela metade. Se as ciclovias são um incentivo ao uso de transporte menos poluentes, porque não diminuir ou até mesmo isentar a cobrança de impostos das bicicletas vendidas no estado? Eu sei que é possivel comprar uma bicicleta por algo próximo a 120 reais. Eu tenho uma dessas. Mas são bicicletas ordinárias, de péssima qualidade e que quebram fácil. Com pouco mais de 3 meses você já gastou em concerto o suficiente para comprar outra, logo seria melhor ter gastado comprando uma de duzentos e poucos reais, que vai durar muito. Ou quem sabe até o dono vir buscar...

     Esse é outro ponto falho: a segurança policial não existe. E os ladrões adoram, porque tem um monte de bicicletas juntas, eles podem até escolher. Quer azul?? Tem. Prefere vermelha?? Sem problemas. Tirando a 13 de Julho, que tem policia de bicicleta e é bairro nobre, não estão nem aí. E pra quem o prejuízo é maior: o pedreiro, que ganha um merreca, ou o doutor com sua bicicleta de 500 e tantos reais?

     Outro descasos são os pedestres. Já existe lugar para o carros, para as bicicletas e... quem anda a pé que se vire. Um exemplo é o novo viaduto do DIA. As bicicletas cruzam a Hermes Fontes protegidos pela ciclovia, os pedestres tem que arriscar a vida para atravessar na faixa. Motorista sergipano não tem educação de parar na faixa, porque nem sabe direito o que significa. Código de Trânsito é para os fracos.

     Por último, deveria ser feita uma campanha aberta de incentivo ao uso de meio de transportes alternativos e menos prejudiciais ao meio ambiente. Mas acho que não interessa aos políticos, exceto durante anos eleitorais...