Around the World

A um bom tempo não estava acompanhando os dados sobre visitas do blog. Mas hoje bateu uma curiosidade.

Nem lembro os dados desde a última vez que olhei (e estou com preguiça de procurar), mas achei interessante que dessa tem dois países que, tenho certeza, não constavam na outra lista: Moçambique e Taiwan. O engraçado não é que existam acessos de lá, mas se quem acessa é brasileiro ou é nativo do país. Fica aí a deixa para quem quiser se pronunciar.

Quanto às cidades brasileiras, temos 54 marcando presença. Minha amada Aracaju continua em primeiro lugar, seguida de perto por São Paulo. Algumas cidades me são estreantes na lista: Palmas, Araras, Araraquara, Barra Mansa, Macaé, Sobral, Santa Maria, Apucarana e Caxias do Sul.

Fiquei sem ver os dados devido a um problema do Google Analytics, responsável por verificar os acessos. Agora parece que foi normalizado, tem uns 15 dias que os dados estão chegando.

Outra coisa que tenho a comemorar, e agradeço a quem ler o blog, é o número de visitantes que tem crescido. Quando chegar a mil por mês eu pago uma pizza. Sintam-se convidados. Hehehehe.

Vou ficando por aqui. Em breve mais um post de verdade (esse foi só embromation).

Cachorro rabicó...

Chegou em casa ainda novo, miudinho, miudinho. Mal conseguia se sustentar nas próprias pernas. Era engraçadinho, nas sua falta de coordenação, no seu olhar pidão, no seu grito de fome no meio da madrugada. Eu tinha uns 10 anos quando isso aconteceu.

E ele foi crescendo, nada mais natural. E também foi exigindo mais atenção, mais tempo, mais comida. Só que a vida não disponibiliza isso de graça. Então eu comecei a deixar um pouco de lado suas exigências, fazendo com que outros as suprissem. E ainda assim você estava lá, sempre, para quando eu precisasse.

E eu cheguei aos meus 17, 18 anos. Aquela ponto da vida em que não se quer parar em casa, queremos mudar o mundo!!! Muitas idéias na cabeça, poucas coisas na prática. E era engraçado olhar para você e ver que pouco mudou. Ainda continuava cheio de cabelos, cheio de alegria, cheio de disposição. Claro, já tinha feito suas decisões de vida também. E era feliz assim.

O tempo passou. Para mim e para você. Tudo bem, mais rápido e impiedoso para você. Já não eramos mais os mesmos. Muito havia se passado entre nós, pouco tinha ficado. Nossos temperamentos nunca se encaixaram. Nem por isso deixei de gostar de você e você de mim.

Vejo, agora, que você já está chegando no seu crepúsculo poente. O peso do tempo é visível em ti, não há o que fazer. Eu fico me perguntando se poderíamos ter dado certo de alguma forma. Mas essas indagações não param o tempo, nem mudam a realidade. E assim vou esperando o tempo passar...





PS: Esse texto é dedicado ao poddle lá de casa. E o título do texto é uma música de uma antiga banda segipana devidademente chamada de Please No!

Bonfires of São João.

Anarriê*, anavantur**!! O dia de São João passou e esse ano não foi em vão. Quando parecia que seria mais um dia para ficar em casa, vendo filme ou ouvindo músicas. Só que de última hora apareceu a oportunidade de ir para Estânica, cidade aqui no interior com tradição em São João. Arregimentei uma parceira para viajar e colocamos os pés na estrada.

Antes vale uma pena explicar o porquê do desânimo. Na segunda aconteceu o show que mais deve ter levado pessoas ao Forrócaju: Dominguinhos, Zé Ramalho, Alceu Valença e Calcinha Preta (ui!). Promessa de lotação completa dentro e fora (nas filas) do Mercado Municipal. Como esse ano não estava nem um pouco afim de passar pelo aperto do ano passado, que contou com os mesmos shows, minha decisão era correr do mercado. Então preferi algo mais tranquilo: assistir a filmes. Só que fui salvo por Pel e Thati (benditos sejam).

Chegando em Estância, fomos ver os fogos pelas ruas da cidades. Já havia visto quando mais novo e sei o quanto é bonito. Infelizmente esse ano o espetáculo foi menor, devido a explosão do depósito de fogos da cidade 10 dias antes do São João. Uma pena, pois havia menos fogos para enfeitar a cidade.

Mesmo assim lá fomos nós, do BSC***, para a guerra. Guerra de espadas e buscapés. Funciona assim: cada um compra seus fogos e vai para a rua com os amigos. E quando encontrar outro grupo, ataca com os fogos. Espadas são só rojão; buscapés explodem ao fim do rojão. A brincadeira é perigosa, são várias as pessoas que se queimam ou tem consequências mais perigosas. No entanto so participa quem quer.

Depois de Thati passar por muito sustos, resolvemos deixar os fogos de lado e fomos pro Forródromo. Antes de começar o forró, tomamos umas cervejinhas (como não iria dirigir, bebu um pouco), ninguém é de ferro. E a primeira banda, Alma Gêmea, (UI!!) já estava tocando. Nisso ficamos fazendo hora até a segunda banda. Aqui um parêntese: sempre no intervalo entre duas bandas no palco principal, a banda de apoio (apelidada de Band-aid por mim), tocava para não deixar o povo desanimar.

Então começou o show HILÁRIO da noite. O nome da banda?? Vô de Xote. Imagine uma banda de pseudo-emos, imitadores do Broz, fingindo que estavam tocando forró??? Tosqueira!!!! Só para ter noção da brincadeira, o triângulo era enfeitado com aquelas mangueiras de ornamentar casa no Natal. Uhuhauhauhuha.

Não perdemos a viagem e começamos a pertubar no meio do povo. 3 perdidos se divertindo muito. Perdi a conta de quantas vezes o povo parava para olhar a gente, rindo da nossa empolgação. E fomos assim até o fim da festa, lá para umas 5h da manhã. Só que nossa empreitada ainda não havia chegado fim. Na volta para casa paramos numa padaria para tomar café. Um pãozinho com manteiga, outro com queijo, uns cafezinhos e estávamos pronto para tirar um cochilo rápido, ainda tínhamos mais o que fazer. =D

Depois de 3h de sesta, levantamos e fomos... à praia. Precisávamos renovar um pouco as energias. Mais umas cervejas (dessas vez só os meus acompanhantes beberam, eu tinha que dirigir), uma almoço rápido e pronto. Agora sim era a hora de voltar para casa. Numa estrada tranquila, um sol gostoso e revivendo clássicos dos forrós das nossas adolescências.

Depois disso consegui apagar as más lembranças do São João do ano passado.

PS: * = En arrière (Atrás)
** = Avant tout (Todos)
*** = Bloco dos Solteirões Conformados (era Convicto, mas conformados cai melhor)

PS2: Mais uma dica musical, só que agora é forró eletrônico: Forró in the dark. Muito legal!!

Novos sons...

Eu sei, é período de festas juninas. Forró, baião, xote, quadrilhas (de preferência só as juninas). Mas minha veia musical não me deixa negar música para se ouvir.

Esses dias descobri um artista bem legal. Só não lembro como. O nome dele é Paolo Nutini. Não procurei saber mais sobre ele, mas pelo som acredito que ele seja guitarrista e cantor. Melodias e letras muito legais, vale a pena conferir.

Outro da leva é Ray LaMontagne. Tem um estilo mais introspectivo que o Paolo aí de cima, hamonias mais complexas. Som para se ouvir várias vezes, cada uma com um detalhe diferente.

O terceiro elemento é o Brendan Benson. Ele faz parte do projeto "paralelo" do Jack White, do White Stripes. O nome da banda é The Racounteurs. O disco do Brendan se chama LaPalco.

Além desses dois novatos, ainda tive tempo de revisitar algumas coisas que já tinha comigo, só que nunca tinha ouvido. Morcheeba - Blue Chair (acoustic version); Placebo - Burger Queen; Supreme Beings of Leisure - Freezer; Massive Attack - Tear Drop; Cat Power - Metal Heart.

Pra quem não curte São João e quer escutar coisas diferentes, taí a dica.

Bons festejos juninos a todos!!

(não) Ser poeta

Não, não tenho esse dom,
essa capacidade, essa força
de transformar palavras é algo maior mais profundo,
que toque a alma.

Não sou capaz de alcançar com sílabas,
pontos, parágrafos, interrogações
aquilo que está além da leitura
e transforma as palavras.

Não me vejo, não me percebo
não me sinto, não consigo
ser maior
ser poeta.

Os pés descalços pisam a terra molhada
as mãos calejadas colhem o milho do pé
o suor escorre no rosto queimado de sol
as costas carregam a carga pesada.

Ralando, moendo, fervendo, cozinhando
iguarias nordestinas vão tomando forma
pé-de-moleque, arroz doce, pamonha, canjica,
isso é mais uma dica do que vem chegando.

O céu já está lindo, enfeitado
para onde se olhar,encontrará cores
bandeirolas e balões, presos ao barbante
esperam a lua e o céu estrelado.

Já é chegada a hora de comemorar
acende logo essa fogueira e vem dançar
o forró começa e nessa brincadeira
o sanfoneiro toca até o sol raiar.

O antes, o agora, o depois

O antes é um quadro belo,
pintado a lembranças e histórias
moldurado pelo tempo
retocado pelo passar das horas
com aquilo que não tem mais volta.

O agora é efêmero, dura um átimo
Um lapso entre o que vem e o que já foi
Não é o antes, nem também o depois
Surge. E logo se esvai...
É algo que não se mede, só se sente.


O futuro se faz de espelho
refletindo nossos desejos mais profundos
na esperança de ser o agora.
Sonhos que inundam nosso próprio mundo
Esperando chegar a sua hora.

Round 3 ... Fight!!!!

Meme é lei. Recebeu, tem que responder.
Recebi um da Tâmara, meu que como uma válvula de escape para os perrengues da vida. Ela quer que eu indique 5 pessoas (ela se deu o direito de colocar mais uma na lista dela) para serem esmurradas. Então lá vai:

- Jab de esquerda no meu professor de estatística esse período. Ele é ruim de dar dó;

- Direto de esquerda nos professores f.d.p. do departamento de Biologia da UFS (claro que não são todos);

- Jab de direita nos motorista barbeiros que encontro todo dia da minha vida;

- Direto de direita na mídia brasileira em geral;

- Cruzado de direita nível 5 na ponta do queixo do desgraçado que roubou minha câmera ano passado.

- Bônus: um pocaolho na coordenação da PM de Sergipe, pelo que eles fizeram com o povo do MOTU.

Chegou minha hora de descansar. Convoco para o ringue:

- Tâmara (ela pediu continue)

- Renata

- Grazi (bate decunforça, visse?)

- Jana (aproveita a fase para pode relaxar um pouco)

- Elenita (recém-chegada tem que pagar prenda)

De cara nova. De novo

     Mudei de novo a cara do blog. Não estava conseguindo alinhar o texto direito, a coluna para os posts era muito estreita, sempre que ia postar dava um aviso de erro. Enfim, cansei dele ser difícil de configurar.

     Ainda mantive uma cara de "natureza" nele, mas é um tanto quanto mais carregado que o outro. Preferiria umas cores mais "leves", mas por enquanto fica como está.

Há muito mais do que esperamos ser, tem mais além de onde podemos ver...

 

     Eu acho engraçada a pressa que o mundo tem de fazer tudo, mesmo sem saber para onde se vai com essa pressa. E nem adianta querer parar e pensar um pouco que vem algum louco e lhe atropela. Inércia é isso aí.

     Quanto mais as tecnologias se desenvolvem (fala-se que para melhorar a vida da humanidade), mais coisas são arranjadas para planejar, executar, orçar, repassar. Enfim, gastar tempo com coisas que a alguns anos atrás não existiam. De uma forma ou de outra, esse blog é exemplo disso: a 2 anos atrás eu não estaria gastando meu tempo escrevendo nele. E teria mais tempo para outra coisa, que provavelmente não existia anos atrás.

     Relatórios de um monte de organismos dizem que estamos vivendo mais. Só que fica uma pergunta: para quê??? Junto com esse acrescimo de vida, você tem que trabalhar mais tempo para se aposentar. Então o tempo a mais no fim de linha não serve para muita coisa, já que o mundo foi feito para quem é jovem. Talvez mais para a frente percebam a necessidade de adaptação aos mais idosos.

     Já se começa a estudar cedo; a entrar na universidade mais cedo ainda; a trabalhar, então, nem se fala. E muitas coisas boas e importantes vão sendo deixadas para trás. Não se brinca mais de esconde-esconde, barra-manteiga, queimado. As crianças mais novas nunca viram um peão, uma pipa. Medo da violência, necessidade de estudar para a escolar, cursinho de inglês, de matemática, espanhol e ainda conciliar isso com um esporte faz com que as crianças se esgotem antes de pensarem em brincar. E assim o mundo vai correndo apressado.

     Os amigos agora a gente encontra pelo programa de mensagem instantânea, parabéns é pelo orkut ou sms, cinema é dentro de casa, com filmes ou séries baixados da net, em telas gigantes que não dão a mínima vontade de ir ao cinema. Acho que se procurarem, vão encontrar pesquisas mostrando que o número de namoros a distância ta aumentando...

     Não sei se é isso que todos querem, mas tenho certeza que não é o que EU quero. Eu ainda tento arrastar o povo para fora de casa, só que nem sempre consigo.

     O mundo não é só aqui e agora. Tem muita coisa por aí esperando ser conhecida. Então arranje TEMPO, DISPOSIÇÃO e COMPANHIA e caia no mundo. Sem pressa...

These days original soundtrack...

 

Duffy - Warwick Avenue

Duffy - Scarred

Estelle - No substitute love

Estelle - Come over

Laura Marling - Tap at my window

Damien Rice - Delicated

Portishead - Glory box

Dave Mathew Band - Crash into me

Anouk - One word

Artic Monkeys - When the sun goes down

Artic Monkeys - Dacing shoes

Essa é pra você, que sabe o que é ser eu...

 

     Depois de muita água que passou por essa ponte, estamos aqui, conversando, com sinceridade que se permite os iguais. Amizade é para poucos, igualdade é só para você. Por me amar, te amo como consequência. Simples assim.

     Não escolhi você, nem você me escolheu. O destino quis assim e aqui estamos. Altas horas da madrugada, conversando como se tudo fosse sempre assim: eu digo o que quero, você diz o que pensa, somos felizes.

     Sempre que tentamos deixar as coisas mais elaboradas, deu errado. Talvez se tivéssemos percebido que tudo era simples como um abraço, um carinho, estaríamos juntos. Mas, pensando bem, nunca estivemos separados.

     Esse post vai pra você, que sabe tão bem como ser eu. Por mais complicado que isso seja.

 

PS: esculhambação faz parte do negócio, tá? Kkkkk

A minha história é talvez igual a sua...

 

     Esse mês eu estou passando por coisas completamente atípicas na minha vida. É tanta acontecimento diferente que já estou achando que vou arrumar uma namorada nesse São João.

     Primeiro de tudo, consegui lutar contra meu instinto de preservação financeira e comprei uma carro parcelado pra milhoes de vezes com juros pequenos à primeira vista, enormes no final das contas. Eu odeio comprar coisas a prazo, ainda mais quando ultrapassam 6 prestações. Eu sou do tipo de pessoa que guarda o dinheiro quase todo pra comprar de uma vez só. Só me antecipo se aparecer uma ótima oportunidade.

     Só que comprar uma carro é outra história. Não dava pra juntar trocentos mil reais até poder comprar um. E agora estou feliz (e quebrado) por meu novo feito.

     Depois que você escolhe o carro e faz o financiamento no banco, você tem que pagar umas taxazinhas no Detran. E fazer uns ajustes no carro. Não pode esquecer do seguro. Carro sem som (um toca cd + altofalantes para os receptáculos originais. Não faço a linha trio elétrico particular)?? Nem pensar. E lá se vai o resto do meu salário (e um pouco da poupança) pra conta do governo. E da loja de som. E do banco. E da corretora (mas essa também é do banco, então ele ganha duas vezes.) Devido a isso, decreto estado de falência pelos próximos 5 meses. E minha futura câmera pode demorar mais um ano para chegar. *Snif*

     Outra coisa que me aconteceu foi ter ido a uma formatura. Eu sou completamente avesso a esse tipo de cerimônia. E antes que algumas pessoas me entendam mal, pelo fato de eu não ter ido a formatura delas, eu fui pra poder rever meus amigos de Feira de Santana. A formatura em si eu dispensava ( não por completo porque queria ver Cebola de terno). E a viagem foi ótima. Revi quem eu queria ver, conheci quem eu não conheci, comer cachorro quente na Val e bebi até dizer chega. Tá ótimo!!!

     Começou a temporada de forró. Pra mim, a melhor do ano. Muito pé-de-serra, chuva, milho assado ou cozido, comidas típicas e licores. Além de um cangonte cheiroso pra acompanhar as noites. Hehehehe.

Quer namorar comigo?

     Eu nunca fui muito de demorar pra entrar em novos relacionamentos (só nesse último que tenho demorado). Pra não perder o costume, já arranjei quem me acompanhar.

     O fusca já foi e não deixou saudades. Já arranjei uma companhia mais esbelta, grande (apesar de eu ser pequenininho), que me trata com carinho e paciência. Aquele colo macio, um susurro distante. Nada de gritarias!!! Tão bom...

     A gente ainda tá se conhecendo, são pouco mais de 10 dias de convivência harmoniosa. E como as coisas so prestam se forem decunforça, chamei pra viajar. Sabe como são as coisas: longe da família, um lugar diferente, mais tempo pra trocar idéias. E querem saber? Foi ótimo. =D

     Não vou pautar a relação por esse pouco tempo, mas acho que vamos nos entender muito bem.

     Seja bem vindo, fiestinha!!!