31 dezembro 2007

Fato consumado

     Então chegamos ao último post do ano. Também era para menos, hoje é dia 31 de dezembro e não vou passar o resto do dia brincando de escrever.

     Não sou das pessoas mais empolgadas para essas convenções sociais, comemorações de ano novo inclusas. Não vou deixar mensagens para tod@s, apenas uma recomendação para que tenham somento o juízo necessário para estarem vivos ao final  do dia primeiro. Beba, dance, pule, chore, abrace, beije, moquem, vomite, tome glicose. Ou seja, o que sempre se faz. Pé existe para se meter na jaca.

     Acho que ninguém vai perder tempo lendo esse blog hoje, logo não vou ficar enrolado mais para terminar.

     Até mais.

30 dezembro 2007

How i wish you are here.

     A vida não é justa. Por vezes, traiçoeira. Nos dá alegrias mil, mas cobra por isso tristezas sem fim. E não se pode culpar a vida, pois ela sempre deu mostras que seria assim.

     A morte, essa entidade que não se preocupa com sexo, cor, credo ou classe social, é vista como vilã, carrasca de amores belíssimos, amizades eternas e laços inquebráveis. Aprender a lhe dar com ela é um processo que por muitas vezes não tem resultados práticos.

     Hoje tenho uma visão muito pessoal da perda, seja de amigos ou familiares, que me ajuda a superar e seguir em frente. Não vejo porque chorar pela pessoa. Ela provavelmente não compactuaria com esse tipo de atitude, porque quer lhe ver bem, alegre. Então que se faça a sua vontade, como último pedido.  Mas o vazio que fica no lugar é quase sempre mais forte e a tristeza toma conta.

     No entanto a vida segue em frente e ficar preso ao passado não ajuda, pelo contrário, consome o pouco de lucidez que sobra. Melhor é se encher de boas lembranças, sorrir e seguir continuar a jornada.

28 dezembro 2007

As vezes parece até que a gente deu um nó...

     Algumas pessoas ficaram sabendo da minha urucubaca de fim de ano. Pois então, parece que ela ainda não foi embora. Depois de dois dias com dor de cabeça, acordei melhor e pensei: Me livrei. Ledo engano.

     Quando a tarde veio trouxe consigo uma dor de estômago dos infernos. Aí chamar o Hugo foi invitável. Até o começo da noite eu estava revendo minha alimentação do dia, que não foi lá muito saudável. Para o processo de geração de bioenergia não parasse, ingerir vitamina de banana. Quem sabe agora volta ao normal...

     O dia no trabalho foi anormal, mas devido a ética não posso divulgar aqui os acontecimentos. Só em off. =D

Uma hora passa.

     Post relâmpago, causado por uma dor de cabeça sem cabimento e que aparece do nada. Vai entender...

     Quem gosta de acompanhar as novidades e até comprar eletrônicos deve ter se fartado esse natal. Como anunciado, foi o ano do notebook. Os preços despencaram assustadoramente esses últimos meses, sendo que de uma semana pra cá estão quase dando de graça. O meu eu comprei em junho e paguei 2400 reais. Pois o modelo equivalente custa a partir de 1500 reais, sendo que com 1800 reais você compra um ótimo notebook. Sacanagem que fizeram comigo. =/

     O blog ainda não entrou de férias, o que é estranho até para mim. A uma altura desse do campeonato, ano passado, ele já estava às traças. É só conferir: última postagem em 2006 foi dia 19 de dezembro, a primeira deste ano que está terminando foi dia 8 de janeiro. Pois então, já é dia 28 e ele ainda recebe post. Acho que a principal diferença é minha animação. Ano passado eu tava tão animado que não parava em casa. Já agora eu ando tão motivado que não quero sair de casa. Sinal dos tempos...

     Bom, deixa eu tentar vencer a dor de cabeça pra dormir, que amanhã tem o derradeiro trabalho do ano.

     Se eu não aparecer mais aqui (isso pode acontecer) boas festas para todos.

26 dezembro 2007

Porque...

 

Porque vens a minha janela

me chamando para a noite bela

que lá fora surge?

 

Não se importa com o sentimento

que por ti nutro a cada momento

sem saber.

 

E tão logo me aproximo, reluta

finge não ser você

a lua.

Enfim.

     Então acabou o natal. E o que sobrou, além do resto da janta de ontem? A pessoas voltaram as suas vidas comuns, alguns quilos mais pesadas. E só.

     O tão alardeado espírito natalino dura algumas poucas horas e se esvai com a madrugada que chega. A comunhão vai embora junto com o vinho, quem sabe com a farofa. É assim que vejo o natal.

     O mundo faz com que você não tenha tempo para nada, assim você deseja o natal e faça a dieta de consciência ao abraçar seus familiares e amigos na noite do dia 24. E viva a Jesus!!!

     Atenção você tem que dar todo dia, carinho também. Se você gosta de uma pessoa não tem que esperar um dia para mostrar isso (vale para aniversário também). Eu sei que não é possível fazer isso com todos a todo instante, no entanto um pouco de vontade e disposição faz com que se consiga manter a todos satisfeitos. Não espere o natal para fazer isso. Faça agora. Faça sempre.

     Acho (e isso não quer dizer que seja sempre) essas mensagens de natal uma falsidade muito grande. Você não precisa mandar para todos do seu orkut, através sites para enviá-las de lote. Faça que nem eu: mande para quem você quiser. Eu mandei mensagens diferentes para cada um, pois acho que o que sinto por cada um é diferente. Para alguns eu liguei (nem todos atenderam, mas isso é outros quinhentos), outros deixei scraps ou mandei sms. Mas só para quem eu estava afim. Se você não recebeu, não se chateie. É questão de momento.

     Queria ter algumas pessoas perto de mim, mas não somente ontem. Eu queria o tempo todo. Só que não posso tê-las. Paciência.

     E que esse espírito viva dentro de cada um o tempo todo.

*********

     Olhando o relatório de visitas do site, alguns fatos novos: 1- O número de cidade visitantes tem se mantido próximo a 35. 2- A cidade (Not set) está em primeiro lugar nas paradas, seguida por BH (aaaêÊê Jú), Aracaju, Goiânia (Nurya :D ) e São Paulo. 3- O número de visitas se mantem estável por volta de 270.

     Vocês notaram que os PS, a lista de músicas e os filmes nunca mais apareceram por aqui??? Então lá vai.....

     Músicas: Setting force / Hard sun - Into the wild OST // First day of my life - The Bubble OST // Todas do DJ Dolores // Todas de Comadre Florzinha //  Tom the model / Mysteries - Beth Gibbons // Miedo / A Ponte - Lenine.

     Filmes: A grande ilusão (ótimo) // Capote (ótimo)

PS1: Raquel, Dani e Márcia - Vocês foram algumas das melhores coisas que me aconteceram esse ano, mas me deixar só nesse fim de ano é golpe baixo. Vou chorar!!!

PS2: Jú, Você foi outra das melhores coisas que me aconteceram esse ano. Saudades de tu.

PS3: Tai, não consegui ligar pra tu ontem, mas saiba que você mora no meu coração.

PS4: Baixinha, foi mal ter te acordado, mas não tenho culpa que você só sabe dormir. Huahuahuah

PS5: Pequena, você não quer que eu fale com você, então deixo aqui registrado meu xero.

25 dezembro 2007

Estou vivo!!!

     Para aqueles que sabem da minha aversão por cerimônias e por reuniões familiares, foi até tranquilo sobreviver neste natal. Os poucos convidados ajudaram bastante na tarefa. Meu pai até que tentou fazer o drama de sempre, mas ninguém deu muita trela e a noite seguiu calma.

     O dia foi chato, nada para fazer. E esse agora que começa deve ser da mesma forma, a única diferença é que vamos ter comida requentada. Provavelmente até o final de semana...

24 dezembro 2007

Promessas

     Eba, chegou a hora do post das boas intenções (alguns chamam de mentiras mesmo): realizações para o ano que vem!!!

     Não sou de fazer esse tipo de promessa, mas como estarei fazendo logo mais, vou cumprí-las.

     A primeira, e talvez a mais importante, é eu concluir minha graduação de nível superior em ciências biológicas, com título de bacharel, pela Universidade Federal de Sergipe. Em outras palavras, me formar!!! Essa talvez seja a maior enrolação da minha vida. Não foi só por querer. Vários fatores influenciaram. Só que de 2008 não passa. Mas vou avisando: nada de formatura. Odeio cerimônias.

    Depois faço a promessa de me empenhar mais com a fotografia. Tenho gostado muito de descobrir esse mundo novo. E já tem gente querendo que eu vá trabalhar de fotógrafo. Calma galera, não é assim que a banda toca. Se for pra fazer, que seja bem feito. Para isso tenho que estudar e treinar mais, além de comprar um equipamento bom. Aceito doações ou vale compras da BH.

     Seguindo isso vem a mais difícil das promessas: o curso de mergulho. Sei que vai ser difícil arranjar tempo pra isso, no entanto esse ano sai.

     Tenho mais alguns projetos para esse ano, mas não chegam a ser promessas. Se acontecerem, ótimo; se não, fica pra depois.

     Me cobrem próximo ano no blog o resultado.

23 dezembro 2007

Encarando o 3x4 da fotografia

     Hoje dei o primeiro passo firme para aprender a fotografar bem, tive a primeira aula prática de Fotografia e Iluminação, na Cultart. Para aqueles que acham que eu já sou bom, eu alerto que eu sou melhor que 90% da população. É que esses não fazem o mínimo de idéia de como se tira uma foto. Já os 10% restante olharia para as minhas fotos e diria: - É, tem potencial, mas precisa trabalhar muito para ficar bom.

    Como toda área técnica, a fotografia tem suas particularidades. Saber um pouco de física e matemática ajuda, mas não é o mais importante. Saber transpor o que se vê para o que a máquina vai lhe dar é algo muito mais trabalhoso e gratificante. Luz, enquadramento, ajuste do equipamento, o momento. Tudo isso vai estar na sua imagem.

     Eu não tinha nenhum conhecimento mais avançado e prático sobre fotografia profissional, essa descoberta hoje foi muito legal. Mas ainda falta saber o resultado, pegar as imagens e ver como ficou aquilo que você achou lindo e maravilhoso no visor da câmera.

     Fotografia é um trem caro. Não acho que são as máquinas ultracompactas vendidas na internet por 300 reais que você vai conseguir maravilhas. Uma máquina, as lentes, filtros e flashes, dentre outras coisinhas, custam pesquenas fortunas. Mas a vida não se faz sem desafios. E eu acho que vou adorar esse.

20 dezembro 2007

100!!!!

     Este é o post de número 100 do ano. Uau, nem eu imaginava que chegaria a tanto. Fazendo as contas, dá um post a cada 3,54 dias. Acho que é uma boa média, levando em consideração que passei quase um mês do ano viajando, o que faz com que as atualizações sejam mais escassas.

     Teve post de tudo quanto é tipo: os tradicionais "olha como tá minha vida", os desabafos, os poéticos, contos (novidades de final de ano??). O blog já mudou de visual várias vezes, já adicinou links, tirou links, continua sendo pouco comentado (hauhauha!!) e, engraçado, cada vez mais visitado. Tentei fazer uns posts bilíngües, mas em geral eu escrevo por impulso e isso faz com que eu perca a vontade de escrever duas vezes. O jeito vai ser fazer posts somente em inglês.

     Estou pensando em agregar mais funções ao blog. Sabe aquele monte de coisa que as pessoas vêem nas laterais de blogs de pessoas sérias?? É parecido com isso. AH, não estou falando em ganhar dinheiro não. Acho muito difícil.

     Não vou fazer retrospectiva ou algo artístico hoje. Como sempre foi a intenção do blog, vou escrever desprentesiosamente. Talvez saia um resumo do ano em 2008, porque esse fim de 2007 está amaldiçoado e poder ser que mude algo nesses últimos onze dias.

     Até o próximo.

19 dezembro 2007

Pausa para descanso.

     Devido a um mal estar que deve ser advindo de um início de sinusite, o blog vai entrar em stand by. Assim que possível eu retorno. =D

18 dezembro 2007

Essa noite

     "Chegou a noite. A tão esperada noite. Estava tudo planejado, desde a roupa até o desfecho final. E nada poderia dar errado. Afinal de contas era a noite deles.

      Ele se arrumou como nunca havia feito antes. Não que tenho arranjando roupas novas ou acessórios caros. Prestou atenção em cada detalhe de seu traje. Perfumou-se. Cabelo arrumado. E vestiu-se de alegria e desejo para o que viria logo mais.

      Saiu de casa e foi ao encontro dela, escutando a música que tinha escolhido para embalar os pensamentos. Se perdeu em devaneios, estava nervoso. Ficou perguntando-se se esquecera alguma coisa. Refez todo o plano na mente e mais uma vez teve certeza de que estava tudo em seu devido lugar.

      Então ela aparece. Bonita como sempre, linda como nunca esteve. E a beleza dessa vez partia do olhos dele que, famintos, quase entregam o que estaria por vir. Ela estava como ele pediu: blusa, saia e sandália. Mas isso tudo é acessório, embalagem para o presente que ele daria pra si. E para ela.

      Beijaram-se com carinho. E partiram para a noite. A intensão dele era chegar logo ao fim. Mas isso não teria graça, seria igual a sempre. E hoje, pelo menos essa noite, tudo seria diferente.

      O jantar foi perfeito; o vinho, ideal. Aquilo foi apenas, e tão somente, a entrada para o prato pincinpal. E nesse tempo ele percebeu os detalhes dela. A boca molhada e rosada, que guardava um alvo sorriso e uma língua macia e quente. E aquele olhar!! Olhos que escondem um tesouro faceiro, misterioso. A pele levemente morena, as mãos ágeis e inquietas. A noite seria única.

      Ele sabia que não poderia dar um passo errado agora, estava quase chegando ao momento que havia se preparado com afinco por tempos que não tem como lembrar. A hora de mostrar o quanto desejava-a. E ela nem sabia disso...

      Pisaram na areia fina e fria pela noite. O mar estava calmo, como quem só observava o estava por acontecer. A lua emanava seu brilho suave, fazendo com que fosse possível ele admirá-la sem dar bandeira. Uma observação mais demora e ela começaria a imaginar, quem sabe descobrir, o que não tardava por lhe encontrar.

      Então sentaram-se numa cabana de palha, que por tempos ele frequentava em segredo. O lugar era deserto, só a brisa se fazia presente, em movimento. E só então chegou a hora. Ele não conseguia mais esperar, tudo estava acontecendo exatamente como deveria.

      Deitados eles se abraçaram, sentindo o calor que se sentiam quando se amavam. Observando-a, vendo os detalhes do seu corpo, os olhos se encontraram. E ele sorrateiramente amarrou as mãos dela, que  por um momento se assustou, pensando em perguntar o que era aquilo. Descobriu, dentro de sí, que algo seria deferente naquela noite. E relaxou.

     Sem dizer nada, ele a vendou. Pouco depois ela começou a sentir um perfume diferente no ar, algo que que lhe preenchia e a excitava. Sentiu um toque no rosto, o cabelo sendo jogado para trás. Um beijo, logo em seguida. Desse ardente, pecaminoso, indecentes. E incadecente. Ela sentiu o calor percorrer o corpo, da boca ao ventre. Seguidamente beijada, ela já se encontrava entregue. Os lábios dele percorrendo o pescoço dela, ora mordendo, ora tocando. Junto com o toque, o ar quente da respiração causando arrepios por onde passava.

      Ele não era só lábios, no entanto. Era mãos, pernas e muito tesão. Sabia que ainda não era a hora de perder o controle. Abriu o primeiro botão da blusa. Blusa que ele tinha dado de presente meses antes, na condição de só usar quando ele pedisse. Ao tempo que os beijos desciam o pescoço, as mãos abriam botões. E a blusa já não mais cobria nada. Ela sentiu a brisa fria sobre o corpo, para logo esta ser afastada pela pressão dele se jogando sobre si. Ela sentiu o calor da boca voraz, da barba por fazer sobre seus seios, que já se encontravam nus.

      Aquilo tudo acontecendo e ela não podia ver, somente sentir e imaginar. Por longos minutos ele se esbaldou. Lambeu, mordeu, apertou. E ao poucos a boca foi descendo mais, chegando ao umbigo. Então ela sentiu uma forte pegada em sua cintura, a erguê-la e puxar sua saia. Então ele pode admirar a figura feminina que se apresentava em sua frente. Sentiu cada poro daquela pele, cada curva daquela forma. O pedaço de pano que restava, cobrindo a virilha dela, não tardaria a desaparecer.

      Ele retirou a blusa e encostou seu peito no dela. O calor trocado era fullgás. Queimava, ardia. Ela sentiu o peso sobre si e ainda assim se sentia leve.

      E numa fração de segundos ela sentiu aquele arranhar característico entre as pernas. Mãos a lhe parcorrer, unhas a arranhar. Ela não podia revidar, estava atada. Aquela situação a excitava cada vez mais. De repente, sentiu que estava completamente nua. Sua calcinha foi arrancada por uma boca faminta, enquanto olhos de predador quando avista a caça brilhavam pelo prazer por vir. Então tardou-se a se embrenhar nas entranhas de sua presa, que só reagia aos ataques com gemidos e movimentos curtos. A respiração de ambos já era ofegante.

      Então chegou a hora de se entregar, não podia nem queria mais se conter. Tirou o que sobrava da sua roupa e partiu para cima da sua adorável presa. Ela sentiu aquela invasão carnal e gemeu. Não tinha mais o que fazer, estava entregue. E novamente a sensação de ser invadida. Cada vez mais fundo, mais forte, mais rápido. As mãos que antes só faziam pequenas intervenções passaram ser mais invasivas, quase agressivas. E nesse ritual de devoração da presa o predador também se entrega. O mundo pára, suas defesas vão embora, ele só quer se deliciar. Nesse ritual ambos se esvaem, consumidos até a não terem mais energia, banhados em suor e êxtase.

      Então adormecem, sem saber do mundo, sem querer que o tempo volte a andar..."

16 dezembro 2007

"Um dia o menino acordou. Mais um dia como os outros: o sol brilhando, a janela aberta, os sons do mundo entrando. E ainda assim o dia parecia ser diferente. Se levantou para mais um dia. Andou pela casa como sempre, vendo os mesmos pisos, as mesmas paredes. Comeu a comida de todo dia e ainda assim algo estava diferente.


Ele saiu para mais um dia de sempre. O ônibus era o mesmo, as pessoas também. Até o ar nos ses pulmões era o mesmo. E ele seguia achando que algo mudou.


Passou o dia todo com essa impressão. Não o incomodava, fazia ele ver as coisas com uma cor, uma forma diferente. O céu tinha um outro tom, as vozes também. Ele não pensava nisso, somente sentia.


E sentia que apesar de ver tudo diferente, nada havia de fato mudado. Estava tudo como sempre esteve. E talvez nada mudasse enquanto ele vivesse.


O menino chegou em casa e fez tudo o que sempre fez. Nada de diferente. Tudo igual. E ele foi dormir.


Deitado na cama ele pensou, e pensando chegou a conclusão de que se o mundo ainda é o mesmo, ele, não. Então dormiu como todo noite, achando que amanhã o mundo vai ser igual..."

15 dezembro 2007

Eu, sozinho aqui na solidão de Deus, caminhe aqui ao lado meu, mas não me olhe assim tão cry...

Essa vida de solteiro solitário sozinho é um tédio. Eu cada vez mais tenho certeza que só consigo me sentir bem, inteiro, completo, com alguém do meu lado.


O mais complicado é a falta de perspectivas para resolver isso. Nada de possibilidades ou pretendentes. Um completo marasmo. Não que alguma vez na vida eu tenha sido um galã, um pegador de mulheres, mas nunca tinha tido muito problema para arranjar alguém. E já faz mais de ano que estou nessa vidinha...


Não que eu não tenha conhecido garotas interessantes. Isso aconteceu sim. Até me envolvi com algumas delas. Só que por algum motivo (distância, falta de vontade, etc) o caso não ia para frente. Ô vidinha...


Provavelmente eu vá passar mais um Reveion sem alguém do lado. E vai ser chato.

13 dezembro 2007

Ah, imagina só que loucura é essa mistura.

Está chegando o momento da festa popular mais esperada do Brasil, onde quem gosta cai na gandaia, quem não gosta vai descansar. A folia de Momo é aguardada por muitas pessoas em todos os lugares, a fim de extravasar, curtir. Alguns até dizem que o ano só começa depois do carnaval, o que é uma tremenda bobagem, pois tem gente que rala o ano inteiro independente de festa.


Eu gosto de carnaval, mesmo que com o passar dos anos curta de formas diferentes. Já fui de ficar em casa quando criança, gostei de zoar com amigos (como jogar ovo e farinha em quem passava na rua), já fui pra rua curtir trio e saí em bloco em Salvador (mas prefiro a pipoca mesmo) e ultimamente tenho ido acampar. Mas quero ver se próximo ano eu vou para Recife. Folia diferente, povo diferente. Veremos.


Muitos tem idéia de que carnaval ainda é uma festa pro povo. Infelizmente não mais, já que o carnaval que é divulgado e alentado pelo mundo é algo completamente elitizado. Não vejo como um trabalhador assalariado poderia pagar um bloco em Salvador ou uma fantasia no Rio de Janeiro. Só dando um jeitinho brasileiro mesmo.


Poucos são os carnavais de rua que não se separa as classes sociais, onde todos são iguais e podem interagir de acordo com suas vontades. Baile de carnaval virou cafonice.

12 dezembro 2007

Desculpas esfarrapadas / Sorry...

Desculpem o sumiço esses dias, mas estou fazendo algumas alterações no meu micro de casa, enquanto no trabalho ando tendo muito serviço. Mas em breve eu volto.


Excuse me for my disappearance last days. I'm doing some modifications in my home' computer, while i couldn't update from my work' computer due to over-work. But don't worry: i'll come soon.

10 dezembro 2007

Desapropiação cultural

     O processo de evolução cultural é algo engraçado, às vezes estranho. Quando um grupo de pessoas convive por algum tempo criam um conjunto de ações que são repetidos por todos. Poderíamos chamar isso de cultura social.

     Com o crescimento da população, além da colonização de ambientes diferentes, um conjunto quase infinito de costumes foram criados. As viagens e as colonizações fizeram com que as culturas se misturassem. Tal fato gerou um movimento novo: a apropiação cultural.

     Por vários fatores diferentes, alguns pontos de uma cultura nativa eram sobrepujados por outros vindos de fora. Não vou aqui fazer juízo de valor se um é melhor que outro, não é o meu objetivo. A cultura de uma sociedade é dinâmica, assim como as pessoas que fazem parte dela.

     Só que com a invenção maior (mais muito longe de ser a melhor) do homem, chamada de capitalismo, um novo motivo para imposição surgiu, com muita força: o mercado. Era necessário vender sua cultura para outras sociedades, pois dessa forma ela também compraria os seus produtos. Ou como se explicaria a venda de esquis no Brasil???

     E assim temos mais algumas incoerências. O mito do Papai Noel, por exemplo. Provavelmente criação de algum comerciante esperto, ele leva as pessoas a comprar presentes. Mas por qual motivo, se a principio o Natal é a comemoração do nascimento de Jesus? Só se ele foi um dos 3 reis magos, o que acho difícil.

     Outro detalhe engraçado é que ele veste roupas quentíssimas, para suportar o clima da Lapônia. Como ele sobreviveria aqui??? Mas nem adaptado o mito foi, a roupa continua a mesma. Assim como as renas (será que ele tem licensa do Ibama??).

     Por essas e por outras que Papai Noel caiu fora da minha vida. Assim com o coelhinho da páscoa. Mas o boitatá e o curupira ficam, afinal de contas eles são brasileiros como eu e não desistem nuncam. =D

     Galera, desculpem-me por não ter feito as atualizações em inglês. Por motivo de força maior (festas), quase não fiquei em casa. Mas não se preocupem, mais tarde elas chegam.

06 dezembro 2007

Lá na Casa dos Carneiros...

Esses eu estava comentando com uma amiga minha que estava sentindo falta de um show nos moldes que gosto: diferente e barato. Desde os shows de Vital Farias e da Orquestra Sinfônica Brasileira que não ia para um showzinho. E por coincidência, ontem acabei indo para um.


Estava eu na minha vagabundagem malemolente virtual de sempre, conversando com as amigas no msn, quando uma delas me pergunta se eu ia pro show. Mas que show, que eu não estava sabendo de nada??? Era o show de Elomar no Teatro Atheneu, parte do projeto Pixinguinha. Além do Elomar também se apresentou o grupo Axial.


Elomar, junto com Xangai e Vital Farias, forma um grupo de cantores de cancioneiros, com formação acadêmica e estudo sobre a cultura brasileira. Suas músicas falam da vida das pessoas simples, sua vida e seu trabalho. Da vida das pessoas normais. E eles trabalham se apoio de gravadora ou quer que seja. Além de tudo, são batalhadores.


Falando do show agora. Pra quem, como eu, esperava algo parecido com as 3h de show do dia de Vital Farias, ficou a sensação de que faltou algo. Os dois shows juntos levaram quase 2h. A apresentação de Elomar foi ótima, apesar dele estar visivelmente desconfortável (depois saberíamos que era o ar-condicionado). Conhecia pouco o trabalho dele, mas cantiga de amigo no final valeu por qualquer coisa que não tenha dado certo. Já o Axil tem um tipo de música mais moderno e urbano. As vezes experimental. A vocalista tem uma voz linda, aguda, que na hora em que cantou com Elomar, dono de uma voz grave, fazia um contraponto muito bom.


Só falta o Xangai passar por aqui dia desses. Aí fecha o ciclo da cantoria, porque Geraldo Azevedo vem todo ano aqui.


Final de semana tá chegando... alguns planos, nenhuma certeza. Falta de grana é osso...

05 dezembro 2007

Então...

     Depois de muito matutar como seria este post, resolvi fazer como sempre: escrever o que me vem a cabeça. Afinal aqui é MEU espaço de desabafo. Se ficar me tolhendo aqui, o que será de mim??

     No feriado de 15 de novembro uma grande amiga minha veio para Aracaju, pois iria fazer um concurso no domingo. A gente se conheceu pela net e construímos um ótima amizade desse jeito (eu dou sorte para isso). Pessoalmente só nos encontramos 2 vezes antes desse retorno dela, mas isso não diminui em nada nossa relação.

     Primeiramente ela viria sozinha, o que pra mim seria maravilhoso, pois das poucas vezes que estivemos perto um do outro as conversas foram das melhores possíveis. E já tinha até planejado uns passeios, coisa tranquila. O melhor seria a companhia.

      Mas na véspera da vinda dela (na verdade ela chegou na sexta), ela me liga e diz que o namorado vem também. Não o conhecia, só havíamos trocados poucas palavras pelo msn. E lá se foi o meu planejamento...

     Não que ele fosse um problema. O problema era arranjar lugar para eles dormirem, visto que não queria aceitar a minha hospedagem caseira. Mas isso são outros quinhentos.

     A mudança de planos foi repentina e armengada. Agora eu tinha que dar um jeito na vontade de duas pessoas. E até que foi tranquilo. Fizemos uns programas básicos: cerveja na orla, praia, pizza, etc... No fim deu tudo certo. Até me ajudou a encontrar e falar com um pessoa que a muito não fazia isso. Pena que ficou por isso mesmo.

     No mais tudo transcorreu bem. Só que ficou um sensação de que faltou algo nessa história...

04 dezembro 2007

Quem será 2???

Estou aqui verificando novamente o relatório de visitas do meu site e tenho algumas boas mudanças. =D


Primeiro, o número geral de visitas aumentou. Bastante. Para quem tinha de 8 a 9 visitas diárias e passar para quase 170 é um grande salto. A que (ou a quem) devo isso?? A mim mesmo, por estar postando frequentemente e sobre assuntos variados. Isso traz mais pessoas para cá. Segundo, aos links de referência que ganhei. Um eu sabia, o do blog da Grazi (Conjunto de Palavras). Os outros nem fazia idéia. Muito obrigado. O terceiro foi post traduzido pra inglês. Como assim???


O número de países visitantes aumentou. E o número de visitantes de cada um deles cresceu a partir do dia do post em inglês. Já tenho visitas da Irlanda, EUA, Venezuela, Índia, Bélgica, Japão, França e Portugal. O blog está se tornando internacional. Kkkkkkkk.


E o número de cidades brasileiras também aumentou. Agora são 27. No topo do ranking, mais uma vez, minha bela Aracaju. Depois, por ordem, vem: BH, Goiania (aê Nurya), RJ, SP, Recife, Salvador, Campinas, Fortaleza, Maceió, Natal, Vitória, Brasília, Curitiba, Osasco, São Vicente, Itajuba, Blumenal, Imbituba, Campina Grande, Taubaté, São Caetano do Sul, Ouro Preto, Manaus, João Pessoa e Porto Velho. Caso você tenha se dado ao trabalho de contar, verão que são 26. Deixe eu explicar: 26 visitas não foram atribuídas a nenhuma cidade. Será que foi do além???


Eu ainda espero que algumas pessoas deixe comentários. É tão legal ler sobre o que as pessoas tem achado.


Prometo esse fim de semana traduções dos posts que acho que valem a pena.

Quem foi Papai Noel...

Para quem não sabe, os Correios estão com uma campanha para ajudar crianças pobres: você vai a uma agência, escolhe uma ou mais cartas enviadas pelas crinças, compra os presentes e devolve aos Correios. Eles se encarregam de entregar as crianças. Fácil, não é?


Aqui no trabalho pegamos várias cartas para poder distribuir entre todos, a fim de participarmos. A galera aqui em geral é tranquila para ajudar. Todos os anos damos cestas básicas para o pessoal da limpeza daqui. Não entrando no debate de assistencialismo, acho que é uma ação válida. E gratificante.


Só que um detalhe me chamou a atenção negativamente nas cartas que li. Não foram as redações das mesmas, a princípio quem as escreveu foram crianças em idade de aprendizado básico. O que me deixou triste foram os pedidos.


Na minha época de criança, ainda no século passado, o desejo do meninos eram bolas, biciletas, carros de controle remoto, autorama, videogame; das meninas, bonecas, casinhas, maquiagens. Podia variar um pouco, mas o grosso dos pedidos ao bom velhinho era esse mesmo.


E para meu espanto esse ano o líder na lista de pedidos é material escolar. Isso mesmo, material escolar, aquele conjunto de lapis,caneta, borracha, caderno, estojo e outras coisas miúdas para usar no colégio. Isso quer dizer que as crianças estão mais preocupadas com a educação que com a diversão? Não, de forma alguma.


O que está acontecendo é que os pais estão enviando as cartas e pedem material escolar porque não tem condições de comprar. Essas coisinhas são caras e pesam um absurdo na conta de quem recebe pouco mais de um salário mínimo. Louvável essa preocupação dos pais com a educação, mas onde fica a fantasia das crianças?? Ela faz parte da formação da personalidade e do uso da imaginação. Quem mandou criarem (ou importarem) esse mito? O comércio (sempre ele) agradece. Minha preocupação é estarem tolhendo essa oportunidade das crianças.


Eu separei 10 cartas para presentear, entre pedidos de brinquedos e de material escolar. E as que pediram material escolar eu vou dar um brinquedo também. Só vou esperar sair o meu salário (será que sai??) para poder comprar. Torçam pelas crianças.


E quem quiser participe da campanha também. Mesmo que você não acredite em papai noel.

03 dezembro 2007

Ainda sobre os amigos

Completando o post anterior. E agora com a parte ruim.

Amigos se aproveitam da amizade para fazer coisas que não são legais. Não são pontuais, responsáveis, companheiros. Porque no final a amizade vai falar mais alto.

Também sabem como machucar quando querem, sabem dos nossos pontos fracos, nossas carências. Malvadeza é com eles mesmos. Deixe um amigo com raiva e você vai saber o que estou dizendo.

Eles somem sem dar notícias e quando vamos procurar saber eles figem como se nada tivesse acontecido. E não procure tirar satisfações sobre isso, vai dar com os burros n'água.

Amigos às vezes são ingratos, não sabem dar valor àquilo que se tem por eles. E isso também faz parte da amizade...

02 dezembro 2007

Ah, os amigos...

     Amigos... Amigos são pessoas que, por alguma razão que não entendemos, nos entendem muito bem. Fazem a vida da gente mais colorida, mesmo que em tons pardos ou cinzas. Aparecem e somem na nossa vida sem dar aviso, deixando um rastro de saudade que as vezes perduram por toda a vida.

     São eles quem nos consolam, nos aconselham, nos esculhambam, ainda que nas horas mais inconvenientes. Tem gente que não aceita reclamação de pai e mãe, mas de amigo aceita, escuta e segue. Até porque família não temos a chance de escolher, já os amigos...

     Temos amigos em cada fase da vida, temos amigos que duram a vida toda. Os primeiros são mais intensos; os segundos, vicerais. Tem amigos que não gosta de outro amigo e aí vira fogo cruzado. Malabarismos a parte, sempre damos um jeito de ficar com os dois.

     Há amigos pra todos os gostos: amigos fulltime, amigos pra baladas, amigos pra desabafar, amigos pra viajar, amigos pra transar e por ai vai. Ruim é quando o interesse de ambas as partes não combina. Fica um clima chato, você só quer conversar, a pessoa só quer farra e ninguém chega a um ponto comum. Isso só acontece porque é amigo. Se fosse outra nível de conhecimento qualquer você já tinha dado um pé na bunda.

     Meus amigos só tem um defeito: não estão o tempo todo comigo. Alguns só vejo de ano em ano. Outros, nem isso. Se pudesse botava todo mundo pra morar comigo. E fim de papo.

     Agora, meus amigos, eu já vou.