A vida não é justa. Por vezes, traiçoeira. Nos dá alegrias mil, mas cobra por isso tristezas sem fim. E não se pode culpar a vida, pois ela sempre deu mostras que seria assim.
A morte, essa entidade que não se preocupa com sexo, cor, credo ou classe social, é vista como vilã, carrasca de amores belíssimos, amizades eternas e laços inquebráveis. Aprender a lhe dar com ela é um processo que por muitas vezes não tem resultados práticos.
Hoje tenho uma visão muito pessoal da perda, seja de amigos ou familiares, que me ajuda a superar e seguir em frente. Não vejo porque chorar pela pessoa. Ela provavelmente não compactuaria com esse tipo de atitude, porque quer lhe ver bem, alegre. Então que se faça a sua vontade, como último pedido. Mas o vazio que fica no lugar é quase sempre mais forte e a tristeza toma conta.
No entanto a vida segue em frente e ficar preso ao passado não ajuda, pelo contrário, consome o pouco de lucidez que sobra. Melhor é se encher de boas lembranças, sorrir e seguir continuar a jornada.
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