Daqui onde estou vejo a luz de uma vela. Tênue, tensa, tenebrosa. Sombria como toda luz de vela. Sombras.
Vejo a luz transformar meus medos em imagens, em monstros, espreitando e esperando uma oportunidade de me alcançar. Fecho os olhos para eles sumirem, eles invadem minha cabeça.
E a noite se torna um tormento no vazio do meu quarto. Somente eu e a vela, que vela a minha agonia e não revela o que me atormenta.
Pior do que quando a escuridão toma conta é quando a luz não resolve. E aí não há saída...
Um comentário:
um quase cego né?!
Putzz...
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