18 junho 2008

Os pés descalços pisam a terra molhada
as mãos calejadas colhem o milho do pé
o suor escorre no rosto queimado de sol
as costas carregam a carga pesada.

Ralando, moendo, fervendo, cozinhando
iguarias nordestinas vão tomando forma
pé-de-moleque, arroz doce, pamonha, canjica,
isso é mais uma dica do que vem chegando.

O céu já está lindo, enfeitado
para onde se olhar,encontrará cores
bandeirolas e balões, presos ao barbante
esperam a lua e o céu estrelado.

Já é chegada a hora de comemorar
acende logo essa fogueira e vem dançar
o forró começa e nessa brincadeira
o sanfoneiro toca até o sol raiar.

6 comentários:

Pqna disse...

=P

Grazi disse...

Oi, Thito,
Voltarei na segunda semana de julho; tenha paciência... rsss
Também estou com saudades disso tudo!
Sobre o texto: a melhor festa do ano pra mim é, sem dúvida, a junina! Adoro as músicas, a decoração, as comidas, o tempo...
Beijos.

Grazielles disse...

Em clima junino! KKKK
Não consigo fazer poesia engajada não! só vc mesmo!

Anônimo disse...

ê beleza de festa junina... e você agora virou poeta?
Beijo.

Gabriela disse...

Adoro festa junina e maça do amor. Adorei o blog e o poema, parabens!

;)

Bjo!

Elenita de Castro disse...

Quando te li, lembrei daquela música; "Olha pro céu meu amor, veja como ele está lindo...".

Acho que eu fico meio arraiá no mês de junho. Reformulando. Eu fico arraiá e meio. Ô festinha pra eu amar!