20 novembro 2007

Sou réu confesso.

Confesso que sou culpado da acusação de muitos, mas exigo direito de defesa amplo e democrático. Meu crime não é grave, é passível de fiança e a pena não é grande. Só espero que todos estejam aqui sem pré-conceito sobre a minha pessoa.


Até pouco tempo atrás não tinha ciência do meu erro, achava que era implicância das pessoas a minha volta que não entendiam. Vocês sabem, cada cabeça um mundo. E assim continuava nesse caminho, fazendo o que achava que era certo. Se errei não foi por querer, foi por não ver direito. Me desculpem.


Algumas pessoas foram se chateando, se afastando, como se eu fosse um pária, uma doença. Pelo relatos eu não deixava as pessoas serem elas, sufocava, tolhia. Eu não percebia.


Assim fui levando, me incomodando. E parei pra pensar: será que todos estão errados e só eu estou certo?? Comecei a me tocar nesse momento. E fiz um auto-crítica. Foi doloroso para mim perceber que algo que sempre achei legal e que queria que fizessem comigo era ruim. Mas fazer o quê? A vida é assim.


E depois de me recuperar, vi que esse mundo novo é chato, turvo, sem vida, no entando é o mundo que querem viver. Talvez ache pessoas iguais a mim, talvez viva nesse mundo de uma pessoa só. Só não mais incomodarei alguém, a não ser que solicitado.


Meu erro?? Meu erro foi me importar demais com as pessoas.

Um comentário:

Grazielles disse...

Cada cabeça um mundo, falou e disse. Um mundo que é só nosso e que às vezes a gente não gosta de compartilhar com ninguém. Só que é inevitável! Seres humanos não vivem sós e talz... Aí a gente vive no nosso mundo e visita o mundo dos outros. Gostei do post. E desse erro tb sou culpada (acho que todos somos)


P.S.: É mesmo! Um ano todo doce no mínimo ia dar enjôo