A insegurança.
Essa maldita me persegue, me corrompe, me corrói, não me deixa viver. Não me deixa seguir sem medo de errar, transfoma toda reta em curva, toda mão em punhal. Não me deixar sentir o que quero, quer me fazer o que não sou, sofrendo.
Não existe luz, somente penumbra, para uma alma insegura. A dúvida se engrandece, a certeza se acaba no mais frágil dos momentos. Não há luta, não há sangue. Rendição, nunca a redenção.
Não sabe onde ir, de onde veio, como chegou. Talvez, num relampejo de vida, uma certeza. Mas ainda assim, um talvez.
Não vivo, apenas existo. Até que o tempo tome o que lhe pertence.
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