Na vida afora a gente conhece um monte de peças raras; aquelas pessoas que de alguma forma são marcantes, engraçadas, interessantes.
Fazendo fisioterapia essa semana por causa da torção que ganhei de presente no carnaval, conheci Seu Manoel. Homem idoso, de riso fácil, bem humorado. Quando ele chega muda o clima do lugar. Antes dele entrar são só murmúrios, conversinhas de canto, comentários das fisioterapeutas. Mas é só Seu Manoel chegar...
É uma algazarra. Começa todo mundo a rir das brincadeiras dele que, por sinal, parece conhecer a árvore genealógica de todas as pessoas do recinto. Fala de pai, mãe, tio, cachorro, papagaio, periquito de deus e o mundo. Onde alguém nasceu, o que fez da vida. E ainda comenta as últimas notícias do dia. Estar atualizado é isso aí.
Talvez sem Seu Manoel eu estivesse achando minha fisioterapia um saco, mas todo dia conto as horas pra poder rir mais um pouco desse velho gente boa.
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